• ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO E INOVAÇÃO DA LIGA DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA DURANTE A PANDEMIA
    Autor/es:
    » Marcele Zveiter
    » Jade do Nascimento Pecene
    » Maria Eduarda Coelho Claudino
    » Larissa Cortes de Oliveira
    » Laura Greco Gioia
    Descripción: E-mail para contato: lauraggioia@gmail.com (+55 21 99250-74), larisacorrtes@gmail.com (+55 21 98541-9347) eduardacoelho.enf@gmail.com (+55 21 99087-1513), jademachado2000@gmail.com (+55 21 99928-8787), marcelezveiter@hotmail.com (+55 21 98052-8485), lienfo.uerj@gmail.com Instagram do projeto: @LienfoUerj A Liga de Enfermagem Obstétrica (LiEnfO) é um projeto de extensão vinculado à Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF UERJ), localizada na cidade do Rio de Janeiro - Brasil. A Liga foi criada em 2019 pela ação de estudantes que buscaram a parceria de alguns professores do Departamento de Enfermagem Materno Infantil (DEMI) da referida instituição. Aceitando o convite, a Professora Doutora Maysa Luduvice Gomes, o Professor Doutor Ricardo José Oliveira Mouta e a Professora Mestre Edymara Medina Tatagiba passaram a atuar como professores orientadores da Liga, enquanto a Professora Doutora Marcele Zveiter assumiu a coordenação deste projeto de extensão. A equipe extensionista da LiEnfO é composta de docentes, estudantes da graduação e enfermeiras egressas da graduação da Faculdade de Enfermagem que participaram da gestão da Liga enquanto eram estudantes. Desde o início de 2021 o grupo está assim constituído: Cintya dos Santos Franco (presidente); Fernanda Galvão Gonçalves Moreira al Khouri (vice-presidente); Larissa Cortes de Oliveira e Giullia Taldo Rodrigues (gestora administrativa); Karine Martins Sant’anna da Silva, Maria Eduarda Coelho Claudino e Paula Ingridy Gomes Neves (gestoras acadêmicas); Janaina Garrido Angeli e Laura Greco Gioia (gestoras científicas); Jade do Nascimento Pecene (gestora de comunicação) e Fernanda Costa Guedes (gestora financeira), Enfermeira Priscila Paiva de Mendonça e Enfermeira Quézia da Silva Santos (conselheiras). Esta equipe trabalha em conjunto construindo estratégias para diversificar o ensino, a pesquisa e extensão no desenvolvimento acadêmico dos estudantes de enfermagem no campo da enfermagem obstétrica e suas áreas de atuação através da organização e colaboração com atividades de caráter político, cultural, científico e social que visem o aprimoramento da formação universitária. Desde o seu projeto inicial, a LiEnfO buscou elaborar atividades fundamentadas na interface entre diferentes áreas do saber, como Ciências Sociais, Ciências Humanas, Letras e Arte, para compreender e comunicar, de forma abrangente, a questão do cuidado de enfermagem à mulher e o Sistema Único de Saúde (SUS). Os encontros presenciais tiveram fundamentação científica, mas não se limitaram à transferência de conteúdo. A execução destas atividades buscou ir além, explorou os cinco sentidos, e se desenvolveu em ambientes acolhedores, com debates e compartilhamento de experiências. Desde 16 de março de 2020 até o presente momento, não tem sido possível realizar as atividades presenciais em decorrência da pandemia de Covid-19. Com isso, a LiEnfO se mobilizou para enfrentar o grande desafio de criar estratégias inovadoras para realizar as suas atividades na internet. Este pôster tem como objetivo expor as estratégias que proporcionaram adaptação e inovação da LiEnfO durante a pandemia de Covid-19. A primeira estratégia foi intensificar o uso da conta da LiEnfO na rede social InstagramⓇ, atualmente com 1.167 seguidores. Nesta conta se produziu o Ciclo de Debates LiEnfO Convida Enfermeiras Obstétricas, uma série de entrevistas transmitidas ao vivo na rede social e armazenadas na plataforma Instagram TV (IGTV) cujos temas foram: fisiologia do parto; Casa de Parto David Capistrano Filho, do município do Rio de Janeiro; parto domiciliar planejado; história da fundação da Associação Brasileira de Enfermagem Obstétrica (ABENFO) a partir do sindicato das parteiras; parto da alma do corpo; pré-natal das mulheres cuidadas pela enfermagem obstétrica. Esta conta do InstagramⓇ também comportou um espaço nos stories, durante a 82º Semana Brasileira de Enfermagem, para compartilhamento de relatos sobre como foi exercer a enfermagem obstétrica durante a pandemia de Covid-19. Outra estratégia foi a inauguração de um canal na plataforma YouTubeⓇ com o objetivo de construir um repositório audiovisual das produções do projeto, contabilizando 216 inscritos e 1.391 visualizações. Foram produzidos e publicados os vídeos: “Experiência de mulheres acompanhadas por enfermeiras obstétricas: união em tempos de COVID-19”; “Obrigada por não desistirem de mim – Narrativa de parto no contexto da COVID-19”; “Vidas e escolhas – a formação das enfermeiras obstétricas”. Este canal também funcionou como veículo da transmissão ao vivo dos seguintes eventos organizados pela LiEnfO: “A humanização da assistência às famílias que perderam os seus bebês e a sua relação com a espiritualidade laica”; “Segurança da paciente: uma abordagem acerca da mulher no trabalho de parto” e “Amor, sexo e parto”. Para o desenvolvimento das suas atividades extensionistas, contou-se com o apoio da ABENFO seção Rio de Janeiro e dos seguintes projetos de extensão da ENF UERJ: Abebê - Cuidando e Promovendo a Saúde das Mulheres de Axé; A Enfermagem Obstétrica da UERJ no Atendimento Pré-natal: Consultas; Projeto de Extensão Educação Permanente na Área de Enfermagem Obstétrica para o SUS e Práticas Educativas e Formação Profissional em Enfermagem: Articulação Ensino-serviço. As atividades desenvolvidas ao longo do ano de 2020 e no primeiro semestre de 2021 permitiram o compartilhamento de experiências, conhecimentos e sentimentos entre profissionais, docentes, discentes e mulheres no ciclo gravídico-puerperal, sobre a atuação da enfermagem obstétrica e o impacto da pandemia de Covid-19. Se por um lado foi necessário o afastamento físico, por outro abriram-se possibilidades de trocas entre palestrantes e audiência de diferentes localidades do Brasil. O que se observa agora, em junho de 2021, é que a LiEnfO conseguiu se adaptar ao afastamento físico, substituindo as atividades extensionistas presenciais, e majoritariamente sensoriais, por atividades através da Internet. É importante destacar também o esforço coletivo da equipe extensionista para executar o planejamento de cada semestre. Por fim, considera-se que as atividades que ocorreram nos ambientes virtuais se mantiveram fundamentadas na interface entre as Ciências Sociais, as Ciências Humanas, as Letras e a Arte. A comunicação sobre as questões acerca do cuidado de enfermagem à mulher e o SUS foi muito abrangente e o ambiente virtual funcionou como um espaço de acolhimento e compartilhamento de experiências.
  • PRIMEIROS SOCORROS PARA ADULTOS E CRIANÇAS DA COMUNIDADE: EXPERIÊNCIA DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO SUL DO BRASIL
    Autor/es:
    » Maristela Losekann
    » Dinorá Cenci
    » Michelle Dornelles Santarém
    » Fernanda Santos
    » Renata Brasil
    » Raul Henrique Brondani
    » Gilnei Luis da Silva
    » Arianne dos Santos Gomes
    » Marina Mesquita
    » Margarita Ana Rubin Unicovsky
    » Fernando Riegel
    Descripción: Primeiros socorros para adultos e crianças da comunidade: um relato de experiência de uma Universidade pública do sul do Brasil. Pesquisador responsável pelo projeto: Prof. Dr. Fernando Riegel. E-mail:fernandoriegel85@gmail.com. Telefone: 55(51)996682025. Divulgação em redes sociais: https://www.ufrgs.br/levi/curso-primeiros-socorros-para-adultos-e-criancas-da-comunidade/?mode=grid#page-content. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica (DEMC). Equipe de Extensão: Fernando Riegel; Margarita Ana Rubin Unicovsky; Marina Mesquita, Arianne Gomes dos Santos; Raul Henrique Brondani; Dinorá Cenci; Maristela Losekann; Gilnei Luiz Silva; Renata Brasil; Fernanda Santos; Michelle Dornelles Santarém; O trauma é considerado uma das preocupações sociais deste século, sendo a causa predominante em perda produtiva dos anos de vida. O homem ao evoluir e melhorar suas condições de vida ficou mais exposto a acidentes. As vítimas de trauma muitas vezes requerem a execução de procedimentos terapêuticos essenciais para a manutenção da vida. Não havendo tempo a perder e sendo de extrema importância que as decisões sejam tomadas com rapidez, à medida que vão sendo identificadas as condições que implicam em risco iminente de vida. Os procedimentos devem ser executados com presteza. Nestas circunstâncias, se houver um raciocínio rápido e com conhecimento, o primeiro atendimento prestado à vítima ganha em eficiência e qualidade. O curso busca orientar a comunidade leiga acerca do atendimento de primeiros socorros em agravos à saúde no cotidiano de vida das pessoas. Objetivo Geral: Orientar a comunidade leiga e acadêmica para prestar atendimento inicial em situações de urgência e emergência. Objetivos específicos: Conhecer as competências e habilidades necessárias para identificar as condutas iniciais de atendimento ao adulto e a criança em situações de urgência e emergência até que ocorra o atendimento especializado pelo Serviço de atendimento móvel de urgência ou em serviços de saúde. Organizações envolvidas: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Municipal e Estadual. Público alvo: Comunidade leiga, alunos de graduação, técnicos-administrativos da UFRGS e público em geral. Relevância: Frente à necessidade de atender as inúmeras demandas do sistema de saúde no que se refere a atendimentos que poderiam ser realizados em unidades de saúde sem a devida necessidade de deslocamento do serviço móvel de urgência (SAMU) ou transferência para serviços de emergência e pronto-socorro, destaca-se a relevância do projeto de extensão “Primeiros socorros em adulto e pediátrico para a Comunidade”, objetivando a orientação precisa da comunidade. Existe uma carência de conhecimento e visão necessária à abordagem de agravos decorrentes do trauma e outras causas externas. A prevenção, a estruturação dos serviços, a assistência e a reabilitação de qualidade podem evitar óbitos, sequelas, gastos financeiros e minimizar o sofrimento da população leiga para o atendimento inicial do adulto e da criança em situações de urgência e emergência, reduzindo assim os danos e sequelas irreversíveis de um atendimento inicial inadequado. Resultados: pontos fortes: o curso foi constituído de 13 módulos que possuem o propósito comum de desenvolvimento de competências e habilidades para realização do atendimento inicial às vítimas de acidentes domésticos e situações de urgência e emergência. Destina-se a atender as necessidades de orientação da população leiga para a implementação de condutas iniciais em situações que exijam atendimento rápido antes da realização de um atendimento especializado às vítimas de acidentes domésticos e situações de intercorrências clínicas em domicílio e em via pública. Incluirá módulos de aulas que versarão sobre temáticas, tais como: a) Intoxicações exógenas b) Suporte Básico de vida em PCR c) Identificação de sinais e sintomas de AVE d) Convulsões e) Quedas no domicílio f) Hemorragias g) Crises de hipoglicemia h) Crises hipertensivas i) síncopes e Dor precordial j) Queimaduras l) Engasgos e ingestão de corpos estranhos m) Acidentes com animais peçonhentos n) Quando e como chamar atendimento de emergência (SAMU)? o) Abordagem do trauma em via pública: o que fazer? O curso de extensão será oferecido na modalidade virtual (ERE) com encontros semanais de 3 horas/aula. Pontos fracos: limitação de 100 inscrições na primeira edição e a realização de modo online, o que limitou e impediu a realização de atividades práticas Conclusões: os participantes do projeto de extensão mencionaram a importância do projeto e das temáticas abordadas no sentido de orientar a população leiga e estudantes de diferentes áreas do conhecimento acerca do atendimento inicial adequado em situações de urgência e emergência. Foi solicitado novas edições do projeto semestralmente, a fim de possibilitar a participação de toda a comunidade acadêmica e população leiga em geral. Foi mencionada a importância do projeto como utilidade pública na educação para a saúde da população. Projeções: implementar outro tipo de Plataforma para realização dos encontros com aumento do número de vagas para participantes de outras regiões do estado do Rio Grande do Sul.
  • EDUCAÇÃO EM SAÚDE LÚDICA NA PANDEMIA PARA CRIANÇAS
    Autor/es:
    » Déborah Nayanne Bezerra Muniz
    » Júlia de França Santos
    » Isabelle de Oliveira Rodrigues
    » Alexandre Barbosa Beltrão
    » Shalom Pôrto de Oliveira Assis
    Descripción: Responsável pelo projeto ou atividade: Shalom Pôrto de Oliveira Assis (professora coordenadora do projeto de extensão) Para contato: shalom.porto@unicap.br ; (+55 81) 999891412 Se o projeto teve redes sociais, mencione-as: @ludeduc (Instagram); LudEduc (Facebook) Universidade e Unidade Acadêmica ou Departamento: Universidade Católica de Pernambuco, Escola da Saúde e Ciências da Vida, Departamento de Medicina Resto da Equipe de Extensão com qualificação: Alexandre Barbosa Beltrão (professor colaborador do projeto), Déborah Nayanne Bezerra Muniz (discente do curso de Medicina), Isabelle de Oliveira Rodrigues (discente do curso de Medicina), Júlia de França Santos (discente do curso de Medicina). Título do Projeto de Extensão: LudEduc em Saúde Título da Atividade Proposta: Educação em Saúde Lúdica na Pandemia para Crianças Objetivo/Meta: Promover a educação em saúde para o público infantil, com utilização de didática apropriada para o desenvolvimento de vídeos curtos como facilitadores do aprendizado, através de via virtual, durante o período da pandemia 2020/2021.1. Atividades desenvolvidas: Com o avanço da pandemia e a interrupção das atividades presenciais em instituições de ensino infantis, o aprendizado desse grupo precisou ser reformulado e tornou-se necessário o desenvolvimento de estratégias de ensino remotas. Desse modo, o projeto de extensão do LudEduc em Saúde elaborou vídeos curtos com temáticas vigentes para o público alvo (crianças com faixa etária dos 4-8 anos), visando a difusão dos mesmos pela via online, de maneira que facilitou o acesso de crianças, responsáveis e professores ao conteúdo criado. Quanto aos vídeos, foram produzidos quatro ao longo do ano de 2020 e no primeiro semestre de 2021, com as temáticas sobre a pediculose, parasitoses, uso correto da máscara e alimentação saudável. Com relação ao vídeo de pediculose, esse assunto foi escolhido pelo grupo devido à incidência da patologia no público infantil. O tema foi abordado através da contação de uma história em formato de literatura de cordel em que relata o encontro de duas crianças na escola, onde a personagem ao pegar um chapéu emprestado acaba contraindo piolho. O enredo desse contexto principal, mostra a sintomatologia da pediculose e a ação de uma mãe frente ao combate a esse parasita, ensinando e utilizando formas caseiras de tratamento, através do uso de pente fino, touca, água e vinagre. Além disso, o vídeo criado promove o ensinamento da prevenção, de modo lúdico para que o público alvo possa compreender e repassar a informação adquirida. Já no vídeo sobre as parasitoses, a estratégia lúdica utilizada foi a criação de uma música autoral em que, na letra, abordou pontos do assunto como sintomatologia, prevenção e tratamento. Esse tema é bastante evidente na pediatria, principalmente na população carente devido a precariedade do sistema de saneamento básico que é fator de risco. No vídeo, esse assunto é exposto como maneira de prevenção para que o público entenda que é importante consumir água tratada e realizar a limpeza dos alimentos antes de ingeri-los. Além disso, a música cita a sintomatologia gastrointestinal comum das parasitoses, com o intuito de alertar as crianças caso apresentem esses sintomas. Com isso, acrescido de uma apresentação didática, o videoclipe incentiva o cuidado contra as parasitoses. O vídeo abordando a temática do uso correto da máscara, foi produzido com o intuito de orientar e incentivar o seu uso adequado. Tendo em vista o atual cenário da pandemia pela Covid-19, a máscara tem sido um dos principais aliados para o combate desse vírus. No entanto, para que ela possa exercer seu papel indispensável é necessário o seu uso correto. O vídeo aborda, primeiramente, a forma errada do uso da máscara, como a máscara aparecendo o nariz e a máscara no queixo, logo em seguida é mostrada como se deve usá-la. Posteriormente, também é ilustrada a forma correta de guardar e de retirar a máscara do local armazenado. Dessa maneira, as crianças podem tanto corrigir o seu uso, quanto serem colaboradoras da prevenção contra a Covid-19, incentivando pessoas próximas a manterem os cuidados corretos. O último vídeo elaborado foi sobre a nutrição que é um importante fator para o desenvolvimento na faixa etária pediátrica, principalmente considerando o contexto atual onde o organismo precisa estar saudável para combater infecções. Atentando para essa narrativa, o grupo elaborou um vídeo sobre alimentação saudável e retratou em formato de animação a importância dos nutrientes como proteínas, lipídios, carboidratos, vitaminas e sais minerais. Tudo isso foi apresentado como uma breve aula, voltada para o público infantil com linguagem fácil e acessível, além de recursos de imagem, para caracterizar os diferentes nutrientes, onde podem ser encontrados e quais os benefícios que eles promovem, de um modo em que o público-alvo pudesse compreender. Assim, a criança pode se sentir estimulada a manter uma alimentação mais rica. Instituições e Organizações envolvidas: Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Fundação Antônio dos Santos Abranches (FASA) e Escolas do Município de Olinda e Recife. No caso de haver resultados, mencione os pontos fracos e fortes: Os resultados foram relatados pelos professores que fizeram uso dos vídeos, nas suas práticas pedagógicas, e mostraram-se muito satisfatórios para o aprendizado das crianças que utilizaram de forma adequada, seguindo a orientação do professor. Dentro desse contexto, podemos extrair os pontos fracos e fortes, relacionados com a dinâmica dos vídeos empregada. Segue o ponto fraco: a não utilização dos vídeos como ferramenta de aprendizado por alguns alunos, devido a não supervisão dos pais em casa, mesmo com a recomendação do professor. Já os pontos fortes aparecem mais marcantemente: o aprendizado efetivo dos alunos sobre as temáticas trabalhadas nos vídeos curtos; uma interação satisfatória para o ensino-aprendizagem com o professor; possibilidade de o professor conseguir inovar nas aulas, trazendo uma abordagem nova àquelas inseridas no currículo rotineiro; estímulo para o professor ser um agente de criação frente ao cenário atual. Conclusões e projeções: Com a criação e utilização de vídeos curtos para o ensino, foi visualizado o que muitos estudos comprovam sobre o seu êxito na facilitação do aprendizado. Já existem muitas evidências de que o método ativo e invertido de ensino gera uma forma de aprendizado mais eficiente, quando comparada ao método tradicional empregado em sala de aula. Assim, a produção dos vídeos curtos, com as temáticas sobre pediculose, parasitoses, uso correto da máscara e alimentação saudável, mostraram-se significativos, como ferramenta, para o uso em sala de aula remota, inclusive podendo ser empregada a dinâmica da sala de aula invertida. Conjuntamente, quando o conteúdo abordado ainda apresenta sérias defasagens de aprendizado na população em geral, particularmente entre as mais carentes, a criação de materiais audiovisuais sobre os assuntos abordados torna-se ainda mais relevante. Além disso, as práticas educativas que levam maior dinamismo ao ensino, mesmo que remotamente, são fundamentais tanto para facilitar a aprendizagem quanto para tornar acessível o conhecimento. Como projeções para o futuro teremos a criação de mais vídeos com outras temáticas, voltadas para educação em saúde, e que sejam importantes para o universo infantil; o fechamento do subprojeto ludicalizando a saúde (através de um guia musical) traremos a música inserida para educação em saúde; continuação do repasse as escolas de todo o material educativo criado; e o lançamento do segundo livro do projeto com a narrativa de todas as práticas criadas e desenvolvidas pelo projeto LudEduc em Saúde (almejamos que o conhecimento seja disseminado ainda mais para os escolares). Conteúdo do pôster: Segue a sequência textual, contida no pôster construído: contextualização sobre o projeto LudEduc em Saúde e proposta das atividades descritas nesse resumo; objetivo/meta; descrição das atividades desenvolvidas; instituições envolvidas no projeto; levantamento do ponto fraco e pontos fortes (resultados); conclusões e projeções; agradecimentos.
  • EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO QUE TANGE ÀS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL
    Autor/es:
    » Maria Angélica Melo e Oliveira
    » Maria Eduarda Pádua Alcântara
    » Michelle Franco Macedo de Lima
    Descripción: Os desafios da educação em saúde no que tange às doenças crônicas não transmissíveis no Brasil Lima, M. F. M. - discente responsável pelo projeto “Avaliação da taxa de morbimortalidade de doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: impacto dos programas de prevenção” – Universidade Federal de Uberlândia (FAMED/UFU); contato: michellefrancomlima@gmail.com / +55 34 99968-3900 Alcântara, M. E. P. - discente do curso de graduação em Enfermagem – Universidade Federal de Uberlândia (FAMED/UFU); eduarda.ufu@gmail.com / +55 34 99157-7182 Oliveira, M. A. M. - docente responsável pelo projeto “Avaliação da taxa de morbimortalidade de doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: impacto dos programas de prevenção” – Universidade Federal de Uberlândia (FAMED/UFU); contato: mangelicaufu@gmail.com / +55 34 3225-8608 Introdução No Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são consideradas como importante problema de saúde pública, afetando cerca de 70% da população (BRASIL, 2021). Para modificar a realidade, programas de enfrentamento das DCNT têm sido implantados no país ao longo dos anos com objetivo de prevenção e controle das doenças e de seus fatores de risco. Neste contexto, considera-se que as DCNT têm causas multifatoriais, destacando os fatores de riscos modificáveis para os quais a educação em saúde tem importante papel. Infelizmente, nestes tempos de pandemia pelo novo coronavírus, têm sido observados novos limites e desafios para as práticas da educação em saúde. Há questões que envolvem o próprio serviço de saúde como, por exemplo, a sua reorganização para atendimento prioritário à COVID-19, e fatores relacionados ao indivíduo, como cultura e expectativa, insegurança e resistência para procurar os serviços de saúde pela possibilidade de contaminação pelo coronavírus. Os fatores externos também devem ser considerados no desafio da educação em saúde, tanto de modo geral quanto em tempos de pandemia, tais como a dificuldade de se educar e a efetividade dos meios de comunicação em um território heterogêneo como o Brasil, marcado por disparidades sociais que comprometem o acesso (Palácio, Takenam, 2020). Não há dúvidas da extrema urgência da retomada de ações educativas de prevenção, proteção e promoção da saúde voltadas para a temática das DCNT, que já são responsáveis por altas taxas de morbimortalidade em todo o mundo, e que poderão ser agravadas nestes tempos de pandemia e pós pandemia, dado à inevitável mudança dos hábitos de vida e incremento dos fatores de risco de DCNT, à baixa procura pelos serviços de saúde e à reorganização destes serviços para atendimento COVID-19. Desta forma, o estudo em tela busca identificar a relação das políticas públicas (que tem as ações educativas como pilar) sobre o controle das taxas de DCNT no Brasil ao longo dos últimos 30 anos e elaborar um plano de ação educativa que alcance a população geral, dada a importância da educação em saúde para orientar e estimular a mudança de hábitos e o autocuidado, visando conduzir para a redução das taxas de morbimortalidade decorrentes dessas doenças. Materiais e métodos O estudo está sendo desenvolvido em duas etapas: etapa 1, revisão integrativa - já finalizada; e etapa 2, elaboração de ação educativa - em construção. A primeira etapa foi realizada a fim de levantar dados em literatura que respondam à questão norteadora voltada para “quais as taxas de morbimortalidade brasileira por doenças cardiovasculares, seus fatores de risco e comportamento da população mediante a identificação do risco de desenvolvimento dessas doenças e o seu diagnóstico”. Para esta etapa, realizou-se uma busca de alta sensibilidade da literatura nas bases de dados PubMed, Cochrane, Embase e LILACS. Foram obtidos 372 artigos, dos quais 125 estavam em duplicata, totalizando 247 artigos. Após leitura e avaliação de seus respectivos títulos e resumos, foram designados como elegíveis 19 artigos. Perante o contexto de isolamento e distanciamento social como medidas preventivas à COVID-19, outra revisão integrativa foi desenvolvida a fim de identificar estudos que tratam da educação em saúde e a promoção, prevenção e recuperação/reabilitação no que tange às DCNT. Essa busca resultou em 5 artigos elegíveis, que contemplam os desafios e as perspectivas da educação em Enfermagem no contexto da pandemia, bem como as mudanças nos estilos de vida decorrentes de novos hábitos relacionados às medidas de contingenciamento. Resultados e discussão As medidas de distanciamento social propostas para o contingenciamento da COVID-19 impactam diretamente no cuidado à saúde das pessoas com DCNT. Estudos mostraram alterações nos estilos de vida dos adultos no sentido de piora dos comportamentos e adoção de novos hábitos prejudiciais, como é o caso do consumo do tabaco e do álcool (Malta et al., 2021). Tal fato pode resultar em uma alarmante erupção de novos diagnósticos e agravos oriundos dessas doenças. A dificuldade de acesso aos serviços e o aumento dos fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis evidenciam a necessidade de se priorizar a atenção integral à saúde da população no período durante e pós-pandemia, fortalecendo a atuação na Atenção Primária e enfatizando o acompanhamento e o monitoramento dos portadores das DCNT, ainda que por vias de telemonitoramento e telessaúde (Malta et al., 2021). Salienta-se, portanto, o desafio e a importância da presença de profissionais e estudantes nos serviços de saúde no processo de ensino-aprendizagem, participando do atendimento e da integralidade do cuidado (Lira et al., 2020), no estabelecimento de vínculos com a população adscrita e no acolhimento do indivíduo e de suas necessidades sociais. O reduzido número de publicações que contemplam a temática abordada mostra a necessidade de maior atenção às doenças cardiovasculares e o retorno que as políticas públicas têm trazido efetivamente à população nos últimos dez anos, uma vez que as taxas de morbimortalidade permanecem altas, sendo os fatores de risco o eixo mais prevalentemente apresentado na literatura. Sendo assim, ao verificar os resultados obtidos a partir do levantamento de dados para a revisão integrativa, este trabalho subsidia a realização de um projeto de extensão em educação, para que discentes da área da saúde atuem vigorosamente na atenção primária, porta de entrada para a assistência à saúde, orientando, conduzindo e compartilhando conhecimento que seja efetivo no sentido de proteger e promover a saúde, prevenindo agravos e, com isso, cooperando para a diminuição das taxas de mortalidade e mitigação das consequências oriundas das doenças cardiovasculares na população. Conclusão Ainda que existam muitas políticas públicas em vigor para o enfrentamento das DCNT, indicadores apontam para falhas, visto que os índices ainda mostram elevada taxa de mortalidade decorrente dessas doenças mundialmente, conforme os dados de 2019 publicados pela OMS. No Brasil, as desigualdades sociais, o acesso aos bens e aos serviços e a baixa escolaridade são determinantes sociais que indicam a necessidade de maiores investimentos na Atenção Primária, que sejam mais direcionados e atentos às particularidades de cada território, atendendo às diversas necessidades e contextos e sendo capaz de alcançar uma maior parcela da sociedade, sobretudo os grupos mais vulneráveis e marginalizados. A proposta do projeto de extensão para educação em saúde no que tange às doenças crônicas não transmissíveis pelos profissionais da área da saúde em formação destaca-se nesse cenário, tanto pela integração de suas práticas com a comunidade, como pelo benefício constante do acompanhamento contínuo e longitudinal dos portadores dessas doenças e da comunidade em geral, numa tentativa de mitigar os efeitos das DCNT no território adscrito, cooperando para a promoção da saúde, a prevenção de agravos e a recuperação, que conduzirão para a diminuição dos índices de morbimortalidade oriunda das doenças crônicas não transmissíveis. Referências Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. Tendências temporais de comportamentos de risco e proteção relacionados às doenças crônicas entre adultos: diferenças segundo sexo, 2006-2019. Brasília, v. 52, n. 7, mar. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/media/pdf/2021/marco/15/boletim_epidemiologico_svs_7.pdf. Acesso em: 26 maio 2021. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Ministério da Saúde, Brasil. Alerta sobre doenças crônicas durante a pandemia da COVID-19. Brasília: Fiocruz, 02 out. 2020. Disponível em: https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/1997-alerta-sobre-doencas-cronicas-durante-a-pandemia-da-covid-19. Acesso em: 26 maio 2021. Lira, A. L. B. C. et al. Educação em enfermagem: desafios e perspectivas em tempos da pandemia COVID-19. Rev Bras Enferm., [s.l.], v. 73 (suppl 2), e20200683, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-0683. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/5k48Mq64Qp5vnCthC3GGMMq/?lang=pt. Acesso em: 28 maio 2021. Malta, D. C. et al. Doenças crônicas não transmissíveis e mudanças nos estilos de vida durante a pandemia de COVID-19 no Brasil. Rev Bras Epidemiol., [s.l.], v. 24, e210009, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-549720210009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/rhTGSqRDbs94Wh8CmjggYTb/?lang=pt. Acesso em: 27 maio 2021. OPAS – Organização Pan-Americana da Saúde. OMS revela principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo entre 2000 e 2019. Brasília, 09 dez. 2020. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/9-12-2020-oms-revela-principais-causas-morte-e-incapacidade-em-todo-mundo-entre-2000-e. Acesso em: 26 maio 2021. Palácio, M. A. V.; Takenam, I. Em tempos de pandemia pela COVID-19: o desafio para a educação em saúde. Vigil. sanit. debate, [s.l.], v. 8, n. 2, p. 10-15, 2020. DOI: 10.22239/2317-269x.01530. Disponível em: https://visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/1530. Acesso em: 25 maio 2021.
  • PROJETO DE EXTENSÃO SOBRE A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL INFANTIL E AS INTERFERÊNCIAS NA ROTINA ALIMENTAR DURANTE A PANDEMIA
    Autor/es:
    » Vitoria Notarnicola Michelucci
    » Gabriella Catharino Caliman
    » Amanda Entrago Ribeiro
    » Isabela Veiga Barbosa
    Descripción: Responsável pelo projeto: Isabela Veiga Barbosa Email: isabelaveigab@hotmail.com Tel: +55 11 98536-4586 Universidade: Centro Universitário São Camilo Departamento: medicina Resto da equipe extensionista: Amanda Entrago Ribeiro, Gabriella Catharino Caliman, Vitoria Notarnicola Micheluci Título: Projeto de extensão universitária na conscientização e alerta sobre a alimentação saudável infantil e as interferências na rotina alimentar durante a pandemia COVID-19. Coordenadora do projeto de extensão: Marcia Maria Gimenez Contato: marcia.gimenez@saocamilo-sp.br Orientadora: Maria Elisa Gonzalez Manso. Contato: maria.manso@prof.saocamilo-sp.br Tendo como principal intenção dentro do projeto extensionista a necessidade de alertar e mostrar para crianças e pais como uma rotina saudável é importante no dia a dia, o tema foi desenvolvido se adequando as condições impostas por períodos de isolamento decorrente da pandemia COVID-19. Com isso, o principal meio para informação e aplicação do projeto foi o desenvolvimento de panfleto e gravação de podcast didático que se baseou no estudo principal feito anteriormente. Nele, foi aplicado informações sobre o que é uma alimentação saudável, os tipos de alimentos que ela deve conter e as classificações de cada um deles. O trabalho também inclui a necessidade de citar como o ambiente, o isolamento e o armazenamento dos alimentos influenciam na qualidade do que se ingere e como complemento, foi ensinado uma receita simples, saudável e que chamasse a atenção infantil para o assunto. Como resultado, estamos aguardando o feedback dos ouvintes que foram o publico alvo do podcast com o tema em questão. Mesmo com todas as dificuldades impostas pela pandemia, a adaptação do projeto com a gravação do podcast e o desenvolvimento de panfleto foram boas alternativas para a realidade remota atual, concluindo assim a intenção inicial de intervenção na área alimentar infantil.
  • PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIO NO COMBATE AO SEDENTARISMO INFANTIL EM FACE DE PANDEMIA DO COVID-19
    Autor/es:
    » Gabriella Rigonatti Rocha
    » Júlia Dal Rovere Contesini
    » Flavia Brito da Silva
    Descripción: Responsável pelo projeto: Flavia Brito da Silva. Email: flaviabrito17@yahoo.com.br. Tel: +5511974145653 Centro Universitário São Camilo - departamento de medicina (extensão) Outros integrantes: Gabriella Rigonatti Rocha, Júlia Dal Rovere Contesini. Coordenadora do projeto: Márcia Maria Gimenez Orientadora: Maria Elisa Gonzalez Manso Título: Projeto de extensão universitário no combate ao sedentarismo infantil através de panfletos informativos e podcast em face de pandemia do covid-19 O objetivo é auxiliar na prevenção do sedentarismo infantil através de ações extensionistas utilizando-se de meios como formação de panfletos informativos e podcasts que podem ser utilizados pelas escolas e professores a fim de disseminar conhecimento acerca do sedentarismo e importância de realizar atividades físicas mesmo durante o período da quarentena do COVID-19. O estudo baseia-se na queda da realização de atividades físicas por crianças em face à pandemia do COVID-19. Por meio desta observação, o trabalho envolveu o desenvolvimento de materiais de apoio aos professores escolares para que fosse possível a eles tratarem do assunto da importância de realizar atividades físicas com seus alunos de forma fácil e interativa. Desse modo, o projeto visou facilitar o trabalho dos profissionais da educação infantil por meio da disponibilidade de materiais educativos que possam ser passados aos alunos a fim de estimulá-los a realizarem atividades físicas.
  • EXTENSIÓN UNIVERSITARIA EN UN HOGAR DE TRÁNSITO INFANTIL
    Autor/es:
    » María Victoria Zuliani
    » Paula Natalia Magistrello
    » María Elena Costas
    » Leonora Eugenia Kozubsky
    Descripción: Extensión universitaria en un hogar de tránsito infantil Responsable del proyecto: Leonora Eugenia Kozubsky kozubsky@biol.unlp.edu.ar teléfono de contacto: +5492214598753 Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Ciencias Exactas Integrantes del equipo: María Elena Costas, Paula Natalia Magistrello, María Victoria Zuliani. En el marco de los proyectos de extensión de la cátedra de Parasitología de la carrera de Bioquímica, se llevaron a cabo acciones en el hogar de tránsito de niños “Esos Locos bajitos” (ONG) de la localidad de Gonnet, La Plata. Las parasitosis tienen una presencia importante en las poblaciones infantiles. Esta percepción, y la necesidad de los médicos pediatras vinculados con la institución, pertenecientes al Hospital cercano (Hospital Interzonal de Agudos San Roque de La Plata) en cuanto a tener un panorama certero de la situación parasitaria de los niños, determinó nuestra intervención. Objetivos: Teniendo en cuenta el contexto se plantearon como objetivos: la prevención, el diagnóstico y el seguimiento de parasitosis intestinales y toxocariosis, zoonosis parasitaria donde los cánidos juegan un rol importante y pueden comprometer seriamente la salud humana y además considerando las condiciones del lugar. La población, heterogénea en cuanto a origen, es fluctuante entre 40-50 niños y preadolescentes en situación de abrigo y/o en espera de adopción, distribuidos en 5-6 casas con 2 referentes por cada una. El personal del hogar está conformado por un director, un psicólogo y 12-15 personas que asisten a las necesidades diarias. Los niños se reúnen en un espacio común para sus comidas, juegos y algunas actividades escolares. Actividades: Con la participación del grupo docente de la cátedra y estudiantes vinculados a la misma se llevaron a cabo talleres, en los que participaron los niños y niñas, y el personal de la institución, donde se trabajó con materiales didácticos y ejemplares parasitarios. Se plantearon situaciones para que los participantes fueran deduciendo las medidas de prevención adecuadas, analizando en qué momentos se deben llevar a cabo, cómo manejar la relación con las mascotas con las que están en contacto, analizar los hábitos de comidas, etc. Las referentes efectuaron tomas de muestras para los análisis coproprasitológicos y en el hospital vinculado con la institución bajo la definición de los médicos, se tomaron muestras de sangre para los estudios serológicos a fin de determinar posibles casos de toxocariosis. Los análisis se efectuaron en el laboratorio de la cátedra en la facultad y los resultados fueron convenientemente informados a los médicos que instauraron las terapéuticas específicas. Resultados: Los resultados los estudios de laboratorio de arrojaron que el 69% de los niños tenía serología positiva para Toxocara canis, parásito vinculado con las mascotas caninas que precisamente deambulan por el predio, y el 90% presentaba infección por uno o más parásitos intestinales. Estos resultados evidenciaron la necesidad de acciones de prevención y seguimiento. A su vez la participación de los alumnos en el proyecto, permitió extender los conocimientos adquiridos en el aula al trabajo en el territorio favoreciendo la interacción con otros integrantes de los equipos de salud y con los destinatarios del proyecto, aplicando criterios éticos, de confidencialidad y solidaridad. Las actividades desarrolladas comprendieron todo el espectro de los análisis bioquímicos: etapas preanalíticas en territorio, analíticas y postanalíticas en el laboratorio. El estudio de los resultados de una población semicerrada les permitió desarrollar un análisis crítico del espectro parasitario, de los factores de riesgo y posibles fuentes de contaminación, así como plantear medidas que tiendan a solucionar la situación d las parasitosis con el compromiso del equipo extensionista y las autoridades del hogar y las pediatras vinculadas a él. Conclusiones y proyecciones: La persistencia de las acciones educativas, tanto entre los niños como en el personal de la institución ha podido configurar una situación de prevención efectiva y a largo plazo. Existe el compromiso del proyecto y de las todas instituciones involucradas en continuar con las actividades planteadas por cuanto la población del hogar se renueva constantemente. Las acciones posiblemente no basten para erradicar completamente el problema, pero también son altos los riesgos de no trabajar en ello.
  • PROGRAMA SALUD INTEGRAL
    Autor/es:
    » Paula Alejandra Bergese
    Descripción: Responsable del programa: Penko, Susana Nair Para contactarse: Mail: programasaludintegral@extension.unc.edu.ar - Cel: (+54) 2964407093 Redes: Instagram: @unc.extension - Facebook: secretaría de extensión - UNC - Página Universidad Nacional de Córdoba, sección: extensión - programas - Programa Salud Integral. Universidad Nacional de Córdoba - Secretaría de Extensión Profesionales: Lic. Lucía Belén Motani, Lic. Virginia Miranda, Lic. Nadia Lavroff, Lic. Ricardo Rossi, Lic. Anabela Mamana. Productor Agroecológico: Tomás Capurro. Estudiantes: Sra. Paula Alejandra Bergese, Sra. María Eugenia Giovine, Sr. Gabriel Bollinger. Título: Programa Salud Integral Objetivos: Contribuir, desde el ámbito universitario en vinculación con la comunidad, a través de intervenciones que fortalezcan el abordaje integral, interdisciplinario y transdisciplinar del acceso y cuidado de la salud. Visibilizar el compromiso social de los estudiantes universitarios como ciudadanos activos en el desarrollo de procesos de transformación de desigualdades sociales para la construcción de una sociedad justa, equitativa y respetuosa de los derechos humanos. Actividades desarrolladas: El programa cuenta con cuatro proyectos, que aportan a la promoción de la salud con una mirada integral, desde un enfoque de derechos humanos y un trabajo inter y transdisciplinario, a partir de distintas estrategias y acciones que ponen en valor y eje el diálogo de saberes y la co-construcción de conocimientos y herramientas: Estación Salud Integral: se abordan las temáticas de la alimentación y cocina consciente, la salud integral y el cuidado medioambiental, a través del trabajo presencial junto a personal y comunidad aledaña a Parques Educativos Municipales de la ciudad de Córdoba y el ciclo de encuentros virtuales con personas mayores “Vivir Saludable”. Aliment-Acción colectiva: se promueven comedores comunitarios saludables, junto a referentes de comedores, merenderos y ollas populares, en encuentros presenciales donde se trabaja sobre el acceso al derecho de la alimentación adecuada abordando todas las dimensiones de análisis que esto implica. Huertas agroecológicas y vínculos saludables: se generan huertas desde la mirada de la agroecología y el paradigma de la soberanía alimentaria, a través de espacios de formación para la comunidad universitaria y comunidad general, para la co-creación de huertas en distintos espacios y formatos. Escuelas Públicas Saludables: se promueven entornos escolares saludables, mediante la Educación Alimentaria Nutricional y Promoción de entornos Saludables junto a las comunidades educativas (niños/as, docentes, autoridades y personal de trabajo en cada establecimiento). Instituciones y organizaciones involucradas: Desde el Programa Salud Integral - SEU - UNC se articula con distintas Instituciones y organizaciones socio-comunitarias: Dirección de Parques Educativos Municipales de Córdoba; diversos comedores y merenderos comunitarios; distintas instituciones educativas de nivel inicial, primario y secundario como ser: Humberto Roque Dagum, Naciones Unidas, Asociaciones Civiles como:el Almacén Pensado por Nutricionistas y Casa Macuca, Centros de Salud: N°15 del Barrio Remedios de Escalada, el Programa de Adultos Mayores (SEU - UNC), entre otros. Resultados: Se destaca entre los resultados del 2021 la vinculación del programa con los “Parques Educativos” de la ciudad de Córdoba enmarcado en un acta compromiso firmado durante el mismo año entre la Municipalidad de Córdoba y la Universidad Nacional de Córdoba. En los mismos se desplegó un proceso de diagnóstico participativo en torno a la realidad de la zona de cada parque y temáticas como: salud integral, ambiente, alimentación, derechos humanos, entornos saludables, huertas, agroecología. Del trabajo de los distintos proyectos antes mencionados, se generaron distintas herramientas y acciones: un recetario sustentable construido en conjunto con la comunidad de personas mayores, la conformación de una red de comedores comunitarios, el relevamiento de ollas populares y trabajo mancomunado con sus referentes, la realización de actividades escolares en relación a vida activa, reciclado, alimentación sana, entre otras; la instalación de una huerta en el predio del Laboratorio de alimentos de la UNC y distintos espacios comunitarios, y más recientemente la campaña “Alimentos para siempre: Frutales comunitarios”: que plantea la conformación de una red de vecinos y vecinas para intercambiar frutas con asesoría nutricional, recetas para compartir, asistencia para la cosecha y con la posibilidad de donar frutas frescas y de estación a comedores de la zona. Una de sus principales fortalezas es la participación de docentes, graduados, profesionales y estudiantes de una gran diversidad de carreras de la Universidad Nacional de Córdoba como ser: nutrición, psicología, medicina, trabajo social, arquitectura, odontología, teatro, kinesiología, comunicación social, fonoaudiología, derecho, a demás de gestoría ambiental y la colaboración de productores agroecológicos. Sus aportes son sumamente significativos en todas y cada una de las etapas de la implementación del proyecto, abordando un trabajo inter y transdisciplinario, enriqueciendo y promoviendo una visión y acción integral e integrada a cada paso. Las principales dificultades tuvieron que ver con la situación extraordinaria que atravesó al mundo, producto de la pandemia ocasionada por el coronavirus y las medidas obligatorias y preventivas de aislamiento y distanciamiento social que se dispusieron a nivel nacional, las cuales trajeron aparejadas consecuencias en todas las dimensiones de la vida de las personas y las instituciones. En este sentido, desde este programa se replantearon las formas de interacción con la comunidad. Esto implicó que los encuentros cuando no pudieran ser presenciales, se realizaran por videollamadas a través de distintas plataformas (Meet, Zoom), mails y mensajería a través de textos, imágenes, videos y audios por Whatsapp. Conclusiones y proyecciones: El Programa Salud Integral ha logrado abrir la discusión de un tema fundamental como lo es la desconstrucción y replanteamiento del significado de la Salud. Para esto, se genera un espacio de participación y construcción colectiva en temas de gran importancia para el cuidado de la salud en todos sus dimensiones, relacionado a la alimentación, al ambiente en el que vivimos y al bienestar biopsicosocial; brindando herramientas tanto a personas mayores como a la población en general de distintas zonas de la ciudad de Córdoba, para empoderarse y tomar un rol activo en el cuidado de su salud, con información científicamente respaldada y el acompañamiento de la comunidad universitaria durante el proceso de aprendizaje y puesta en común de saberes de los diferentes participantes y actores sociales. A casi cuatro años de iniciado el programa, incluso habiendo adaptado el trabajo a la virtualidad, debido a las restricciones en Argentina por la pandemia de Covid-19, se ha observado un constante crecimiento en cantidad de integrantes del equipo, de vinculaciones logradas, de participantes y del reconocimiento y apoyo desde el ámbito universitario, por lo que se espera que con un trabajo continuo contribuir a generar un impacto positivo en la salud individual, grupal y comunitaria, desde el paradigma del buen vivir, en consonancia con cada cultura, cuidando y respetando el ambiente en el que vivimos.
  • INFOKIDS: MATERIAIS DE INFORMAÇÃO PARA VALORIZAÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA NA INFÂNCIA
    Autor/es:
    » Jezimária Silva Lima
    » Maria Eduarda Moreira Ribeiro Negreiros
    » Vitor Antonio Cerignoni Coelho
    Descripción: Infokids: materiais de informação para valorização da atividade física na infância Vitor Antonio Cerigononi Coelho(Coordenador) Maria Eduarda Moreira Ribeiro Negreiros (Bolsista de extensão) Jezimária Silva Lima (Parceira/ Colaboradora) 1 Introdução A atividade física é uma ação essencial e fundamental na infância, ela estimula diferentes aspectos do desenvolvimento e da aprendizagem infantil, melhora as funções cognitivas e o rendimento escolar, melhora os níveis de habilidade motora (locomoção, manipulação de objetos e equilíbrio), estimula as interações sociais e afetivas, contribui para o crescimento dos ossos, músculos e articulações, colabora na manutenção e prevenção do peso corporal saudável, combate o sedentarismo infantil, previne o acometimento de doenças crônicas e psicossomáticas, além disso, mover-se ativamente é divertido, permite explorar o mundo, a imaginação, a criação, desenvolve a autonomia e a autoconfiança (Pnud, 2016). Entretanto os estudos apontam que cada vez menos as crianças estão se movimentando e os espaços que elas mais frequentam como a escola e a casa, parecem não incentivar as atividades físicas diárias (Coelho & Tolocka, 2020). Outro agravante é que na atualidade vive-se a Pandemia do COVID-19 levando vários lugares do mundo a adotar medidas de isolamento social o que tem gerado duplo risco a população, já que muitos estão em casa sem saber o que fazer com a família, e principalmente com as crianças, aumentando proporcionalmente o sedentarismo global, o excesso de peso e as doenças psicossomáticas. A Organização Mundial da Saúde (Who, 2020) apresentou projeções que em 2025 mais de 75 milhões de crianças pequenas terão excesso de peso caso não sejam tomadas medidas de intervenção, informação e políticas públicas. Diante disso, o baixo nível de atividade física das crianças pequenas tem trazido sérias consequências à saúde e ao desenvolvimento infantil sendo necessário conhecer as recomendações internacionais de atividades físicas para crianças de 0 a 5 anos, o desenvolvimento infantil e informar a sociedade civil sobre esses conhecimentos. 2 Metas Assim o Infokids tem o objetivo de elaborar materiais de informação sobre a valorização da atividade física na infância, orientando pais, responsáveis e educadores a compreender a importância da atividade física diária para a saúde e para o pleno desenvolvimento das crianças. 3 Atividades Desenvolvidas A partir de uma pesquisa exploratória iniciada em junho de 2020, com a participação de aproximadamente 180 pessoas de diferentes regiões do Brasil e fazendo uso de tecnologias da informação o projeto adotou os seguintes procedimentos: A primeira fase do projeto foi de divulgação e inscrição do público por meio dos canais digitais e das mídias sociais, com apoio da Pró-reitoria de Extensão (PROEX) e da Assessoria de Treinamento Foco no Musculo (parceira do projeto). A segunda fase foi de elaboração de materiais de informação sobre a valorização de atividades físicas na infância incluindo a família. Nesta etapa, foram produzidos vídeos e cartilhas com informações teóricas e vivências práticas para incentivar e instruir a realização de atividades físicas com crianças até cinco anos de idade. A terceira fase foi de apresentação dos vídeos e cartilhas para a comunidade externa, foram utilizados sites, canais digitais, aplicativos de comunicação social e mídias sociais (Instagram e WhatsApp) para alcançar o público, divulgar os vídeos, tirar dúvidas, apresentar lives, minicursos e cartilhas instrutivas (em formato pdf). A quarta etapa do projeto produzirá informações para elaboração de um guia de recomendação interativo e ilustrativo com orientações de atividade física para crianças até cincos, o material fará parte do acervo da Universidade e será distribuído aos participantes. 4 Resultados Finais O impacto social mais relevante do projeto foi o conhecimento científico que transcendeu os muros da Universidade, estabeleceu a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, chegando a mais de 180 pais, responsáveis e educadores de várias regiões do Brasil que passaram a conhecer o desenvolvimento de seus filhos e alunos e a relevância do movimento na vida das crianças por meio das plataformas digitais (sites, e-mails, aplicativos, lives, cursos online, vídeo-aula e cartilhas). Os temas abordados nas plataformas digitais foram: Características do desenvolvimento infantil ao longo da vida; Desenvolvimento infantil e atividade física para crianças pequenas; Desenvolvimento infantil, saúde e sedentarismo; Escola ativa e Casa ativa; Repertório de atividades físicas para crianças pequenas. Com duração de aproximadamente 30 minutos por vídeo os participantes acessavam as mídias, assistiam aulas e interagiam com as plataformas digitais. Os resultados foram benéficos, pois o público manifestou semanalmente sua satisfação com as informações prestadas, as vídeo-aulas, e as cartilhas por meio de feedbacks positivos aos envolvidos com o projeto. A maior parte dos participantes relatou que o Infokids tem proporcionado um direcionamento para a educação e o desenvolvimento dos filhos e alunos oferecendo condições para potencializar as habilidades motoras, cognitivas, sociais e afetivas das crianças por meio de jogos e brincadeiras fisicamente ativos. 5 Conclusões e projeções O Infokids atingiu seu objetivo ao levar informação por meio de tecnologias digitais aos pais, responsáveis e educadores de crianças pequenas promovendo a extensão universitária à comunidade local e alcançando outras regiões do Brasil. O projeto ressaltou a importância das crianças se movimentarem e fazerem atividades físicas diárias para promoção e potencialização do seu desenvolvimento. Projeta-se a finalização da cartilha sobre atividade física na infância para o público, a produção de um livro e a continuidade de produções audiovisuais e mídias sobre o tema. 6 Referências Coelho, V. A. C., Tolocka, R. E. (2020). Levels, factors and interventions of preschool children physical activity: A systematic review. Ciencia & Saude Coletiva, 25, 5029-5039. Pnud (2016). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Caderno de desenvolvimento humano sobre escolas ativas no Brasil. Brasília - INEP. Who (2020). World Health Organization. Obesity and Overweight: Key Facts no.311.World Health Organization, Geneva, Switzerland.
  • DESMISTIFICANDO AS “FAKE NEWS” SOBRE À SAÚDE MEDIANTE A DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES BASEADAS EM EVIDÊNCIA
    Autor/es:
    » Mabel Miluska Suca Salas
    » Valéria de Oliveira
    » Aline de Souza Queiroga
    » Lisa Morais Fernandes Oliveira
    Descripción: Lisa Morais Fernandes Oliveira1*, Aline de Souza Queiroga1, Valéria de Oliveira1, Mabel Miluska Suca Salas1 1Universidade Federal de Juiz de Fora, Departamento de Odontologia, Governador Valadares , MG, Brasil. Responsável do projeto Mabel Miluska Suca Salas, E-mail: mabel.salas@ufjf.edu.br Tel: +55-333301100 Introdução. Informações falsas sobre a saúde têm aumentado durante o período da pandemia, promovendo confusão ou mudança de comportamento na população. Este cenário expõe a necessidade da criação de mecanismos de interlocução entre a ciência e a população, simplificando os estudos e transmitindo-os em uma linguagem acessível a todos. Objetivo. Identificar as “Fake News” relacionadas à saúde mais publicadas na internet e esclarece-las através do uso de evidência científica. Metodologia: O presente estudo é produto de um projeto de extensão em interface com a pesquisa aprovado em edital PROEX da UFJF, com duração de um ano em que participaram duas discentes e professoras. Foram realizadas buscas padronizadas usando a busca: “saúde AND doença” e “covid-19” em mídias sociais. A análise das informações foram categorizadas em: “saúde geral”, “covid” e “outros”, e posteriormente foram identificadas as fake news mais postadas. Após o processo de identificação, foi realizada a busca da evidencia cientifica nas bases de dados pubmed, scielo e sites governamentais. Posts baseadas em evidência científica foram criados, e publicados nas redes sociais: instagram @projeto_v_ou_f_ufjfgvhttps://instagram.com/projeto_v_ou_f_ufjfgv?utm_medium=copy_link e facebook Projeto Fake News UFJFGV https://www.facebook.com/Projeto-Fake-News-Ufjfgv-109064604319188/ . Todos os dados foram coletados em excel e foram feitas avaliações sobre o conteúdo dos posts utilizando minienquetes no instagram. Resultado: Um total de 1710 vídeos foram analisados no youtube e destes 162 continham alguma informação sem comprovação científica e com necessidade de verificação na literatura. As áreas mais comuns com informação falsa ou equivocada incluíram prevenção ou cura de doenças com receitas caseiras foram as mais comuns. Atualmente foram desenvolvidas 9 postagens publicadas na redes sociais do grupo, contando com 300 seguidores. A partir das enquetes realizadas para controle de qualidade foi constatado que mais de 98% dos votantes considera os temas abordados no projeto relevantes, aproximadamente 93% teve alguma dúvida sanada parcialmente ou completamente através dos posts da página e 97,4% consideravam os posts de fácil compreensão. Entre os pontos positivos do estudo podem ser citados aspectos relacionados à população alvo devido ao maior alcance e rapidez da informação aos usuários, à maior abrangência das ações em grupos maiores de pessoas usuários nas redes sociais e a possibilidade de interagir com eles de forma não presencial; para os discentes além da possibilidade de dar continuidade a atividades acadêmicas não presencias, permitiu interagir com os usuários virtualmente, esclarecendo-lhes informações falsas ou imprecisas, o projeto promove o desenvolvimento de habilidades e capacidades de inovação para realizar material que motive o interesse dos internautas, assim como o desenvolvimento de processos de pesquisa com as buscas padronizadas, análise de artigos científicos, criação de questionários de avalição e organização de dados. Uma limitação é o processo de busca de informações, visto a rapidez com que as mesmas são atualizadas e a dificuldade em se acompanhar este ritmo para verificação da informação e publicação dos fatos, a dificuldade de participação dos internautas nas minienquetes, assim como a falta de contato visual com os internautas que pode tornar o processo um pouco frio. Conclusão e projeções: Fake News relacionadas com receitas caseiras para prevenir e curar diversas doenças foram as mais comuns. Os posts esclareceram as informações falsas publicadas aos internautas das redes sociais envolvidas no estudo e o sistema de obtenção de informações e compilação dos dados necessita de aperfeiçoamento. Esperamos que a continuidade das atividades do projeto consiga desmistificar dúvidas e esclarecer informações falsas ou imprecisas a um maior número de usuários e que possam aplicar esse conhecimento na prática.
  • SAÚDE DE PROFESSORES DA REDE PÚBLICA: ACOLHIMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO DE POTÊNCIAS DE AÇÃO
    Autor/es:
    » Maria Dionísia do Amaral Dias
    » Isabella Dalsico Silva
    Descripción: Maria Dionísia do Amaral Dias - dionisia.dias@unesp.br, 55 (14) 3880.1353. Departamento de Saúde Pública, Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP. Isabella Dalsico Silva - Acadêmica do curso de medicina da FMB-UNESP, bolsista PROEX. Este projeto de extensão tinha por objetivo promover saúde e bem-estar aos professores da rede pública do ensino básico da cidade de Botucatu, São Paulo, a partir da realização de grupos de apoio psicossocial, com atividades que visam a prevenção do sofrimento e adoecimento relacionados ao trabalho docente. Entretanto, considerando a implementação de distanciamento social devido à Pandemia de Covid-19, as atividades foram adaptadas para um modelo online, com o objetivo de conhecer e entender os desafios da atuação docente na pandemia, na rede pública e privada da educação básica. Para tanto, um formulário eletrônico, contendo questões sobre a vivência docente antes e durante a pandemia, apontando as necessidades, dificuldades e facilidades de cada contexto de trabalho, foi enviado para professores do ensino fundamental II (6º ao 9º ano) e ensino médio, por meio de divulgação para diretorias regionais de ensino de Botucatu e de Taquaritinga (estado de São Paulo) e em redes sociais, utilizando-se do método “bola de neve” para maior distribuição. O questionário ficou disponível por cerca de um mês, entre agosto e setembro de 2020, e obteve o total de 93 respostas, com a participação de professores dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. O perfil dos respondentes é o seguinte: maioria dos professores trabalha somente na rede pública (77,4%), em apenas uma escola (58,1%) e afirma gostar de ser professor (97,8%). Entretanto, também é de percepção da maioria o fato de que o trabalho pode causar prejuízos à saúde (80,6%) - independentemente do contexto de pandemia - e citam como principais fatores de sofrimento os desgastes físicos (72%), as turmas de alunos numerosas (71%), a desvalorização salarial (67,7%), a longa jornada de trabalho (64,5%), a infraestrutura precária das dependências escolares (57%), entre outros. Quando questionados sobre o efeito da pandemia sobre as dificuldades acima citadas, 78,5% afirmam que a situação intensificou e ampliou o sofrimento com novos fatores, como: sobrecarga de trabalho; uso de aparelhos e perfis de redes sociais pessoais para trabalhar; menor contato com os alunos; extensão das atividades de responsabilidade dos docentes, perda dos limites do horário de trabalho, que se estende para os fins de semana; aumento da cobrança por parte da administração da escola e dos responsáveis pelos alunos; medo, solidão, saudade e tristeza devido ao distanciamento social. Embora diversos problemas relacionados ao trabalho estejam presentes na vida da maioria dos professores e sejam causas frequentes de afastamentos do trabalho, a minoria já fez ou faz alguma abordagem psicossocial para enfrentar seus problemas. Ao final, o questionário perguntava aos participantes sobre ações que, segundo a vivência e expectativas dos mesmos, caso proporcionadas, pudessem auxiliá-los a enfrentar e/ou diminuir todo o sofrimento associado ao contexto em que trabalhavam. As respostas foram diversas e incluíram: cursos, apoio psicológico, atividades físicas e de lazer, momentos de descontração, maior contato com os alunos, maior reconhecimento e menos cobrança por parte da administração da escola e dos responsáveis pelos alunos. A maioria afirmou que participaria de grupos de apoio, caso este fosse ofertado. Com base nos dados levantados neste primeiro contato, a equipe do projeto elaborou um guia, denominado “Guia para o Autocuidado no Contexto da Pandemia”, contendo uma lista com cursos, plataformas de apoio psicológico e de práticas integrativas e complementares, e páginas em redes sociais com publicações informativas e confiáveis sobre a Pandemia de covid-19 e o distanciamento social. Todas as atividades divulgadas eram online e gratuitas, algumas exclusivas para professores. O guia foi enviado a todos os participantes que informaram seu e-mail no questionário, bem como às diretorias de ensino que participaram da divulgação. A realização do projeto em seu molde adaptado permitiu um amplo conhecimento e entendimento da vivência docente durante a Pandemia de Covid-19, bem como o levantamento das necessidades dos professores para o enfrentamento e alívio de seus sofrimentos relacionados ao trabalho. A confecção do questionário e do guia foi alternativa escolhida tendo em vista a dificuldade de realizar grupos de apoio virtuais com os professores, imposta pelo contato reduzido com os mesmos. O alcance e o impacto das atividades realizadas superaram positivamente as expectativas da equipe. O questionário, embora possa parecer algo distante e impessoal - em um primeiro momento -, foi elaborado de modo que os participantes pudessem expressar-se livremente, trazendo suas experiências, angústias e esperanças. A maioria expressou gratidão ao projeto por estar dando atenção e importância a eles e seu papel na pandemia. A seguir, estão transcritos relatos de três participantes: - “Penso que toda iniciativa que busca o professor e a compreensão desse ser fundamental nas escolas é importante. Creio que as respostas estimulam o pensar em si, coisa que o professor vem a muito deixando de lado. É como se um pequeno questionamento fizesse o encontro do "eu" com o "eu". Obrigada pela atenção!” -“Obrigada pela preocupação.... os docentes pedem socorro.” -“Eu que agradeço pela preocupação e o atendimento direto com o professor somos excluídos das pesquisas, das atitudes que foram tomadas com relação a Covid, volta às aulas e demais decisões.” Todavia, considerando a manifestação afirmativa da maioria quanto à participação em grupos de apoio, bem como o maior entendimento da atividade docente durante a pandemia, que se mantém este ano, a coordenadora propôs e obteve aprovação da Pró-Reitoria de Extensão Universitária (PROEX) para desenvolver o projeto, em moldes originais, no ano de 2021. Deste modo, o projeto pretende continuar e ampliar o suporte psicossocial oferecido aos professores.
  • ENFERMEDAD CELÍACA Y OTRAS ENFERMEDADES METABÓLICAS. CAMINANDO HACIA LA MEJORA EN SALUD
    Autor/es:
    » Veronica Fernandez
    » Estefania Tranier
    » Juan Belloni
    » Andrea Chisari
    » Marcela Rojas
    » Melisa Radicione
    » Cinthya Nasine De Prez
    » Marianela Larsen
    » Pilar Garin
    » Valentina Escude Rosalini
    » Milagros Escoriza
    » Anahí Carolina Cámara
    » Valentina Alvarez
    » Estela Leonor Motta
    Descripción: Motta Estela, Alvarez Valentina, Belloni Juan, Cámara Anahí,Escoriza Milagros, Escude Rosalini Valentina, Fernandez Verónica, Garín Pilar, Larsen Marianela,Nasine de Prez Cintia, Radicione Melisa, Tranier Estefania, Rojas Marcela, Chisari Andrea Responsable Proyecto: Motta Estela email: estelaleonormotta@hotmail.com @celiaquiamdq (Instagram) Introducción La alimentación saludable constituye uno de los pilares para mantener el bienestar y un buen estado de salud. Los problemas en salud vinculados con la alimentación contribuyen a gran parte de la morbilidad en Argentina; así el sobrepeso y la obesidad afectan a más del 40% de los niños y niñas de entre 5 y 17 años, y al 70% de la población con 18 años o más (2° Encuesta Nacional de Nutrición y Salud 2018). Siendo la obesidad, la presión arterial alta y la glucosa sanguínea elevada los principales factores de riesgo derivados de la mala alimentación, todo esto toma mayor relevancia en el contexto del COVID-19. La enfermedad celíaca (EC) es una condición inflamatoria crónica que afecta a aproximadamente al 1 % de la población adulta y en niños de 1,26 %. En encuentros que tuvimos durante el año pasado con los referentes de comedores barriales se conversó sobre los alimentos disponibles y la forma de elaboración de comidas, las dificultades que se les presentan por el incremento de personas que concurre por la situación actual, consecuencia de la pandemia y los cuidados y consideraciones para tener en cuenta en la manipulación de alimentos. Además se hizo referencia a la escasa variedad en materias primas, a las que puede acceder, lo que dificulta la elaboración de una dieta variada. Además, la disminución en la entrega a los celiacos de la tarjeta para disponer de los alimentos libres de gluten (LG), necesarios para su tratamiento. Objetivo General Generar una participación por parte de la comunidad en la mejora de la calidad de vida, a través de la concientización de los hábitos necesarios para desarrollar alimentación saludable, teniendo en cuenta qué alimentos se consumen y cómo se preparan y así permitiendo individualizar aquellas situaciones de riesgo en los comedores barriales de los barrios Santa Celina, General San Martin de la ciudad de Mar del Plata Objetivos específicos 1. Promover ámbitos de trabajo participativo con los comedores barriales y la comunidad para conocer qué se come y cómo se preparan los alimentos 2. Sensibilizar a los órganos de gobierno para que los alimentos que forman parte de la alimentación del celíaco y la población general sea libre de gluten y saludable. Gestionar la posibilidad de incorporar tarjeta o alimentos para celíacos con dificultades económicas 3. Utilizar las redes sociales para potenciar a través de esa vía la difusión de los aspectos vinculados con la promoción de hábitos alimentarios saludables y estrategias adecuadas de consumo tanto en el celíaco como en todas las personas de la comunidad Actividades desarrolladas El proyecto fue aprobado para su realización en marzo del 2021. Se iniciaron las primeras reuniones en forma virtual con el equipo de trabajo en el mes de abril, con el propósito de involucrar a todo el equipo en el objetivo general del proyecto. Se comenzó con la elaboración de una encuesta dirigida mostrar el conocimiento de la comunidad respecto a la vinculación de la ingesta con las distintas enfermedades metabólicas no trasmisibles (comorbilidades), qué herramientas pueden ser utilizadas para prevenir hábitos inadecuados de ingesta, cuáles son las dificultades que existen e impiden el seguimiento de una dieta adecuada. Además se han planificado las primeras actividades y se organizarán futuros encuentros con los comedores barriales. También se prevé conocer a los referentes de los comedores barriales para para establecer los vínculos necesarios para el trabajo del proyecto en terreno. Además se proyecta mostrar los contenidos del proyecto para buscar puntos de encuentro, para poder concretar los objetivos del mismo. Los conversatorios y espacios de encuentro con la comunidad buscarán no solo realizar el mapeo de personas que puedan acercarnos en forma sostenida y continua a la comunidad sino también conocer las problemáticas más importantes en los comedores y la comunidad. Instituciones y organizaciones involucradas La sede Centro de extensión Unión Sur abarca un área comprendida por los barrios San Martín, Juramento, Cerrito Sur, Santa Celina, Florencio Sánchez, El Progreso y Cerrito San Salvador. La población que habita la zona pertenece a clase media, media baja. El área localización abarca los comedores barriales que trabajan en el área del Centro Extensión Sur junto a la Sociedad de Fomento del barrio San Martín y la vinculación con el Caps Meyrelles. A partir del inicio de la pandemia, la presencia activa de los comedores barriales ha aumentado considerablemente para dar apoyo en la preparación y distribución de alimentos. El Comedor Los Tiburones del barrio Cerrito y los 15 comedores de la zona son los lugares con los que trabajaremos. La buena respuesta de los referentes de esos comedores recibida en el proyecto anterior y el interés manifestado respecto a la manipulación de alimentos son elementos (hechos) que seguramente facilitarán el acercamiento con la comunidad. Estos comedores reparten a diario comidas preparadas a partir de alimentos que son provistos por los órganos de gobierno, a partir de donaciones. La elaboración de comidas libres de gluten no está contemplada y la manipulación segura de alimentos ofrece dificultades. No se conoce si dentro de las personas que concurren a los comedores, concurren personas celíacas y menos aun si esas personas presentan otras enfermedades metabólicas o en riesgo de desarrollarla. Esto ha llevado a plantearse el trabajar con los comedores en relación a como desenvolverse frente a personas que presenten o puedan presentar estas comorbilidades o EC. En el caso de tener resultados, mencionar debilidades y fortalezas El proyecto iniciado este año tiene como antecedentes otro proyecto en el que se trabajo el año pasado (2020) y en donde surgió un vínculo con los comedores barriales que trabajan en el área de los Centro Extensión Sur. Sabemos de los propios referentes de los comedores que las personas que concurren, han aumentado en número y muchos han reconvertido sus tareas por la presencia de pandemia COVID desde talleres de actividades manuales, deportes a comedores. En el encuentro virtual entre los integrantes del proyecto y los referentes de los comedores, se intercambiaron ideas y conceptos respecto a la manipulación segura de alimentos, especialmente vinculada a los cuidados en la manipulación, almacenamiento y preparación de alimentos libres de gluten. Se hablo sobre enfermedad celíaca, su diagnóstico y tratamiento. Se realizo una encuesta diagnóstica sobre el conocimiento de los referentes respecto a qué es la EC y cuál es su tratamiento. La mayor parte de los encuestados mostraron tener ciertos conocimientos sobre el tema. Esta reunión fue muy bienvenida por los comedores y mostró la necesidad de fortalecer esos vínculos. Sin embargo, la continuidad de la pandemia y la imposibilidad de realizar encuentros presenciales nos plantea dificultades en establecer vínculos, y constituye una debilidad en el cumplimiento de los plazos de actividades planteadas. Conclusiones y proyecciones La prevención de las enfermedades que tiene su nexo en la alimentación constituye una necesidad para el mantenimiento del estado de salud de la población. Por lo que conocer la situación en salud con vínculo en la alimentación en estas comunidades relacionadas a los comedores barriales es de importancia y se espera que genere observatorios en salud en la misma comunidad. ENFERMEDAD CELÍACA Y OTRAS ENFERMEDADES METABÓLICAS: CAMINANDO HACIA LA MEJORA EN SALUD Motta Estela, Alvarez Valentina, Belloni Juan, Cámara Anahí,Escoriza Milagros, Escude Rosalini Valentina, Fernandez Verónica, Garín Pilar, Larsen Marianela,Nasine de Prez Cintia, Pavia Natalia, Radicione Melisa, Rojas Marcela, Chisari Andrea Responsable Proyecto: Motta Estela email: estelaleonormotta@hotmail.com @celiaquiamdq (Instagram) Introducción La alimentación saludable constituye uno de los pilares para mantener el bienestar y un buen estado de salud. Los problemas en salud vinculados con la alimentación contribuyen a gran parte de la morbilidad en Argentina; así el sobrepeso y la obesidad afectan a más del 40% de los niños y niñas de entre 5 y 17 años, y al 70% de la población con 18 años o más (2° Encuesta Nacional de Nutrición y Salud 2018). Siendo la obesidad, la presión arterial alta y la glucosa sanguínea elevada los principales factores de riesgo derivados de la mala alimentación, todo esto toma mayor relevancia en el contexto del COVID-19. La enfermedad celíaca (EC) es una condición inflamatoria crónica que afecta a aproximadamente al 1 % de la población adulta y en niños de 1,26 %. En encuentros que tuvimos durante el año pasado con los referentes de comedores barriales se conversó sobre los alimentos disponibles y la forma de elaboración de comidas, las dificultades que se les presentan por el incremento de personas que concurre por la situación actual, consecuencia de la pandemia y los cuidados y consideraciones para tener en cuenta en la manipulación de alimentos. Además se hizo referencia a la escasa variedad en materias primas, a las que puede acceder, lo que dificulta la elaboración de una dieta variada. Además, la disminución en la entrega a los celiacos de la tarjeta para disponer de los alimentos libres de gluten (LG), necesarios para su tratamiento. Objetivo General Generar una participación por parte de la comunidad en la mejora de la calidad de vida, a través de la concientización de los hábitos necesarios para desarrollar alimentación saludable, teniendo en cuenta qué alimentos se consumen y cómo se preparan y así permitiendo individualizar aquellas situaciones de riesgo en los comedores barriales de los barrios Santa Celina, General San Martin de la ciudad de Mar del Plata Objetivos específicos 1. Promover ámbitos de trabajo participativo con los comedores barriales y la comunidad para conocer qué se come y cómo se preparan los alimentos 2. Sensibilizar a los órganos de gobierno para que los alimentos que forman parte de la alimentación del celíaco y la población general sea libre de gluten y saludable. Gestionar la posibilidad de incorporar tarjeta o alimentos para celíacos con dificultades económicas 3. Utilizar las redes sociales para potenciar a través de esa vía la difusión de los aspectos vinculados con la promoción de hábitos alimentarios saludables y estrategias adecuadas de consumo tanto en el celíaco como en todas las personas de la comunidad Actividades desarrolladas El proyecto fue aprobado para su realización en marzo del 2021. Se iniciaron las primeras reuniones en forma virtual con el equipo de trabajo en el mes de abril, con el propósito de involucrar a todo el equipo en el objetivo general del proyecto. Se comenzó con la elaboración de una encuesta dirigida mostrar el conocimiento de la comunidad respecto a la vinculación de la ingesta con las distintas enfermedades metabólicas no trasmisibles (comorbilidades), qué herramientas pueden ser utilizadas para prevenir hábitos inadecuados de ingesta, cuáles son las dificultades que existen e impiden el seguimiento de una dieta adecuada. Además se han planificado las primeras actividades y se organizarán futuros encuentros con los comedores barriales. También se prevé conocer a los referentes de los comedores barriales para para establecer los vínculos necesarios para el trabajo del proyecto en terreno. Además se proyecta mostrar los contenidos del proyecto para buscar puntos de encuentro, para poder concretar los objetivos del mismo. Los conversatorios y espacios de encuentro con la comunidad buscarán no solo realizar el mapeo de personas que puedan acercarnos en forma sostenida y continua a la comunidad sino también conocer las problemáticas más importantes en los comedores y la comunidad. Instituciones y organizaciones involucradas La sede Centro de extensión Unión Sur abarca un área comprendida por los barrios San Martín, Juramento, Cerrito Sur, Santa Celina, Florencio Sánchez, El Progreso y Cerrito San Salvador. La población que habita la zona pertenece a clase media, media baja. El área localización abarca los comedores barriales que trabajan en el área del Centro Extensión Sur junto a la Sociedad de Fomento del barrio San Martín y la vinculación con el Caps Meyrelles. A partir del inicio de la pandemia, la presencia activa de los comedores barriales ha aumentado considerablemente para dar apoyo en la preparación y distribución de alimentos. El Comedor Los Tiburones del barrio Cerrito y los 15 comedores de la zona son los lugares con los que trabajaremos. La buena respuesta de los referentes de esos comedores recibida en el proyecto anterior y el interés manifestado respecto a la manipulación de alimentos son elementos (hechos) que seguramente facilitarán el acercamiento con la comunidad. Estos comedores reparten a diario comidas preparadas a partir de alimentos que son provistos por los órganos de gobierno, a partir de donaciones. La elaboración de comidas libres de gluten no está contemplada y la manipulación segura de alimentos ofrece dificultades. No se conoce si dentro de las personas que concurren a los comedores, concurren personas celíacas y menos aun si esas personas presentan otras enfermedades metabólicas o en riesgo de desarrollarla. Esto ha llevado a plantearse el trabajar con los comedores en relación a como desenvolverse frente a personas que presenten o puedan presentar estas comorbilidades o EC. En el caso de tener resultados, mencionar debilidades y fortalezas El proyecto iniciado este año tiene como antecedentes otro proyecto en el que se trabajo el año pasado (2020) y en donde surgió un vínculo con los comedores barriales que trabajan en el área de los Centro Extensión Sur. Sabemos de los propios referentes de los comedores que las personas que concurren, han aumentado en número y muchos han reconvertido sus tareas por la presencia de pandemia COVID desde talleres de actividades manuales, deportes a comedores. En el encuentro virtual entre los integrantes del proyecto y los referentes de los comedores, se intercambiaron ideas y conceptos respecto a la manipulación segura de alimentos, especialmente vinculada a los cuidados en la manipulación, almacenamiento y preparación de alimentos libres de gluten. Se hablo sobre enfermedad celíaca, su diagnóstico y tratamiento. Se realizo una encuesta diagnóstica sobre el conocimiento de los referentes respecto a qué es la EC y cuál es su tratamiento. La mayor parte de los encuestados mostraron tener ciertos conocimientos sobre el tema. Esta reunión fue muy bienvenida por los comedores y mostró la necesidad de fortalecer esos vínculos. Sin embargo, la continuidad de la pandemia y la imposibilidad de realizar encuentros presenciales nos plantea dificultades en establecer vínculos, y constituye una debilidad en el cumplimiento de los plazos de actividades planteadas. Conclusiones y proyecciones La prevención de las enfermedades que tiene su nexo en la alimentación constituye una necesidad para el mantenimiento del estado de salud de la población. Por lo que conocer la situación en salud con vínculo en la alimentación en estas comunidades relacionadas a los comedores barriales es de importancia y se espera que genere observatorios en salud en la misma comunidad. ENFERMEDAD CELÍACA Y OTRAS ENFERMEDADES METABÓLICAS: CAMINANDO HACIA LA MEJORA EN SALUD Motta Estela, Alvarez Valentina, Belloni Juan, Cámara Anahí,Escoriza Milagros, Escude Rosalini Valentina, Fernandez Verónica, Garín Pilar, Larsen Marianela,Nasine de Prez Cintia, Pavia Natalia, Radicione Melisa, Rojas Marcela, Chisari Andrea Responsable Proyecto: Motta Estela email: estelaleonormotta@hotmail.com @celiaquiamdq (Instagram) Introducción La alimentación saludable constituye uno de los pilares para mantener el bienestar y un buen estado de salud. Los problemas en salud vinculados con la alimentación contribuyen a gran parte de la morbilidad en Argentina; así el sobrepeso y la obesidad afectan a más del 40% de los niños y niñas de entre 5 y 17 años, y al 70% de la población con 18 años o más (2° Encuesta Nacional de Nutrición y Salud 2018). Siendo la obesidad, la presión arterial alta y la glucosa sanguínea elevada los principales factores de riesgo derivados de la mala alimentación, todo esto toma mayor relevancia en el contexto del COVID-19. La enfermedad celíaca (EC) es una condición inflamatoria crónica que afecta a aproximadamente al 1 % de la población adulta y en niños de 1,26 %. En encuentros que tuvimos durante el año pasado con los referentes de comedores barriales se conversó sobre los alimentos disponibles y la forma de elaboración de comidas, las dificultades que se les presentan por el incremento de personas que concurre por la situación actual, consecuencia de la pandemia y los cuidados y consideraciones para tener en cuenta en la manipulación de alimentos. Además se hizo referencia a la escasa variedad en materias primas, a las que puede acceder, lo que dificulta la elaboración de una dieta variada. Además, la disminución en la entrega a los celiacos de la tarjeta para disponer de los alimentos libres de gluten (LG), necesarios para su tratamiento. Objetivo General Generar una participación por parte de la comunidad en la mejora de la calidad de vida, a través de la concientización de los hábitos necesarios para desarrollar alimentación saludable, teniendo en cuenta qué alimentos se consumen y cómo se preparan y así permitiendo individualizar aquellas situaciones de riesgo en los comedores barriales de los barrios Santa Celina, General San Martin de la ciudad de Mar del Plata Objetivos específicos 1. Promover ámbitos de trabajo participativo con los comedores barriales y la comunidad para conocer qué se come y cómo se preparan los alimentos 2. Sensibilizar a los órganos de gobierno para que los alimentos que forman parte de la alimentación del celíaco y la población general sea libre de gluten y saludable. Gestionar la posibilidad de incorporar tarjeta o alimentos para celíacos con dificultades económicas 3. Utilizar las redes sociales para potenciar a través de esa vía la difusión de los aspectos vinculados con la promoción de hábitos alimentarios saludables y estrategias adecuadas de consumo tanto en el celíaco como en todas las personas de la comunidad Actividades desarrolladas El proyecto fue aprobado para su realización en marzo del 2021. Se iniciaron las primeras reuniones en forma virtual con el equipo de trabajo en el mes de abril, con el propósito de involucrar a todo el equipo en el objetivo general del proyecto. Se comenzó con la elaboración de una encuesta dirigida mostrar el conocimiento de la comunidad respecto a la vinculación de la ingesta con las distintas enfermedades metabólicas no trasmisibles (comorbilidades), qué herramientas pueden ser utilizadas para prevenir hábitos inadecuados de ingesta, cuáles son las dificultades que existen e impiden el seguimiento de una dieta adecuada. Además se han planificado las primeras actividades y se organizarán futuros encuentros con los comedores barriales. También se prevé conocer a los referentes de los comedores barriales para para establecer los vínculos necesarios para el trabajo del proyecto en terreno. Además se proyecta mostrar los contenidos del proyecto para buscar puntos de encuentro, para poder concretar los objetivos del mismo. Los conversatorios y espacios de encuentro con la comunidad buscarán no solo realizar el mapeo de personas que puedan acercarnos en forma sostenida y continua a la comunidad sino también conocer las problemáticas más importantes en los comedores y la comunidad. Instituciones y organizaciones involucradas La sede Centro de extensión Unión Sur abarca un área comprendida por los barrios San Martín, Juramento, Cerrito Sur, Santa Celina, Florencio Sánchez, El Progreso y Cerrito San Salvador. La población que habita la zona pertenece a clase media, media baja. El área localización abarca los comedores barriales que trabajan en el área del Centro Extensión Sur junto a la Sociedad de Fomento del barrio San Martín y la vinculación con el Caps Meyrelles. A partir del inicio de la pandemia, la presencia activa de los comedores barriales ha aumentado considerablemente para dar apoyo en la preparación y distribución de alimentos. El Comedor Los Tiburones del barrio Cerrito y los 15 comedores de la zona son los lugares con los que trabajaremos. La buena respuesta de los referentes de esos comedores recibida en el proyecto anterior y el interés manifestado respecto a la manipulación de alimentos son elementos (hechos) que seguramente facilitarán el acercamiento con la comunidad. Estos comedores reparten a diario comidas preparadas a partir de alimentos que son provistos por los órganos de gobierno, a partir de donaciones. La elaboración de comidas libres de gluten no está contemplada y la manipulación segura de alimentos ofrece dificultades. No se conoce si dentro de las personas que concurren a los comedores, concurren personas celíacas y menos aun si esas personas presentan otras enfermedades metabólicas o en riesgo de desarrollarla. Esto ha llevado a plantearse el trabajar con los comedores en relación a como desenvolverse frente a personas que presenten o puedan presentar estas comorbilidades o EC. En el caso de tener resultados, mencionar debilidades y fortalezas El proyecto iniciado este año tiene como antecedentes otro proyecto en el que se trabajo el año pasado (2020) y en donde surgió un vínculo con los comedores barriales que trabajan en el área de los Centro Extensión Sur. Sabemos de los propios referentes de los comedores que las personas que concurren, han aumentado en número y muchos han reconvertido sus tareas por la presencia de pandemia COVID desde talleres de actividades manuales, deportes a comedores. En el encuentro virtual entre los integrantes del proyecto y los referentes de los comedores, se intercambiaron ideas y conceptos respecto a la manipulación segura de alimentos, especialmente vinculada a los cuidados en la manipulación, almacenamiento y preparación de alimentos libres de gluten. Se hablo sobre enfermedad celíaca, su diagnóstico y tratamiento. Se realizo una encuesta diagnóstica sobre el conocimiento de los referentes respecto a qué es la EC y cuál es su tratamiento. La mayor parte de los encuestados mostraron tener ciertos conocimientos sobre el tema. Esta reunión fue muy bienvenida por los comedores y mostró la necesidad de fortalecer esos vínculos. Sin embargo, la continuidad de la pandemia y la imposibilidad de realizar encuentros presenciales nos plantea dificultades en establecer vínculos, y constituye una debilidad en el cumplimiento de los plazos de actividades planteadas. Conclusiones y proyecciones La prevención de las enfermedades que tiene su nexo en la alimentación constituye una necesidad para el mantenimiento del estado de salud de la población. Por lo que conocer la situación en salud con vínculo en la alimentación en estas comunidades relacionadas a los comedores barriales es de importancia y se espera que genere observatorios en salud en la misma comunidad.
  • UNIFAL SEM ESTRESSE: ESTRATÉGIA PARA O BEM-ESTAR
    Autor/es:
    » Karina Camargo Teixeira
    » Sabrina Santos Souza
    » Michelle Cristine da Silva Toti
    » Crislaine Luisa Araújo
    » Vânia Regina Bressan
    » Fernanda Pinto Manzini
    » Suellen Andrade Pereira
    Descripción: O Programa UNIFAL SEM ESTRESSE (PULSE) surgiu em 2018 a partir da demanda de estudantes que buscavam atendimento na Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (PRACE) da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Muitos deles apresentavam dificuldades nos estudos e em relações interpessoais, falta de tempo para realização de atividades físicas e para a manutenção de um estilo de vida mais saudável, além de apresentarem sintomas ansiosos e depressivos que interferiam na vida acadêmica. Diante desse contexto, foi idealizado o PULSE como ação extensionista e por meio de parcerias solidárias com programas e colaboradores diversos para atender a demanda da comunidade estudantil e externa no tocante à melhora da qualidade de vida. O programa tem como objetivo a oferta de ações de promoção à saúde, contribuição para o desenvolvimento social, cultural, acadêmico e oferta de apoio emocional aos discentes dos três campi da UNIFAL-MG e comunidade externa. Desse modo, o PULSE em 2018 e 2019 foi composto pelos projetos Prosa em Roda (Terapia Comunitária Integrativa), Em Busca do Equilíbrio (atividades físicas e recreativas), Intervalo (orientações pedagógicas) e Nutricompartilha (oficinas nutricionais). Foi ofertado, também, o curso Desenvolvendo Mindfulness em 8 semanas. As atividades foram oferecidas por docentes, servidores técnico-administrativos, estudantes, colaboradores externos e integradores do Programa Cidade Escola, da Prefeitura de Alfenas, parceiro do PULSE. Além disso, o programa é contemplado com bolsas pela Pró-Reitoria de Extensão Universitária. O projeto Em Busca do Equilíbrio ofereceu, em 2018 e 2019 as atividades: acroyoga, auriculoterapia, capoeira regional, dança contemporânea, dança circular, dança no salto, dança ritmos, exercícios orientais terapêuticos, taekwondo, tecido acrobático, xadrez e yoga. Seu objetivo era melhorar a qualidade de vida dos estudantes e população por meio de ações de promoção à saúde, com a oferta de atividades físicas, esportivas, culturais e práticas integrativas complementares. Em 2020, diante do contexto da pandemia de COVID-19, as ações foram adaptadas ao modelo remoto e criou-se a campanha Quarentena Sem Estresse, com postagens nas mídias sociais de orientações pedagógicas, dicas para manter a saúde mental e física e indicações de oportunidades de lazer em casa. Além das postagens, foram ofertadas oficinas pedagógicas online e foi realizado o evento virtual 1ª Mostra de Talentos do PULSE. Em 2021, estão sendo desenvolvidas atividades virtuais síncronas de Canto, exercícios físicos, dentre outras. Trata-se de um programa constantemente aberto a colaboradores na oferta das atividades. Integrou-se ainda o projeto consciência que busca envolver a comunidade a respeito de estratégias de consumo consciente. Em 2018 e 2019 cerca de 3.400 participantes foram contemplados pelas suas ações. Em 2020, de forma geral, a participação foi dada por via majoritária virtual e somaram-se 132.890 acessos em nossas mídias sociais. Atualmente, o Instagram dispõe de 1641 seguidores e no Facebook 823 curtidas, conforme figura 1 abaixo. Já foram desenvolvidas duas iniciações científicas e um trabalho de conclusão de curso a partir das atividades do PULSE. Figura 1 – Recorte de tela do Instagram do PULSE, Alfenas, Minas Gerais, Brasil. O gráfico abaixo é oriundo da Iniciação Científica que buscou avaliar as ações desempenhadas pelo PULSE nos três últimos anos de ações. O projeto Em Busca do Equilíbrio foi o que mais obteve alcance em participações. Acredita-se que, durante a oferta presencial, o programa obteve participações significativas em suas atividades. No entanto, por conta da pandemia houve um processo lento de adaptação que não se equipara aos resultados do trabalho desenvolvido anteriormente na forma presencial. Embora hajam dificuldades, espera-se que em 2021 novos colaboradores sejam articulados a oferta das ações. Conclui-se que o PULSE traz contribuições significativas para o enfrentamento do estresse, para o desenvolvimento acadêmico e cultural, além da melhora do bem-estar físico e emocional. Acreditamos que o PULSE é modelo de adoção de estratégias institucionais de permanência, uma vez que o programa integra ações para melhora do desenvolvimento acadêmico e da qualidade de vida dos participantes. O PULSE é percebido pelos estudantes como uma ação relevante dentro do contexto universitário e que extrapola os muros da universidade ao estender suas ações à comunidade externa. Contato: Instagram: @unifalsemestresse; E-mail: unifalsemestresse@gmail.com; Facebook: Unifal Sem Estresse; Universidade Federal de Alfenas Equipe PULSE Coordenadora: Prof.ª Dr.ª Vânia Regina Bressan, Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Alfenas-MG, Alfenas-MG, Brasil. Co-coordenadoras: Crislaine Luisa Araújo – Psicóloga; Michelle Cristine da Silva Toti – Pedagoga, Pró-reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis da Universidade Federal de Alfenas-MG, Alfenas-MG, Brasil. Discentes Gestores: Suellen Andrade Pereira1; Fernanda Manzini1; Sabrina Santos Souza2; Karina Camargo Teixeira3 – Cursos Enfermagem1, Letras2 e Farmácia3, da Universidade Federal de Alfenas-MG, Alfenas-MG, Brasil.
  • MÍDIAS SOCIAIS: TRAÇANDO NOVOS CAMINHOS PARA PROMOVER SAÚDE E CONHECIMENTO
    Autor/es:
    » Camila Megale Almeida-Leite
    » João Pedro Torres Costa
    » Luane Peres Martins
    » Ana Cecília de Oliveira Reis
    » Gabriela Maria Dias Gomes
    Descripción: Nome dos autores Gabriela M. D. Gomes - autora Ana Cecília O. Reis - coautora João P. T. Costa - coautor Luane P. Martins- coautora Camila M. Almeida Leite - orientadora 1Bolsista- Discente-Nutrição-UFMG; 2Discente-Fonoaudiologia-UFMG; 3Ex-Bolsista-Discente-Enfermagem-UFMG; 4Discente-Enfermagem-UFMG; 5Coordenadora, Docente-Instituto de Ciências Biológicas (ICB)-UFMG E-mail: projetovivasorriso@gmail.com; Instagram: @projetovivasorriso Telefone: (31) 9 9920-1093 (Gabriela Maria Dias Gomes) Responsável pelo projeto: Camila M. Almeida Leite Área temática: Saúde Universidade e Unidade acadêmica: Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Biológicas/Departamento de Morfologia Palavras-chave: Educação em saúde, promoção de saúde, mídias sociais e COVID-19. Resumo Introdução: O Projeto de extensão Viva Sorriso, do Departamento de Morfologia da Universidade Federal de Minas Gerais, atua desde 2014 em prol da promoção da saúde junto a funcionários de escolas públicas municipais da regional Pampulha, em Belo Horizonte/MG. Devido ao isolamento social obrigatório imposto pela pandemia da COVID-19, foi preciso reformular as estratégias e metodologias adotadas a fim de dar continuidade ao trabalho proposto sem desconsiderar a segurança de todos os envolvidos. Dessa forma, as mídias sociais foram adotadas como novo meio de promoção de saúde do projeto. Objetivos: Dar continuidade ao trabalho de promoção de saúde realizado nos anos anteriores frente às adversidades do isolamento social; Realizar a promoção da saúde em todo o seu âmbito, promovendo o empoderamento, o autocuidado e a qualidade de vida; Propor reflexões críticas sobre a realidade; Disseminar informações verídicas e relevantes à comunidade; Estimular nos acadêmicos a capacidade de propor soluções às limitações inerentes às novas práticas e de produzir material didático e de divulgação científica com linguagem clara, acessível e visualmente atrativa; Proporcionar aos acadêmicos a vivência da troca de saberes com a comunidade. Desenvolvimento: Com o intuito de realizar as práticas de promoção da saúde preconizadas pelas diretivas dos cursos de graduação da área da saúde, o Projeto de Extensão Viva Sorriso realizou ações de natureza educativa, abordando temas que envolvem prevenção, combate a doenças, mudanças de comportamento e melhoria da qualidade de vida das pessoas, de acordo com a demanda do público alvo. Desde sua criação, a atuação realizava-se diretamente nas dependências de Escolas Públicas Municipais de Belo Horizonte/MG e tinha como principal público-alvo os funcionários da cantina e da limpeza. As intervenções incluíam rodas de conversa, dinâmicas em grupo, vídeos e compartilhamento de saberes e vivências com frequência semanal e/ou quinzenal nos espaços cedidos pelas próprias instituições parceiras. Como avaliação, eram consideradas o controle da frequência do público-alvo e análises qualitativas coletadas por meio de questionários, contendo informações como o grau de satisfação da população. A partir de temas como dietas, dengue, compulsões alimentares, higiene íntima, higiene bucal, metabolismo e gasto energético, dança e meditação, dentre outros, alcançou-se melhoria dos hábitos de vida e experiências significativas entres estudantes e comunidade alvo foram geradas. Contudo, a metodologia adotada pelo projeto sofreu grandes modificações em função do contexto vivenciado em 2020 com uma sociedade em distanciamento social por causa da pandemia do novo coronavírus. Fez-se necessária uma remodelação para se adequar à nova situação, sem comprometer o principal objetivo da ação de extensão: promover a saúde em todos os seus âmbitos. Com esse desígnio, as mídias sociais assumiram o papel de conectar o projeto ao público-alvo através da informação. Dessa forma, a criação de página na rede social Instagram permitiu manter a interlocução com o público alvo e possibilitou ainda um alcance muito maior ao envolver a população em geral através da difusão do conhecimento em rede. Resultados: No início, houve uma dificuldade no engajamento da comunidade anteriormente atendida pelo projeto por se tratar de uma experiência nova para todos os envolvidos. Mesmo assim, manteve-se o relacionamento com as instituições de ensino e seus funcionários via Formulários Google, onde eles propunham quais temas eram de relevância. A partir daí, era realizado o processo de criação e divulgação das artes e publicações. Em 2021, a equipe do Viva Sorriso se propôs a explorar todos os recursos da mídia social Instagram para que os temas trabalhados alcançassem um número maior de pessoas e se tornassem mais atrativos. Além da maior utilização de recursos, houve uma preocupação em conhecer melhor o público que consumia o conteúdo da plataforma para que as postagens fossem úteis e apreciadas pelos seguidores. Evidenciou-se que o gênero do público era, em sua grande maioria, composto por mulheres (78.2%) e que a faixa etária predominante era de 18 a 24 anos (48.3%), seguida por 25 a 34 anos (27.8%), 35 a 44 anos (13.3%), 45 a 54 anos (5.0%), 55 a 64 anos (2.8%) e 65+ (2.8%). Ademais, também foi reconhecido que o público não está restrito à Belo Horizonte, pois hoje temos seguidores de outras cidades, como Contagem, Ponte Nova, Ribeirão das Neves e Barbacena. No contexto atual, o Instagram do projeto Viva Sorriso tem alcançado resultados significativos no que tange o aumento de visualizações, curtidas, comentários e número de seguidores. Os pontos fortes incluem comentários positivos e curtidas nas postagens. Já os pontos fracos estão, principalmente, relacionados com a interação dos seguidores, que apesar de ter aumentado de maneira significativa desde a criação do Instagram, ainda é pequena. Hoje em dia, busca-se continuamente o aumento do vínculo entre público e projeto por meio de temas e abordagens mais personalizadas através da utilização desses dados, o que torna o engajamento mais significativo e regular. Também existe uma preocupação em abordar temas diversificados que não integram, necessariamente, o eixo temático saúde, mas são igualmente relevantes, como educação inclusiva, tecnologia na educação, igualdade de gênero, assédio sexual, dentre outros. Conclusão e projeções: Em função do aumento no número de seguidores da página e curtidas para cada postagem divulgada, existe a intenção de, futuramente, aumentar as linhas de trabalho e alcançar novas plataformas e formas de gerar conteúdo, como criação de podcasts e parcerias com outros trabalhos que tenham os mesmos objetivos de promoção de saúde. É possível concluir que as mídias sociais se tornaram importantes aliadas do Projeto Viva Sorriso na sua contínua tentativa de promover a saúde no cenário do isolamento social imposto pela COVID-19. Apesar de ter sido um desafio a adaptação ao modo virtual, essa mudança foi importante para o amadurecimento da equipe frente à necessidade de trazer temas relacionados à saúde em linguagem clara, acessível e didática, além de instigar o conhecimento e trazer uma formação acadêmica interdisciplinar, colaborativa e de troca com a comunidade para todos os participantes, apesar do isolamento social.
  • O TESTE DO PEZINHO PARA TODOS: UMA AÇÃO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA PARA LEVAR INFORMAÇÕES SOBRE SAÚDE À COMUNIDADE
    Autor/es:
    » Sofia Munaro Dias
    » Ileana Gabriela Sánchez de Rubió
    » Mariana Rodrigues Teixeira
    » Ester Saraiva Brust
    Descripción: Sofia Munaro Dias 1, Mariana Rodrigues Teixeira 2, Ester Saraiva Brust 3 Coordenadora: Ileana Gabriela Sánchez de Rubió 4 1 Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, Departamento de Ciências Biológicas, sofia.munaro@unifesp.br 2 Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, Programa de Pós-graduação em Biologia Estrutural e Funcional, mariana.rodr@outlook.com 3 Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, Programa de Pós-graduação em Biotecnologia, ester@brust.com.br 4 Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, Departamento de Ciências Biológicas, ileana.rubio@unifesp.br O Teste do Pezinho, como é popularmente conhecido o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), foi criado em 6 de Junho de 2001 pelo Ministério da Saúde através do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem como objetivo o diagnóstico precoce e tratamento de doenças congênitas que não apresentam sintomas ao nascimento e embora sejam doenças raras, podem levar a graves problemas de saúde se não forem tratadas no momento correto. O teste deve ser realizado entre o 3° e o 5° dia de vida do bebê e as doenças diagnosticadas são: anemia falciforme, deficiência de biotinidase, fenilcetonúria, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e hipotireoidismo congênito. O teste é gratuito e obrigatório para todas as crianças nascidas em território brasileiro porém diversos problemas fazem com que ele ainda não atinja 100% dos recém-nascidos. Em 2019, 2,2 milhões de recém-nascidos fizeram a triagem neonatal no SUS, sendo que 40% fizeram a coleta tardiamente. E a cobertura do PNTN em 2019 foi de 77,5%, não incluindo os exames realizados na rede privada. Uma das maneiras de aumentar a cobertura do teste é informar à população do direito que todo recém-nascido tem de realizar o teste e da obrigação dos pais ou familiares de levá-lo ao posto de saúde para coletar a amostra e exigir a realização do teste e se necessário, o tratamento correto. Nesse sentido, o primeiro objetivo do projeto é divulgar a importância do Teste do Pezinho nas comunidades de Diadema e outras cidades. E o segundo objetivo é desenvolver o projeto como uma das atividades obrigatórias da disciplina Genética Humana para os cursos de Ciências Biológicas e Farmácia da Universidade Federal de São Paulo campus Diadema, já que aborda temas do conteúdo das aulas. A participação no projeto é obrigatória para os alunos da disciplina e conta com duas etapas sendo a primeira, a apresentação do seminário científico e entrega do relatório sobre o Programa Nacional de Triagem Neonatal e as doenças triadas. Inicialmente a segunda etapa do projeto era a preparação e realização de eventos na cidade de Diadema e municípios próximos. O público alvo dos eventos eram gestantes e familiares, agentes comunitários de saúde, alunos do ensino médio ou público em geral; os locais eram escolas públicas, UBS, Amparo Maternal, acampamento do MTST e ONGs, entre outros; os eventos contavam com atividades de fácil entendimento e com linguagem simples como brincadeiras e histórias; além disso, era oferecido um lanche para ter um momento de descontração onde o público pudesse tirar dúvidas; também era desenvolvido um questionário para o público responder antes e após o evento para avaliar se os conhecimentos mais importantes haviam sido apreendidos. Desde o ano de 2011, foram realizados 16 eventos nesse formato contando com mais de 500 participantes. Em 2020, com o isolamento social devido a pandemia do novo coronavírus, não foi possível realizar o projeto na sua forma original, portanto a proposta foi modificada. A divulgação da importância do Teste do Pezinho foi feita de forma virtual através das redes sociais Instagram e Facebook visando atingir o público jovem frequentador de redes sociais contando com aproximadamente 4 postagens por semana. Foi aplicado um quizz sobre o Teste do Pezinho e as 6 doenças triadas utilizando a ferramenta “Story” do Instagram e foram feitas postagens no “feed” do Instagram e do Facebook sobre os mesmos assuntos para que os participantes pudessem conferir as respostas e obter mais informações. A execução do projeto teve início em Agosto de 2020 através do estudo das doenças diagnosticadas no PNTN por parte dos alunos da disciplina Genética Humana, definição do meio de veiculação das informações, criação ou atualização das redes sociais do projeto, Instagram e Facebook e preparação do material de divulgação, posts e quizz. A divulgação sobre a importância do Teste do Pezinho nas mídias sociais teve início em 19/10/2020 e até 17/06/2021 foram feitos 7 quizzes e divulgados 28 posts. Alguns dos temas das postagens foram: o Teste do Pezinho, a obrigatoriedade e gratuidade do teste, as doenças diagnosticadas pelo SUS, os riscos caso as doenças não sejam tratadas, o que fazer caso o resultado seja positivo, o Teste do Pezinho na pandemia de COVID-19, o projeto de lei que amplia o teste no SUS, quais as doenças incluídas e qual sua importância e as doenças triadas no Teste do Pezinho ampliado. As redes sociais do projeto, Instagram (https://www.instagram.com/testedopezinhoparatodos/) e Facebook (https://www.facebook.com/TesteDoPezinhoParaTodos/) possuem, respectivamente, 1.263 e 921 seguidores. As postagens alcançaram em média 856 pessoas no Instagram e 363 no Facebook e o alcance total das postagens no instagram foi de 23.960 e no facebook 7.487. Em média 108,5 pessoas participaram dos “quizzes” com 68,3% de acertos. Utilizando os dados mostrados pelas redes sociais, foi possível ver o perfil geral dos seguidores do instagram e de quem curtiu a página no facebook. Com relação a cidade, a maioria é de São Paulo, São Bernardo, Diadema e Santo André. Com relação ao país, a maioria é do Brasil e uma menor parte do público é do Panamá, Argentina, Reino Unido, Estados Unidos e de outros países. Já com relação ao gênero, a maior parte do público é feminino com aproximadamente 77% e 23% masculino. E com relação à idade, a maioria está entre 18 e 34 anos. Isso mostra que o público do projeto são homens e mulheres que já são pais ou poderão ser pais em breve e é extremamente necessário divulgar informações sobre o Teste do Pezinho para esse público para que eles saibam da sua importância e não o negligencie. Os participantes enviaram diversas perguntas sobre o Teste do Pezinho, sua versão ampliada e sobre as doenças que podem ser diagnosticadas, como: A doença AME (Atrofia Muscular Espinhal) pode ser diagnosticada através teste do pezinho?; Como a doença conhecida como Acidúria Gluatárica é identificada no teste do pezinho ampliado? Existe algum problema em realizar o Teste do Pezinho após o 5º dia de vida?; Qual a vantagem de diagnosticar a Anemia Falciforme logo ao nascimento? Existe algo que possa impedir a evolução da doença? Todas as perguntas foram respondidas rapidamente após supervisão da professora responsável do projeto. A divulgação do projeto contou com o apoio do Centro Acadêmico III de Setembro e da Empresa Júnior de Biologia da UNIFESP Diadema, entidades do curso de Ciências Biológicas da UNIFESP Diadema, e alguns perfis do Instagram que também abordam a triagem neonatal nas redes sociais marcam o perfil do projeto em suas publicações criando uma maior rede de interação. Além disso, o contato com outros grupos permitiu a participação do projeto na divulgação do Teste Ampliado. Foram encontradas algumas dificuldades devido à mudança de formato da divulgação. Foi necessária a utilização da ferramenta “Canva” para confecção dos posts e quizzes e também foi preciso aprofundar os conhecimentos sobre as redes sociais para utilizar todas as funções disponíveis que fizessem com que o conteúdo divulgado alcançasse o maior número de pessoas possíveis, portanto foi necessário aprimorar conhecimentos a fim de criar um conteúdo criativo, informativo e simples para alcançar um grande público. A divulgação feita sobre o Teste do Pezinho através das redes sociais se mostrou muito eficiente em atingir o objetivo proposto de levar informações sobre saúde à comunidade, destacando a importância de se realizar o teste mesmo durante o período de pandemia. Isso pode ser confirmado pelos bons resultados obtidos, em 8 meses de divulgação, foi obtido um alcance total de 31.447 nas redes sociais, Instagram e Facebook, e também pela quantidade de participantes, acertos nos quizzes e pelas dúvidas recebidas demonstrando que as postagens atraíram o interesse do público em ter mais conhecimento sobre este assunto. A execução do projeto com a turma da disciplina de Genética Humana de 2021 teve início em Abril de 2021 com o início do planejamento da divulgação, estudo do Programa Nacional de Triagem Neonatal e das doenças triadas e definição dos tipos de materiais e plataformas/redes sociais que serão utilizadas para divulgação. Os materiais (revistas virtuais, jogos, posts e vídeos) foram confeccionados e estão na etapa de revisão para posterior postagem. Além disso, estão sendo realizados estudos para estabelecer parcerias e colaborações com diferentes entidades, ONGs, entre outros, para que o conteúdo divulgado atinja um público maior incluindo jovens e adultos de baixa renda, mães e grávidas. O projeto de extensão “O Teste do Pezinho Para Todos” é desenvolvido há 11 anos e contou com a participação de centenas de pessoas e a projeção para os próximos anos é de alcançar cada vez mais pessoas, principalmente aquelas de famílias que têm menos acesso a informações para que elas conheçam o teste e sua importância e não o negligencie. Nesse sentido, o projeto avança cada vez mais buscando diferentes públicos e produzindo diferentes materiais que atraem a atenção do público e faz com que tenham mais interesse no assunto.
  • CONSULTA COLETIVA. UMA PROPOSTA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER
    Autor/es:
    » Abilene Nascimento Gouvea
    » Ricardo Jose Oliveira Mouta
    » Edymara Tatagiba Medina
    » Emylle Macruz Martins
    » Larissa de Paula Rosa
    » Joyce Fernandes Rodrigues
    » Raquel Freitas de Souza
    » 1Janaina Garrido Angeli
    » Sandra Cristina de Souza Borges Silva
    Descripción: Coordenação: Professora Sandra Cristina de Souza Borges Silva E-mail: scrisborges@hotmail.com Telefone: +55 (21)9373 85726 Site: @consultacoletivauerj(instagran) Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Materno-Infantil Equipe de extensão: Sandra Cristina de Souza Borges Silva, Janaina Garrido Angeli, Raquel Freitas de Souza, Larissa de Paula Rosa, Edymara Tatagiba Medina, Ricardo Jose Oliveira Mouta, Joyce Fernandes, Emylle Macruz, Abilene Nascimento Gouvea.. A Enfermagem dedica-se a saúde individual e coletiva, respeitando a plenitude e os direitos do ser humano, com vistas a uma assistência digna, humanizada e resolutiva. Pautado nessa premissa, a metodologia da consulta coletiva é concebida como uma estratégia de educação popular em saúde, caracterizada pela mutualidade de saberes e pela associação da integralidade a especificidade do grupo social atendido, por meio da interdisciplinaridade e interprofissionalidade. Dessa forma, o presente projeto de extensão desenvolve ações a partir da interlocução entre instituição de ensino e população, desde 2004. Para o planejamento das ações extensionistas consideramos, as questões relevantes para a proteção dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres , bem como, a participação dos estudantes de graduação e pós-graduação lato sensu, como agente estimulador da cidadania e transformação social e, a produção de conhecimento, pela conexão entre as ações de cuidado, de ensino e de pesquisa; proporcionando ampliação da experiência discente na perspectiva assistencial, com embasamento teórico e metodológico. O projeto envolve a realização da consulta coletiva de enfermagem às mulheres de diferentes etapas do ciclo de vida e que buscam atendimento e conhecimentos em saúde da mulher, na perspectiva da integralidade. As ações de saúde previstas incluem atividades educativas e de promoção da saúde, bem como ações voltadas para a prevenção do câncer cérvico-uterino e de mamas, o planejamento familiar, a prevenção de situações de violência, prevenção das ISTs/ Aids, e o bem estar no ciclo gravídico-puerperal, em conformidade com as diretrizes propostas pela Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher(Ministério da Saúde), no propósito de estimular a construção da autonomia feminina em relação ao seu próprio corpo. A partir de parcerias estabelecidas entre a Universidade,a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro e a Sociedade Civil Organizada, as ações aconteciam em espaços físicos diversos tais como Centros Comunitários, unidades de atenção básica e ambulatoriais da Secretaria Municipal de Saúde, escolas públicas da rede municipal e estadual. Tendo em vista o contexto epidemiológico pandêmico pela COVID 19, desde março de 2020, estão interrompidas as atividades educativas coletivas in loco, propiciando o desenvolvimento de tecnologias educacionais mediadas por tecnologia digital em mídias sociais e repositório virtual de vídeos, para o atendimento as necessidades de orientações em saúde para a população. As ações extensionistas do projeto, tem como resultados o desenvolvimento de rodas de conversa com gestantes e suas famílias nas modalidades presencial e virtual. Para além dos resultados no campo assistencial a população de mulheres, sinalizo os resultados das ações extensionistas no campo da pesquisa, no qual, a participação das estudantes de graduação em enfermagem e das especializandas em enfermagem obstétrica, tem favorecido que sejam apresentadas em eventos científicos e publicadas investigações sobre as experiencias assistenciais desenvolvidas. Conclusões e projeções: As ações deste projeto de extensão propiciam a construção de conhecimentos entre mulheres, estudantes e profissionais de enfermagem, por meio dos encontros em rodas de conversa, favorecendo o autocuidado e a autonomia femininas, bem como a construção da cidadania pelos alunos participantes. Ampliaremos a atuação por meio da inclusão de atividades relacionadas ao autocuidado das mulheres que vivenciam gestações de alto risco.
  • PROJETO DE EXTENSÃO: ESTRATÉGIAS PARA EDUCAÇÃO E SAÚDE DA CRIANÇA
    Autor/es:
    » Daniela Decanine
    » Julia kathleen Pereira Eugênio
    » Emily Chimenes s Brito Varga
    » Ana Paula Silva
    » Liliam May Grespan Estodutto
    » Maria Tatiana Pinto Coelho
    » Ana Paula Zaikievicz Azevedo
    » Ana kariana Modolo
    Descripción: Professoras : Ana Paula Zaikievicz Azevedo;Ana Karina Modolo; Liliam May Grespan Estodutto Daniele Decanine e Ana Paula Silva Teles Acadêmicas :: Maria Tatiana Coelho Julia kathleen; sandy Isabelle; Maria Eduarda Rezende da Costa; Emily Chimenes de Brito Vargas; Evellyn Leite Lopes;Estéfana Pire e Gabrielli Ferrandin Resumo Este trabalho visa apresentar um relato de experiência do projeto de extensão “Estratégias para Educação e Saúde da Criança”, o qual se desenvolve na Universidade Católica Dom Bosco, na cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, em parceria com quatro instituições educativas, sendo elas: três escolas e um projeto social. O principal objetivo do projeto é desenvolver por meio de ações lúdicas e formativas a promoção da saúde e bem-estar de crianças. O desenvolvimento do projeto tem possibilitado ampliar a formação acadêmica e pessoal dos acadêmicos e docentes envolvidos nas ações, além de contribuir com as instituições atendidas, possibilitando às crianças, professores, pais e familiares das crianças que frequentam as instituições atendidas, acesso a informações, desenvolvimento de ações e atividades que possibilitam melhores condições de vida e bem-estar. Primeiras aproximacoes O projeto de extensão “Estratégias para Educação e Saúde da Criança” desenvolve-se em parceria com instituições de ensino da rede pública e privada e com projetos sociais que atendem crianças. A equipe que compõe o projeto é formada por professores e acadêmicos dos cursos de graduação em pedagogia, nutrição, farmácia, ciências biológicas e engenharia sanitária e ambiental. O projeto busca desenvolver o trabalho a partir da interdisciplinaridade entre as diferentes áreas do saber, possibilitando que acadêmicos e professores vivenciem exercícios de cidadania, troca de saberes e compartilhamento de conhecimentos com a comunidade externa à Universidade. Contextualizacao do projeto e apresentacao de seus resultados O Projeto de Extensão “Estratégias para Educação e Saúde da Criança”, nasceu na Universidade Católica Dom Bosco, no ano de 2004 e desde então vem desenvolvendo ações, junto a instituições educativas. Até 2018, o projeto atendia um único Centro de Educação Infantil e a partir do ano de 2019 o projeto reconfigurou-se, ampliando sua equipe de professores e acadêmicos, a tornando mais interdisciplinar e a partir disso, ampliando o atendimento para mais três instituições, sendo elas: duas escolas de educação infantil; uma da rede pública municipal e uma da rede privada, uma escola de educação infantil de ensino fundamental da rede privada de ensino e um projeto social, mantido por uma instituição não governamental (ONG), a qual atende crianças e mulheres vítimas de abuso sexual. Vale ressaltar que todas as instituições atendidas, localizam-se na cidade de Campo Grande-MS. Para que o projeto possa se desenvolver nas instituições, primeiramente é celebrada uma parceria entre a instituição e a universidade. Durante a celebração da parceria, os professores integrantes do projeto discutem com os responsáveis pelas instituições as demandas do local, para posteriormente ser elaborado um plano de ação, o qual organiza as temáticas e metodologias a serem adotadas, levando em consideração as faixas etárias de cada público atendido. Nesse sentido, entendemos que “a extensão deve expressar a gênese de propostas de reconstrução social, buscando e sugerindo caminhos de transformação para a sociedade”. (SEVERINO, 2007, p. 36). Tendo as temáticas definidas, a equipe do projeto organiza o planejamento das ações a serem desenvolvidas em cada instituição parceira, para que isso ocorra, os professores do projeto capacitam os acadêmicos, objetivando prepará-los e orientá-los para o desenvolvimento das atividades, pois acreditamos que uma das prerrogativas da extensão esteja no protagonismo e na oportunidade que o acadêmico tem de atuar na prática. Para Severino (2007) a extensão contribui significativamente para a formação dos estudantes a partir do momento que os possibilita que o conhecimento seja construído por meio da experiência ativa e dialógica com a comunidade. Em 2019, o projeto atuou em quatro instituições ; na instituição 1, foram desenvolvidas ações semanalmente, a partir de avaliação, classificação nutricional e antropométrica das crianças, oficinas culinárias no laboratório de nutrição da universidade com a presença das crianças, encenações de teatros, realização de piqueniques para incentivo à alimentação saudável, exploração dos sentidos (paladar, olfato, tato, visão e audição), realização de brincadeiras e oficinas sobre práticas de higiene pessoal, análise microbiológica das mãos das crianças, dos bebedouros da instituição e de pertences pessoais e orientações e formação para a equipe de professores e colaboradores da instituição. Na instituição 2, o projeto realizou ações lúdicas referentes a: higiene pessoal, alimentação saudável, cinco sentidos: (visão, tato, paladar, olfato e visão) e diversidade cultural, uma vez que essa instituição se localiza dentro de uma comunidade quilombola. Para o desenvolvimento das temáticas foram realizados teatros, brincadeiras, oficina de lavagens das mãos e escovação dos dentes, análise da pirâmide alimentar, rodas de conversas, degustação de pratos culinários, como bolos e mousses de frutas e alimentos de origem africana. Na instituição 3, foi realizada a avaliação antropométrica e a classificação nutricional das crianças. Na instituição 4, foi realizada a avaliação nutricional das crianças atendidas pelo projeto e também de seus pais e ou responsáveis, a partir disso foram desenvolvidas consultas orientativas acerca de cuidados com a alimentação saudável e elaboração de dietas específicas, considerando que alguns possuem histórico de doenças crônicas, como diabetes. Além disso, foram desenvolvidas oficinas culinárias para as mulheres atendidas pelo projeto, com pratos como: sobremesas para diabéticos, aproveitamento integral dos alimentos, sal temperado e suco detox. Além dessas instituições atendidas, o projeto “Estratégias para Educação e Saúde da Criança” atuou em eventos sociais, promovidos em bairros da cidade de Campo Grande ao longo do ano, desenvolvendo oficinas culinárias a partir de alimentos saudáveis e técnicas de higienização e armazenamento correto de alimentos. A partir de 2020, com a chegada da pandemia, o projeto precisou fazer alterações em sua forma de trabalho, desse modo, continuou auxiliando as instituições parceiras de modo remoto, preparando e divulgando materiais orientativos sobre higiene, prevenção de doenças, alimentação saudável, dentre outros. Além disso, foram criados vídeos com dicas e receitas de alimentação saudável, realização de rodas de conversas sobre temáticas solicitadas pelas instituições e formações para a equipe dos colaboradores das instituições. Consideracoes finais A realização desse projeto tem sido muito significativa, uma vez que é possível identificar por meio de relatos dos sujeitos atendidos e por meio de observações realizadas no cotidiano das instituições atendidas, mudanças em relação às atitudes, tanto das crianças, como dos adultos que convivem com elas diariamente. Além disso, o projeto tem contribuído significativamente para a formação dos acadêmicos e docentes envolvidos nas ações, que por meio das experiências que vivenciam, ampliam seus saberes, não apenas científicos, mas também pessoais, sociais e de cidadania. Tais aspectos evidenciam a importância da extensão universitária, das práticas interdisciplinares entre as áreas, que a partir da atuação em conjunto, ampliam as chances de partilha, trocas e consequentemente fortalecem as práticas colaborativas. Referencia Severino, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
  • PROGRAMA DE TRABAJO SOCIAL: HABLANDO SIN VIOLENCIA
    Autor/es:
    » Mariana Savarese
    Descripción: Responsable del Proyecto: Lic. Mariana Savarese Profesora Adjunta Regular Mail: msavarese@unrn.edu.ar Tel: 2944 4506556 Universidad Nacional de Río Negro. Licenciatura en Administración. Escuela de Economía, Administración y Turismo, Sede Andina. Centro Interdisciplinario de Estudios sobre Territorio, Economía y Sociedad. Otros participantes: Lic. Vivian Mathis – Prensa & Comunicación Hospital Zonal Bariloche Dr. Ramón Carrillo. Dr. Felipe De Rosa (Centro de Salud Frutillar – Hospital Zonal Bariloche) Evelyn Colino. Escuela de Economía, Administración y Turismo. Directora del CIETES A partir de una demanda específica de los agentes de salud del Hospital zonal de Bariloche, se abordó el tema la violencia cotidiana, considerada un problema de salud pública. Este proyecto se basa en la integralidad de las funciones de docencia, investigación y extensión, fundamentos institucionales de la Universidad Nacional de Río Negro y sustantiva a toda universidad, que dialogue con el territorio. Desde la materia Marketing Estratégico, se abordó el tema para realizar un sondeo de opinión en los distintos centros de Salud dependientes del Hospital Zonal Bariloche, Teniendo como objetivo la cuantificación de las distintas situaciones de violencia cotidiana en los pacientes de los centros de salud y en segundo lugar realizar una campaña de comunicación para visibilizar y concientizar sobre esa temática, en nuestra ciudad. Los estudiantes involucrados en el programa, adquirieron saberes y compromiso social, en todas las actividades del PTS “Hablando sin Violencia”. Actividades que se realizaron: - Material visual de los resultados de la investigación para cada centro de salud (13 en total) con información desagregada para cada uno de ellos. - Estudiantes y docente recorrieron cada Centro para la devolución y explicación de los resultados, dejando el material antes descripto. - Se diseño una campaña de concientización de la violencia cotidiana teniendo como eje motivacional la concientización de la violencia verbal. A partir de esa definición, se diagramaron 7 afiches que hacen foco en las situaciones expuestas en la investigación. - Paralelamente se realizaron las gestiones para que el Centro de Producciones de Contenidos Audiovisuales dependiente de la UNRN, realizará spots que conformarán parte de la campaña. - Se crearon 3 guiones (trabajo en conjunto entre el Hospital, el CPCA y estudiantes y docente) que representan las situaciones de violencia cotidiana que más se sufren en la ciudad. - Los estudiantes junto a la docente formularon el slogan de la campaña, consensuado con el Hospital: “La palabra también golpea” #PONGÁMOSLEPUNTO. - Se creo un poster para difundir la información de los resultados de la investigación. - Se filmó y edito un spot para la campaña: sobre violencia en el futbol infantil. - Se presento una ponencia en las Jornadas de Investigación de Estudiantes, VI de Antropología y IV de Ciencias Sociales y Humanidades, organizadas por la Universidad Nacional de Río Negro. EL PTS “Hablando sin Violencia” 2020, tenía como objetivo prioritario dar a conocer a la comunidad de San Carlos de Bariloche, la campaña “La Palabra también golpea” #PongémoslePunto. Como así también visibilizar la violencia cotidiana en las instituciones educativas, e internamente en aquellas organizaciones que quisieran participar en el programa, para medir la violencia cotidiana, en todos sus aspectos. Siendo el Hospital Zonal de Bariloche, parte del equipo extensionista, las acciones propuestas quedaron suspendidas por la situación epistemológica (ASPO Y DISPO), se realizaron otras acciones: - Reuniones periódicas con el Hospital Zonal para delinear una línea de trabajo y posibles acciones acorde a las distintas realidades con la que se vive la pandemia. - Desarrollo de un cuestionario para realizar una investigación sobre “las percepciones de la Pandemia”. El cuestionario mide distintas dimensiones entre ellas la percepción del riesgo, las distintas estrategias que poseen los vecinos y vecinas para cuidarse, la valoración o no de aspectos mediáticos, entre otras variables. - Estrategias de difusión del cuestionario a través de Internet y de las redes sociales, como para que la muestra obtenida sea proporcional a la población. - Presentación de la Campaña “La palabra también Golpea#PongámoslePunto” en los premios Obrar 2020, otorgados por el Consejo Publicitario Argentino. Premiados en la categoría estudiantes con una Mención. EL PTS “Hablando sin Violencia” 2021, tiene como objetivo replantear la campaña contra la violencia cotidiana, “La palabra también Golpea#PongámoslePunto” para poder difundirla en la ciudad, y así concientizar a la población sobre esa problemática que durante la pandemia se ha incrementado. Otro objetivo es desarrollar conjuntamente con el Hospital Dr. Ramón Carrillo, campañas de bien público basadas en el marketing social, que ayuden a concientizar a la comunidad sobre distintos problemas de su bienestar. Por ejemplo difundir los datos procesados de la encuesta “Percepciones de la Pandemia“, donde se observan las estrategias de la sociedad barilochense para enfrentar la pandemia. Hoy con los resultados de la investigación sobre “las percepciones de la Pandemia” se esta desarrollando un juego para educar sobre ciertos aspectos del virus y la pandemia, para ser difundido en las redes sociales. En cuanto a las fortalezas que se visualizaron a lo largo del Programa, ha sido el compromiso de los y las estudiantes, en cuanto a su participación tanto en los centros de salud como en las actividades de diseño de la campaña. Como así también la participación del Hospital Zonal representados en el Dr. Felipe De Rosa, Vivian Mathis y el Director del mismo: Leonardo Gil, que siempre se comprometieron con el proyecto y escucharon y valoraron la opinión de los y las estudiantes. La gran debilidad del PTS es que orgánicamente para los docentes no es una materia, por lo que no cuentan con horas docentes pagas para quienes lo dirigen, ni un mínimo presupuesto para poder por ejemplo imprimir afiches, o material gráfico. Tampoco se asignan aulas u horarios, por lo que en el caso particular del PTS que se describe, tuvimos que organizar horarios de más de 20 personas. Reflexión Final. La extensión universitaria, y en particular los proyectos de trabajos social, nos hacen reflexionar no sólo sobre los resultados del trabajo, sino también sobre el anclaje territorial de estas experiencias de vinculación entre la comunidad, y sus estudiantes.
  • CONSTRUÇÃO E GERENCIAMENTO DO CURSO DE EXTENSÃO: RAIVA HUMANA, DA PREVENÇÃO AO TRATAMENTO
    Autor/es:
    » Ricardo Caiado
    » Ana Maria Bezerra Bandeira
    » Danielle Amaral de Freitas
    » Vanessa Hallich França da Silva
    Descripción: Introdução: O curso “Raiva humana: da prevenção ao tratamento” se baseia na necessidade de capacitar docentes, discentes e profissionais de saúde quanto à vigilância da raiva humana, qualificando o cuidado oferecido às vítimas de acidentes com animais, possíveis transmissores da raiva. Objetivo: Descrever as ações desenvolvidas em um curso de extensão universitária sobre o tratamento e a profilaxia da raiva humana. Método: O curso foi desenvolvido na plataforma moodle por uma equipe multidisciplinar e interinstitucional à distância, utilizando ferramentas de compartilhamento de informações online. Ele é oferecido anualmente à distância, no formato autoinstrucional com cinco módulos contendo atividades e recursos tecnológicos educacionais no Ambiente Virtual de Aprendizagem, com conteúdos didáticos, audiovisuais e leitura complementar. São abordados temas desde a fisiopatologia até o tratamento e a profilaxia da doença em humanos. Para avaliação do aluno, são apresentados casos clínicos para prescrição do tratamento no formato de histórias em quadrinhos. Resultados: O curso obteve a inscrição de alunos de diversas categorias profissionais da área da saúde, de todas as regiões do país. Foram capacitados 85 profissionais, mesmo durante a Pandemia da COVID-19, com alta taxa de aprovação (78%). Conclusão: A iniciativa contribui para o conhecimento dos profissionais, instrumentalizando-os para um atendimento mais assertivo e cuidadoso, frente a vigilância da raiva humana, com sua profilaxia. O curso contribuiu para a qualificação do atendimento nas localidades assistidas pelos cursistas, capacitados pelo curso, diante do cenário epidemiológico onde a raiva é 100% letal e ainda não erradicada no Brasil, porém, 100% prevenível. Responsável pelo projeto: Danielle Amaral de Freitas - E-mail: dafufrj@gmail.com – Telefone: +55 (21) 97322-5393 Instagram do projeto: @cursoprofilaxiadaraiva Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Centro de Ciências da Saúde Equipe de extensão: Juliana Renauld, Maria Julia de Azevedo Barreira, Vanessa Hallich França da Silva e Gabriella Morais de Carvalho.
  • PROMOCIÓN DE LA SALUD EN LA UNIDAD PENITENCIARIA N°4 DE BAHÍA BLANCA DURANTE LA PANDEMIA
    Autor/es:
    » Milagros Sosa Schwemmler
    » Camila Olmos Coux
    » Martina Gonzales Chaves
    » Iñaki Arró
    » Maria Cecilia Arnaudo
    » Diego Palomo
    » Maria Veronica Grunfeld Baeza
    Descripción: Responsable del proyecto: Grunfeld, Maria Veronica vero.grunfeld@gmail.com Facebook: Grupo de Investigación Extensión de Salud en Contextos de Encierro-GIESCE. Instagram: @giesce.dcs Universidad Nacional del Sur - Departamento de Ciencias de la Salud Equipo extensionista: Mg. Méd. Grunfeld Veronica, Med. Palomo Diego, Lic. Arnaudo Cecilia, Est. Arró Iñaki, Est. Gonzales Chaves Martina, Est. Olmos Coux Camila, Est. Sosa Schwemmler Milagros. Introducción y objetivos Las instituciones de formación de los estudiantes de ciencias de la salud tienen el desafío de desencadenar procesos de discusión en relación con el perfil de trabajador/a que se quiere formar en función de las necesidades de las poblaciones. El reconocimiento de la diversidad en términos poblacionales e individuales es importante para el trayecto formativo y el diseño de las curriculas. En este sentido incluir como escenario de formación la salud en contextos de encierro, es visibilizar en términos del proceso-salud-enfermedad-atención-cuidado (PSEAC) las características particulares que presenta esta población y el abordaje singular que requiere (Grunfeld MV, Palomo DP, Arnaudo MC, 2020). La promoción de la salud puede aparecer como una contradicción, como una paradoja en este contexto. Si pensamos en el contenido de la carta de Ottawa, y más aún en las posteriores y múltiples conferencias de la promoción de la salud podríamos afirmar, como provocación, que la promoción de la salud en contextos de encierro es imposible, pero si pensamos la realidad, no como algo dado por sí mismo, sino posible de ser modificada y construida; si pensamos el ámbito de la cárcel, como un ámbito donde aparecen resquicios para que lo imposible aparente, sea posible, es entonces que se pueden pensar acciones que posibiliten la promoción de la salud, y es por ello que desde el Departamento de Ciencias de la Salud en el año 2012, se creó el Grupo de Investigación y Extensión de Salud en Contextos de Encierro (GIECSE) desde el Departamento de Ciencias de la Salud (DCS) de la Universidad Nacional del Sur (UNS) que desarrolla actividades de promoción de la salud en la Unidad Penal N°4 (UP4), de la ciudad de Bahía Blanca, Argentina. Con el advenimiento de la pandemia en el año 2020 se desarrollaron diferentes acciones con modalidades distintas dentro del penal para darle continuidad a los 9 años de trabajo. Como objetivos nos propusimos: -Promover la salud en contextos de encierro -Formar promotores/as de salud en la unidad penal N.º 4 de Bahía Blanca -Capacitar asistentes en salud voluntarios con el objetivo de acompañar en las labores de los profesionales de salud en el hospital de campaña durante la pandemia en la unidad penal N.º 4 de Bahía Blanca -Promover derechos de las personas en contexto de encierro, como el derecho a la vida, a la integridad física, a la dignidad, al acceso a la salud y a la educación. -Realizar acciones de promoción de la salud con perspectiva de genero -Implementar acciones de promoción y cuidado de salud mental y la prevención de desarrollo de síntomas relacionados a los efectos secundarios o indirectos ocasionados por el Aislamiento Social Obligatorio (ASO) en el grupo de riesgo de mayores de 60 años alojados en la unidad penal 4 de Bahía Blanca -Promover la educación de profesionales de la salud en contexto de encierro Actividades desarrolladas La formación de promotores de salud, para las personas privadas de su libertad incluye contenidos sobre prevención de enfermedades y promoción de la salud (Grunfeld, et al, 2018). El equipo docente está constituido por medicxs, psicologxs, enfermerxs y estudiantes (de medicina, enfermería y acompañante terapéutico). Dentro de las temáticas que incorpora el curso se encuentran el cuidado de salud en la adultez, en la niñez y en personas gestantes. Se abordan las enfermedades crónicas no transmisibles (diabetes, hipertensión arterial, tabaquismo, etc.) y las infecciones de transmisión sexual, salud mental y primeros auxilios incluido reanimación cardiopulmonar. Durante el año 2020, con el inicio de la pandemia por COVID-19 y la llegada a la Argentina en marzo, se vio impedido realizar el curso de manera presencial. La unidad penal conformó un hospital de campaña para el abordaje de la pandemia y solicitó al GIESCE la formación de asistentes en salud voluntarios con el objetivo de acompañar en las labores de los profesionales de salud, a quienes se encontrar aislados por COVID. Comenzó a dictarse en forma virtual y asincrónica, utilizando tecnologías de información y comunicación (TIC) para permitir la continuidad de la formación con el acompañamiento de profesionales de la dirección de sanidad del penal. En el marco de dicha pandemia paralelamente al curso dictado, se iniciaron actividades de contención y acompañamiento a las poblaciones más vulnerables y con mayor riesgo ante una posible infección por el virus SARS-CoV 2 como son los adultos mayores de 60 años y los que padecen enfermedades crónicas (OPS, 2020). Para esto se escogió la ludoterapia como herramienta para afrontar las consecuencias que producen situaciones como el encierro, la soledad, los temores, la ansiedad, angustia o posible depresión, creándose un espacio de encuentro que utilizó el juego como medio de expresión, comunicación y estimulación sensorial, psicomotora y cognitiva. Por último, con lo que respecta al pabellón femenino se gestionó junto al grupo autogestivo de militancia feminista y LGBTQ “Furias Feria” la donación de toallitas femeninas compactas reutilizables (toallitas menstruales y protectores diarios) con el objetivo de contribuir con el cuidado personal relacionado a la gestión menstrual y reconocer la importancia la disminución del impacto económico y la contaminación ambiental (Ministerio de Economía, 2021) Resultados Durante los años 2012 - 2020 se realizaron 8 cohortes de promotores de salud en personas privadas de su libertad. La cantidad de promotores de salud que recibieron sus certificaciones fue de 108 personas. En el año 2020 al modificar la estructura utilizada para la formación de promotores orientada a la pandemia COVID-19 y al hospital de campaña, se formaron 7 promotores de salud. En lo referenciado a las actividades focalizadas, comenzaron 10 personas mayores de 60 años y 8 personas con enfermedades crónicas y que tienen más riesgo de padecer enfermedades para COVID19 del “Módulo de riesgo”, personas con enfermedades crónicas. En cuanto a la gestión menstrual de las personas privadas de su libertad, se entregaron 46 toallitas menstruales reutilizables y 46 protectores diarios reutilizables y en forma paralela se realizó la entrega de videos para generar charlas de educación y concientización relacionadas a la temática de la salud de la mujer, dictados por el GIESCE, Furias Feria y el Observatorio de Género de la Universidad Nacional del Sur. Conclusión y proyecciones Este proyecto de extensión ya está cursando su noveno año desde su creación, ha sufrido modificaciones y se ha adaptado a las cuestiones sociales y políticas tanto dentro como fuera de la unidad penal. Con la situación especial que estamos conviviendo en estos últimos dos años, hemos intentado no perder los vínculos y continuar con la formación de promotores. Gracias al vínculo, la ayuda de las personas trabajadoras y el esfuerzo del equipo que compone este proyecto, no se ha impedido la realización de actividades. A pesar de las controversias y dificultades que se presentan al trabajar en contextos de encierro, hemos podido llevar adelante y mantener la formación de promotores/as de salud en la cárcel. Durante estos 9 años cada una de las actividades han generado en las/los estudiantes y docentes un nuevo punto de aprendizaje, tanto en lo personal como en lo académico y en las personas privadas de su libertad un espacio vincular, de aprendizaje. Es una experiencia enriquecedora, en la cual se pueden identificar aspectos que determinan a las personas, desde varios puntos de vista: el derecho, la salud, el contexto, la educación, las políticas y sus exclusiones, la sociedad y sus cegueras (Grunfeld MV, Palomo DP, Arnaudo MC, 2020) Referencias Bibliográficas 1. Grunfeld Baeza MV, Palomo DM, Arnaudo MC. Formación de estudiantes de ciencias de la salud en contextos de encierro, ciudad de Bahía Blanca, Buenos Aires, Argentina. Interface (Botucatu). 2020; 24: e190091 https://doi.org/10.1590/Interface.190091 2. Grunfeld Baeza MV, Martín PD, Arnaudo MC, Arena MC, D'Annuncio V, Troccoli M. Formar promotores de salud en contextos penitenciarios: una experiencia de la labor extensionista universitaria. EDUMECENTRO;10 (1): 1-17. Marzo 2018. Disponible en: http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2077-28742018000100001&lng=es. 3. OMS, 2020. Prevention and control of COVID-19 in prisons and other places of detention. Disponible en http://www.euro.who.int/en/health-topics/health-determinants/prisons-and-health/focus-areas/prevention-and-control-of-covid-19-in-prisons-and-other-places-of-detention#437658 4. Organización Panamericana de la Salud (OPS). Consideraciones psicosociales y de salud mental durante el brote de COVID-19. Mayo 2020. Disponible en: https://www.paho.org/en/file/60862/download?token=8KTcJVUJ 5. Ministerio de Economía de Argentina. Justicia Menstrual: Igualdad de género y gestión menstrual sostenible. Jefatura de Gabinete de Ministros. Argentina. Mayo 2021. Disponible en: https://www.argentina.gob.ar/sites/default/files/justicia_menstrual_version_digital.pdf
  • PROJETO DE EXTENSÃO: ENVOLVENDO CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA NO BRASIL
    Autor/es:
    » Fabiana Vargas-Ferreira
    » Lia Silva de Castilho
    » Fernanda Vargas Ferreira
    » Rosa Núbia Vieira de Moura
    » Ana Paula Milagres Alfenas Silva
    » Juliana Miranda Carrer
    » Julia Rodrigues Andrade
    Descripción: Autores: Júlia Rodrigues Andrade, Juliana Miranda Carrer, Ana Paula Milagres Alfenas Silva, Rosa Núbia Vieira de Moura, Fernanda Vargas Ferreira, Lia Silva de Castilho, Fabiana Vargas-Ferreira** *Apresentadora ** Coordenadora Introducao O Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi descrito pela primeira vez em 1943 pelo médico Leo Kanner e desde então vem sendo cada vez mais estudado. Desde 2013, de acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), TEA compreende um conjunto de transtornos que interferem no desenvolvimento infantil, com etiologias genéticas, hereditárias e biológicas. Além disso, a literatura tem apontado que geralmente, há dificuldade na comunicação (verbal e não-verbal) e interação social; ainda, o indivíduo poderá apresentar comportamentos esteriotipados e repetitivos (APA, 2013). Os sinais devem estar presentes precocemente (até os 30 meses de vida), sendo que as características variam muito, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade cronológica do indivíduo (APA, 2013). No que tange à prevalência/incidência, dados publicados pelo Centers of Disease Control and Prevention (CDC), uma em cada 54 crianças terá diagnóstico de TEA (CDC, 2020). Já no Japão, um estudo longitudinal apontou uma incidência de 1 a cada 32 indivíduos (SASAYAMA et al., 2021). Importante ressaltar que os indivíduos com TEA são mais vulneráveis, logo, tendem a apresentar maior risco para o desenvolvimento de doenças bucais, logo, é necessário que recebam uma atenção e assistência multiprofissional. Desenvolvimento O projeto “Odontologia para pacientes com Transtorno de Espectro Autista” teve início em 2019 na Faculdade de Odontologia (FAO) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Desde 1996, a FAO/UFMG oferta atenção e assistência diferenciadas a indivíduos com deficiência. Os objetivos iniciais foram ofertar uma linha de cuidado direcionada a crianças, adolescentes e suas famílias por meio de atividades de educação, prevenção e promoção de saúde. Antes da pandemia, as atividades eram presenciais. Durante este período, foram assistidas 15 famílias e suas características foram as seguintes: 71,5% eram do sexo masculino, a idade variou de 6 a 20 anos e com predomínio de cor não-branca. Em relação ao exame clínico bucal, as prevalências de cárie dentária e traumatismo alvéolo-dentário, foram, respectivamente, de de 57,1% e 28,6%. Foram desenvolvidas atividades com familiares, com destaque para o “Encontro Mundo Azul” que foi um evento gratuito direcionado aos familiares, indivíduos com TEA, discentes e docentes envolvidos com o Projeto de Extensão. Foi uma oportunidade valiosa de confraternização e também mostrou o impacto transformador da Extensão na formação de indivíduos e cidadãos. Neste evento, também foram ofertados alimentos saudáveis, ‘kits’ com lápis de colorir e livro com uma forma lúdica de valorizar a saúde bucal como parte integrante da saúde bucal. Em março de 2020, com o advento da pandemia no sentido de isolamento social, o projeto teve reformulações. A principal delas se referiu à necessidade de reorganização e à implementação de uma abordagem multidisciplinar. Assim, o projeto está inserido no Programa de Atenção Interdisciplinar ao Autismo (PRAIA) na UFMG. Assim, hoje, o projeto se intitula “Abordagem Multidisciplinar em indivíduos com Transtorno de Espectro Autista (TEA)”. Hoje a Equipe do Projeto tem discentes da Graduação dos cursos de Psicologia, Terapia Ocupacional e Odontologia. Além de docentes de outras áreas como Fisioterapia, Odontologia e Terapia Ocupacional. A partir disso, novas atividades estão sendo realizadas com o objetivo de continuidade de apoio/suporte às famílias que têm indivíduos com TEA. Houve a criação de página no Instagram (odonto.autismo.ufmg) para a oferta de orientações de diferentes áreas voltadas aos indivíduos com TEA e seus cuidadores. Assim, o projeto continua a interação dialógica com a sociedade, mesmo em tempos de isolamento social. Além disso, elaboraram-se personagens referentes as letras (AUTISMO) para propiciar identificação social e sentimento de inserção na sociedade por parte dos indivíduos e suas famílias. Cada personagem tem uma determinada característica e os nomes são os seguintes: Alex, Umberto, Thaís, Isabela, Samuel, Mariana e Otávio. Neste momento, um grupo de alunos está confeccionando Histórias Sociais (HS). O objetivo do uso das HS é descrever situações nas quais um indivíduo possa ter dificuldades em identificar os sinais sociais relevantes ou os comportamentos esperados e para compreender as consequências de se comportar de determinada forma (GRAY, 2000). Logo, elas são bem indicadas a indivíduos com TEA. Um outro produto oriundo da pandemia pelo COVID-19 foi a Cartilha para Colorir dos personagens com o tema centrado nas medidas de proteção ao novo Coronavirus como o uso de máscaras, higienização das mãos, incentivo à vacinação e a necessidade de distanciamento social. Nós sabemos que as crianças e adolescentes com TEA apresentaram um importante impacto negativo na sua rotina, logo, muitas conquistas foram perdidas e os responsáveis têm a necessidade de serem apoiados para que a qualidade de vida dos indíviduos com TEA não fique tão prejudicada. Importante pontuar também que estão sendo desenvolvidas atividades de pesquisa, sobretudo, por meio de revisões sistemáticas levando em conta a exposição TEA x indivíduos normotípicos. Ainda, há a participação de discentes da Pós-Graduação que atuam em conjunto com os da Graduação. Conclusao A participação no Projeto de Extensão está sendo muito positiva e transformadora. Nós temos a oportunidade de vivenciar diferentes realidades a partir das famílias. Assim, há a formação de profissionais mais conscientes e com reflexão. Além do desenvolvimento da empatia e de acolhimento. As dificuldades que temos hoje se referem à não oferta de atendimento presencial, assim, muitos indivíduos estão sem o cuidado bucal e geral. De qualquer forma, o uso das redes sociais para a socialização de informações é fundamental para que o isolamento não torne as pessoas mais distantes. Sem dúvida, a transformação e o impacto gerados a partir da participação na Extensão diferencia estudantes, principalmente. Referencias 1) American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (APA), Fifth Edition (DSM-V). Arlington, VA: American Psychiatric Association, 2013. 2)CDC - Centers for Disease Control and Prevention. Disponível em: https://www.cdc.gov/ncbddd/autism/data.html 3) Gray, C.A. (2000). The new social storybook Arlington, TX: Future Horizons. 4) Sasayama, D., Kudo, T., Kaneko, W., Kuge, R., Koizumi, N., Washizuka, S., Honda, H. (2021). Brief Report: Cumulative Incidence of Autism Spectrum Disorder Before School Entry in a Thoroughly Screened Population. J Autism Dev Disord. 51 (4):1400-1405.