• Não basta à escola apresentar diferentes discursos e possibilitar o contato com diversas manifestações artísticas para que os estudantes desenvolvam seu letramento crítico e literário. O papel da leitura literária no espaço escolar precisa superar a fruição estética e o entretenimento, buscando explorar diferentes tipos de textos, ultrapassar barreiras de leitura e ir além do senso comum. Assim, a constante formação de professores de Língua Portuguesa da Educação Básica no que diz respeito às múltiplas abordagens do texto literário é fundamental para que estes profissionais possam pautar sua atuação por estratégias eficazes no processo de ensino-aprendizagem. O objetivo deste relato de experiência é apresentar a ação de extensão “O espaço da literatura na sala de aula”, ocorrida no segundo semestre de 2020 no âmbito do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Campus Bento Gonçalves. Ao discutir a multiplicidade de abordagens do estudo do texto literário em sala de aula na rede básica, esta ação fomentou um rico debate entre participantes de todo o Brasil. Foi possível perceber que existe uma carência em discussões desta área, e que futuras ações semelhantes seriam extremamente favoráveis tanto para os docentes quanto para os graduandos (e futuros docentes) da aŕea de Letras.
    » Amália Cardona Leites
    FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O TRABALHO COM O TEXTO LITERÁRIO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
  • A continuación, se comparten experiencias del Proyecto de Extensión Encuentros situados entre Filosofía y Literatura con niños y jóvenes que se desarrollaba desde julio de 2019 hasta julio de 2021, sin embargo por la pandemia se extendió hasta julio de 2022, entre docentes y alumnos de Filosofía, Letras, Historia, Teatro, Ciencias de la Educación, personal no docente de la FFHA, subsidiado por CONEX, de la UNSJ; y niños, jóvenes y jóvenes adultos que concurren a instituciones primarias y secundarias de gestión pública y privada, de zonas urbana, urbano-marginal y rural como así también en la Municipalidad de 9 de Julio, en la Biblioteca San Martín, en el Archivo General de la Provincia y en la Casa Museo Sarmiento en San Juan, Argentina. Para configurar los Encuentros Situados se trabajó con categorías provenientes de las disciplinas que participan en el despliegue de la propuesta. Desde la Filosofía, se anclaron jornadas de trabajo a través de cinco instancias en las que el pensamiento se mueve para producir el acontecimiento: acto de pensar. A ese movimiento se lo puso en diálogo con los mundos posibles de la literatura para diseñar talleres con intervenciones de la Historia, del Teatro y de las Ciencias de la Educación mediante la organización de equipos inter y trans disciplinares que llevaron la propuesta a cinco escuelas durante fines de 2019 y principios del 2020, sin embargo la pandemia mudo la experiencia a la virtualidad y, a través de la Facebook, se creó Feldesmedefeer con la cual continuamos experimentando. Abaixo, as experiências são partilhadas a partir do Projeto de Extensão Encontros localizados entre Filosofia e Literatura com crianças e jovens que decorreram de julho de 2019 a julho de 2021, no entanto, devido à pandemia foi prorrogado até julho de 2022, entre professores e alunos de Filosofia, Letras, História, Teatro, Ciências da Educação, pessoal não docente da FFHA, subsidiado pela CONEX, do UNSJ; crianças, jovens e jovens adultos que frequentam instituições primárias e secundárias de gestão pública e privada, nas áreas urbanas, urbanas-marginais e rurais, bem como no Município de 9 de Julio, na Biblioteca de San Martín, no Arquivo Geral da Província e no Museu da Casa Sarmiento em San Juan, Argentina. Para configurar as Reuniões Situadas, trabalhámos com categorias das disciplinas que participam na implementação da proposta. Da Filosofia, os dias de trabalho foram ancorados através de cinco casos em que o pensamento se move para produzir o evento: ato de pensamento. Este movimento foi posto em diálogo com os possíveis mundos da literatura para desenhar workshops com intervenções de História, Teatro e Ciências da Educação através da organização de equipas interdisciplinares e transdisciplinares que levaram a proposta a cinco escolas no final de 2019 e início de 2020, no entanto, a pandemia mudou a experiência para a virtualidade e, através do Facebook, criámos o Feldesmedefeer com o qual continuamos a experimentar.
    » Osvaldo Ceferino Nuñez
    » Mauro Doña López
    » Tamara Chávez
    » Ariel Pizarro
    » Marina Perez
    COMUNIDADES DE INDAGACIÓN: ENCUENTROS SITUADOS ENTRE FILOSOFÍA Y LITERATURA CON NIÑOS Y JÓVENES
  • O presente artigo tem como objetivo apresentar uma experiência de trabalho dos conteúdos de Artes Visuais para crianças da rede pública, inserido nas atividades da extensão Pluralidade Tangível: Arte e Educação em seus possíveis diálogos. O projeto busca trabalhar os conteúdos de artes visuais agregando às demais disciplinas do ensino básico. Em virtude de um momento pandêmico a ideia de reconexão com os alunos surgiu com a criação de uma série de vídeos sobre Artes Visuais. Buscaremos aqui fazer um relato das experiências das atividades durante o período de 2020, mais especificadamente das edições dos vídeos. Procuramos lançar luz a possibilidades múltiplas de criação de material didático, pensar dialógicamente o processo de ensino-aprendizagem com os conteúdos de Artes, bem como evidenciar a necessidade de conexão entre os diversos saberes na infância
    » Vitória Pereira De Oliveira
    » Vitória Luiza Carneiro De Souza
    » Agatha Maria Nobre Da Costa
    » Flávia Ferreira Adriano
    » Doralice Duque Sobral Filha
    PLURALIDADE TANGÍVEL. VÍDEOS DE ARTES COMO FORMA DE RECONEXÃO COM OS ALUNOS
  • Este artigo tem como objetivo apresentar, de maneira sucinta, as ações promovidas pelo subprojeto Afro e Indígena do Programa Institucional de Bolsa de Incentivo à Docência - PIBID da Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP, ocorrido no período entre outubro de 2018 a janeiro de 2020, nas escolas dos municípios de Mariana e Ouro Preto-MG. Estas ações foram planejadas tendo como base as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que tratam da obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e Indígena nas instituições de Educação Básica. A partir da leitura sistematizada e crítica da literatura e da produção acadêmica acerca do tema, o subprojeto visou ofertar aos alunos/alunas uma discussão crítica e criteriosa sobre o problema do preconceito enraizado na realidade, com o objetivo de promover a conscientização para o combate à discriminação racial reproduzidas dentro e fora da escola. Do ponto de vista didático e metodológico a proposta esteve ancorada em promover ações de formação sobre as relações étnico-raciais por meio de: 1) organização e levantamento do referencial bibliográfico sobre a temática como livros, artigos científicos; 2) organização de grupos de estudo; 3) palestras e mesas redondas para pensar a prática pedagógica; 4) oficinas; 5) rodas de conversas; e 6) jogos e aulas expositivas. Pôde-se observar, pelas ações promovidas, que o PIBID Afro e Indígena contribuiu para a formação de todos os agentes envolvidos, desde os professores/as da UFOP e das Escolas acolhedoras do subprojeto, alunos/as do ensino superior e da educação básica.
    » Marcelo Donizete da Silva
    » Luiz Paulo de Souza Basilio
    » Carla Roberta Alencar Cruz
    CONTRUÇÕES PARA UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA A PARTIR DO PIBID AFRO E INDÍGENA EM UMA ESCOLA NO MUNICÍPIO DE MARIANA-MG
  • Apresentamos nesse artigo uma reflexão sobre a relevância das ações extensionistas de natureza artística destacando o evento intitulado “Música Feliz” realizado há vinte e seis anos na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Objetivamos destacar e comentar as qualidades e benefícios das experiências artísticas que preferencialmente devem ser incluídos nos currículos escolares a partir da infância. As artes podem ser consideradas um recurso refinado social de emoção e articulação entre os seres humanos. As atividades de Extensão Universitária constituem contributos fundamentais para a formação discente e da comunidade. O ofício das artes possibilita a aquisição de melhorias ao ser humano desenvolvendo diferentes habilidades. Aguça a sensibilidade assim como a inteligência emocional além de aprimorar a concentração , otimizar o raciocínio, a memorização e a percepção. Dessa forma podemos afirmar que aspiramos colaborar para o desenvolvimento da sociedade, praticar uma retribuição da universidade para com a sociedade do investimos nela.
    » Maria Beatriz Conceição
    AS ARTES NA AÇÃO EXTENSIONISTA: MÚSICA, APRENDIZAGEM, SOCIEDADE
  • O projeto de extensão Raízes e Frutos, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), realiza, desde 2007, atividades em parceria com as comunidades tradicionais Caiçaras da Península da Juatinga, Paraty, RJ. Os objetivos do projeto envolvem, em linhas gerais, a formação de uma aliança e a troca de saberes através do empoderamento dos comunitários pela salvaguarda da cultura imaterial caiçara frente aos diversos processos que resultam na expulsão dessas comunidades ancestrais de seus territórios. Nesse sentido, o presente artigo busca revisitar e relatar as ações do Raízes e Frutos dentro de uma de suas frentes de atuação: o apoio à educação diferenciada nas comunidades caiçaras. Pois, a demanda pelo acesso e pela qualidade da educação são apontados como um fator de repulsão territorial, obrigando comunitários e suas famílias a migrarem para o meio urbano, implicando diretamente no apagamento da cultura Caiçara pelo modo de vida capitalista.
    » Luna Tapajós Santos Moreira
    » Luiz Gabriel Dias Gonçalves
    » Eduardo Soutello Saavedra
    » Isabelle Cristina da Silva de Paula
    A RESISTÊNCIA E A LUTA DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS CAIÇARAS PELA EDUCAÇÃO DIFERENCIADA NA PENÍNSULA DA JUATINGA, PARATY, RIO DE JANEIRO
  • La presente propuesta tiene como propósito mostrar y compartir un proyecto de extensión universitaria a implementar durante el presente ciclo lectivo. A partir del trabajo de investigación (Convocatoria CICITCA 2019) denominado “Inclusión educativa en el Departamento de Música de la FFHA - UNSJ: Prácticas institucionales y pedagógicas en la carrera: Intérprete musical del Nivel Pre-Universitario. Un estudio de casos” dirigido por la Mg. Stella Mas y codirigido por la Esp. María Teresa Blanquer, es que surge la idea de realizar una actividad de extensión para la comunidad educativa, abierta a la sociedad en su conjunto, tomando de disparador las experiencias de inclusión desarrolladas hasta la fecha. Nos parece pertinente tratar esta problemática que genera tantas controversias, ya que consideramos que la educación inclusiva asoma como la opción más auténtica para minimizar barreras y reducir la exclusión del sistema educativo. Es importante destacar que desde sus orígenes el Departamento de Música de la Facultad de Filosofía, Humanidades y Artes (FFHA) dependiente de la Universidad Nacional de San Juan (UNSJ), cuenta con dos niveles de formación en el campo de la música, uno inicial denominado Pre-universitario y otro de grado que ofrece varias carreras Universitarias. Se pone en valor las articulaciones entre las funciones de docencia, investigación, creación, y extensión que se propician y gestan múltiples proyectos desde la institución a la que pertenecemos atendiendo a la normativa vigente.
    » Gerardo Ariel Andino
    » María Teresa Blanquer
    » Stella Maris Mas
    EDUCACIÓN MUSICAL E INCLUSIÓN. JORNADAS PARA LA CONCIENTIZACIÓN EN EL ÁMBITO DE LA UNIVERSIDAD NACIONAL DE SAN JUAN
  • O artigo tem como objetivo fazer um questionamento de determinados paradigmas vigentes no ensino jurídico, destacando a importância da atividade de extensão e da educação jurídica popular para a formação dos(as) estudantes do curso de Direito. O trabalho utiliza como base teórica a pedagogia crítica e feminista e, além da revisão bibliográfica, apresenta, de forma exemplificativa, dois projetos de extensão universitária desenvolvidos no âmbito do curso de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF).
    » Larissa Batista Franco
    » Fernanda Andrade Almeida
    A EDUCAÇÃO JURÍDICA POPULAR NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: A PROPOSTA DE UMA PEDAGOGIA LIBERTADORA
  • O texto apresenta o projeto de extensão GEPHEA – Conexões de Saberes e suas estratégias de adaptação ao iniciar as atividades no período da Pandemia. O referido projeto de extensão está vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas de História, Educação e Arte da Universidade Federal do Tocantins, no Câmpus de Tocantinópolis. Busca-se democratizar o conhecimento cientifico e valorizar os saberes populares, evidenciando aspectos culturais, promovendo intercâmbios nas áreas e realizar produções sobre a perspectiva libertadora da educação para além da universidade. A ação extensionista está embasada em processos que busquem conectar distintos saberes acadêmicos e escolares com saberes populares, amparados nas Pedagogias Libertadoras. Diante disso, frente aos desafios de iniciar um projeto de extensão durante a Pandemia do COVID-19, foram necessárias adaptações nos procedimentos do trabalho. Assim, questiona-se: no contexto atual que instiga a reformulação da prática extensionista, como conectar diferentes leituras de mundo, saberes e conhecimentos que dialoguem com uma perspectiva colaborativa no horizonte de uma prática educativa libertadora? A metodologia deste estudo, tem como base as 5 etapas para a sistematização das experiências (Holliday, 2006). Como resultado parcial, sugere-se que as Oficinas de Leitura compartilhada podem potencializar a colaboração entre Universidade e Sociedade, instigando a disseminação de práticas libertadoras e seus próprios fundamentos à comunidade e incentivar modos de elaboração do conhecimento no espaço acadêmico que reconheçam as várias formas de saber.
    » Roberta Avila Pereira
    » Narla Liandra Pastora Vieira
    » Lisiane Costa Claro
    » Gracilene dos Santos
    » Cássia Ferreira Miranda
    AS PEDAGOGIAS LIBERTADORAS E A PALAVRA COMO PRONÚNCIA DO MUNDO: EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA COM MOSAICOS TEXTUAIS E LEITURAS COMPARTILHADAS
  • Este trabajo presenta los avances del Proyecto de Extensión “Diseño y espacio educativo”, aprobado en el año 2018 en el marco de la 11° Convocatoria de la Secretaría de Extensión Universitaria de la Universidad Nacional de Rosario. Parte desde el reconocimiento del espacio educativo como instrumento pedagógico y de su intervención a través del diseño como recurso material y simbólico privilegiado en la educación de niños y niñas. Propone reflexionar sobre dos intervenciones puntuales en la ciudad de Rosario -la Biblioteca Popular “Juan B. Alberdi” y el Jardín de Infantes Nº 46 “Dr. Albert Schweitzer”- en las cuales la Universidad a través de la práctica extensionista se permite amalgamar la actividad académica, profesional y comunitaria Se presentan aquí las condiciones de partida, las tensiones, incumbencias y resignificaciones que se plantean en las interacciones producidas entre la Universidad, las organizaciones sociales y civiles y los destinatarios concretos. También, las actividades llevadas a cabo, sus objetivos y alcances y, a partir de allí el valor de la investigación etnográfica a la hora de describir e interpretar comportamientos culturales situados, superando la visión estática y ahistórica de las condiciones materiales de las prácticas culturales, bajo las cuales se producen y reproducen modelos estancos de espacios educativos. Finalmente, se reflexiona sobre cómo se atienden y canalizan desde el diseño arquitectónico los procesos de adhesiones, apropiaciones, recreaciones y/o resistencias intrínsecos a las singularidades disciplinares, sociales y territoriales.
    » Florencia Fernández Méndez
    » Daniela Cattaneo
    EL DISEÑO ARQUITECTÓNICO COMO INSTRUMENTO DE LA EXTENSIÓN EN ESPACIOS EDUCATIVOS. REFLEXIONES A PARTIR DE DOS EXPERIENCIAS EN LA CIUDAD DE ROSARIO
  • Esta presentación propone abordar algunas definiciones de lo comunitario en el contexto de las prácticas sociales. En especial plantea las posibilidades de la cerámica (en tanto material, técnica y disciplina) para afrontar esa dimensión tanto de la praxis humana, de las contingencias políticas que entraña esa lógica como de su potencialidad para mejorar aspectos vinculares de nuestra vida tanto en lo individual como en lo colectivo. En una primera parte se cita el caso que da origen a la presentación y luego se exponen conceptos claves acerca de la manera en que lo comunitario es moldeado por la disciplina.
    » Maria Forcada
    LA CERÁMICA EN LAS PRÁCTICAS SOCIALES. RAYITO DE LUZ: UNA EXPERIENCIA DE APLICACIÓN DE LAS PEDAGOGÍAS CON ENFOQUE CRÍTICO
  • O presente artigo relata o trabalho do Coletivo de Educação do Núcleo Agrário Terra e Raiz (NATRA), grupo de extensão universitária popular e comunicativa, da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais de Franca, no interior do estado de São Paulo, Brasil. As ações do Coletivo são voltadas para a Escola Leonor Mendes de Barros, localizada no Assentamento 17 de Abril no município de Restinga, próximo à Franca. O NATRA é um grupo interdisciplinar que atua há 24 anos no apoio à luta pela terra e aos movimentos sociais rurais. Este trabalho na escola, em tempos de normalidade sanitária, é desenvolvido por meio de oficinas presenciais no período da tarde, por ser uma escola de turno integral; durante a pandemia foi adaptado para a confecção de materiais educativos que são impressos e entregues mensalmente e, programas da rádio camponesa (transmitidos via whatsapp) que estabelece a comunicação direta com as crianças. O grupo, o corpo docente e as gestoras da escola estão construindo um processo de transição curricular de maneira a fazer valer o direito das crianças que estudam e vivem no assentamento, conforme preveem as leis brasileiras: o direito de aprender a partir de seu universo cultural e de vida, ou seja, naquele território em específico, ter acesso à educação do campo. A proposta é fortalecer a identidade campesina dos educandos que vivem no assentamento, pois este território foi conquistado a partir da luta e resistência camponesa na efetivação da reforma agrária. Resumen El artículo presenta el trabajo del Colectivo de Educación del Núcleo Agrario Tierra e Raíz (NATRA), grupo de extensión universitaria popular y comunicativa, de la Facultad de Ciencias Humanas y Sociales de Franca, ubicada en el interior del estado de São Paulo, Brasil. Las acciones del Colectivo están dirigidas a la Escuela Leonor Mendes de Barros, ubicada en el Asentamiento 17 de Abril en el municipio de Restinga, cercano a Franca. El NATRA es un grupo interdisciplinario que trabaja desde hace 24 años en apoyo a la lucha por la tierra y a los movimientos sociales del campo. Este trabajo en la escuela, en tiempos de normalidad en la salud, se desarrolla a través de talleres presenciales; durante la pandemia fue adaptado para la producción de materiales educativos que se imprimen y entregan todos los meses, y programas de radio campesina (transmitidos vía WhatsApp) que establecen comunicación directa con los niños. El grupo, el profesorado y las administradoras de la escuela están construyendo un proceso de transición curricular para hacer cumplir los derechos de los niños que estudian y viven en el asentamiento, como lo establece la ley brasileña: el derecho a aprender a través de su universo cultural y de la vida, es decir, en ese territorio específico, tener acceso a la educación del campo. La propuesta es fortalecer la identidad campesina de los estudiantes que viven en el asentamiento, pues este territorio fue conquistado a partir de la lucha y resistencia campesina para llevar a cabo la reforma agraria.
    » Eulália da Costa Guarinello
    » Gustavo Candido Souza de Oliveira
    » Victória de Menezes Cassiano
    » Yanka Maria Lima Godinho
    » Raquel Santos Sant Ana
    A LUTA PELA EDUCAÇÃO DO CAMPO: UMA EXPERIÊNCIA DESENVOLVIDA PELO NÚCLEO AGRÁRIO TERRA E RAIZ