Projetos de Extensão em línguas no Brasil: o que mudou a partir do isolamento social?
Resumo
Neste trabalho apresentamos ações extensionistas em línguas estrangeira e portuguesa desenvolvidas em duas instituições Federais do Brasil: Universidade Federal do Paraná, localizada em Curitiba e o Instituto Federal de São Paulo, oriundo de São Carlos, interior do estado. As autoras deste trabalho são professoras de línguas estrangeiras coordenadoras de Projetos de Extensão que em períodos anteriores à pandemia atenderam, além de alunos de uma Escola Estadual, bem como o público externo à universidade, pois, como destaca Gadotti (2017), o projeto de extensão deve prever “a participação social, o controle social, a transparência, inclusão e diversidade.” Nesse sentido, os eventos vinculados aos Projetos de Extensão cumpriram o papel de disseminar conhecimento complementar àquele apresentado nas aulas regulares dos cursos nos quais as professoras lecionam. Com a nova realidade configurada pelo risco de contaminação pelo Coronavírus e a restrição de atividades presenciais, docentes e discentes passaram a ressignificar seus papeis, inclusive no que se refere à Extensão. Assim, esta apresentação terá três momentos: (1) apresentar os projetos coordenados por professoras de línguas da UFPR e IFSP, (2) divulgar os impactos dos eventos mais relevantes vinculados a esses projetos e, finalmente (3) apresentar a recepção das atividades extensionistas em períodos anteriores à pandemia e, posteriormente, em período de isolamento social. Nesse contexto, faremos um panorama das ações realizadas e uma reflexão de seus resultados, para, dessa maneira, pensarmos na melhor forma de otimizar a extensão realizada de maneira remota.
» Juliana Passos
» Lidia Foti
» Iara Bruz
» Viviane Garcia de Stefani
» Valeria Quiroga
PROJETOS DE EXTENSÃO EM LÍNGUAS NO BRASIL: O QUE MUDOU A PARTIR DO ISOLAMENTO SOCIAL?