• PROJETO MÃES NA UNIVERSIDADE: ACESSO, PERMANÊNCIA E PROGRESSÃO DE MULHERES-MÃES
    Autor/es:
    » Sabrina Baptista Ferreira
    » Marcella Sandim Couto Greco
    » Luana Fontel Souza
    » Lizie de Souza Calmon
    » Gabriela Reznik
    » Karín Menéndez-Delmestre
    » Mithaly Salgado Corrêa
    » Vanessa Soares de Souza
    » Nicole Christine Munch Victor de Oliveira da Silva
    » Mayra dos Santos Suzano
    » Maria Eduarda Albuquerque Da Silva
    » Clara Cristina De Souza
    » Cíntia Aparecida De Faria Silva
    » Danulzia Gonçalves da Silva Vitorino
    » Amanda Escaleira da Costa
    » Nathalia Alves Bessa
    » Maria Julia Argôlo Batista Sampaio
    » Cristiani Derner Valente
    Descripción: Projeto mães na universidade: acesso, permanência e progressão de mulheres-mães Autoras: Cristiani Derner Valente*, Maria Julia Argôlo Batista Sampaio*, Nathalia Alves Bessa*, Amanda Escaleira Da Costa*, Danulzia Goncalves Da Silva Vitorino*, Cíntia Aparecida De Faria Silva*, Clara Cristina De Souza*, Maria Eduarda Albuquerque Da Silva*, Mayra Dos Santos Suzano*, Nicole Christine Munch Victor De Oliveira Da Silva*, Vanessa Soares De Souza* Mithaly Salgado Corrêa*, Karín Menéndez-Delmestre*, Gabriela Reznik*, Lizie de Souza Calmon*, Luana Fontel Souza*, Marcella Sandim Couto Greco**, Sabrina Baptista Ferreira*. *Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. **Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ. Email: maesnauniversidadeapp@gmail.com Instagram: @projetomaesnauniversidadeufrj O projeto de extensão "Mães na Universidade: acesso, permanência e progressão de mulheres-mães" busca alcançar a equidade de gênero através de diferentes ações, contribuindo para o ingresso, a não desistência e o avanço da carreira de seu público alvo no âmbito universitário. O programa tem como foco abranger tanto mulheres-mães discentes da UFRJ - seja da graduação ou pós-graduação -, quanto as ainda não discentes, mas que têm interesse em adentrar nesse meio e por diferentes motivos enfrentam dificuldades no ingresso ou reingresso. As ações desenvolvidas pelo projeto visam burlar estas e outras adversidades, tornando o meio acadêmico mais acolhedor às necessidades de suas presentes e futuras alunas-mães. Uma das principais causas de desistência nos estudos está relacionada à maternidade (GRISCI, 1995), seja por falta de estrutura, acolhimento, sentimento de não pertencimento ao local de ensino, entre outros fatores. Muitas mães discentes relatam se sentirem deslocadas do espaço universitário devido ao preconceito a que estão subjugadas, sendo este um dos principais motivos para sua evasão (Calaza et Al., 2021; Fontel, 2019). Considerando estes fatores e com o intuito de construir uma universidade e uma sociedade mais equânimes, o projeto visa criar oportunidades de acesso ao meio acadêmico, abarcando mães que pretendem dar continuidade à educação básica; de permanência, desenvolvendo ações que acolham mães discentes e assegurem seus direitos; e de progressão de carreira, fomentando o sentimento de segurança e pertencimento necessários para o prosseguimento de carreira acadêmica pelas mulheres-mães que a almejam. O projeto desenvolve diferentes ações, contando com a colaboração de diversos parceiros: Coletivo Mães da UFRJ, Coletivo de Mães e Estudantes do RJ, Núcleo Virtual de Pesquisa em Gênero e Maternidade - Núcleo Materna e Parent In Science. São elas: OcupaMãe!: Desenvolvida em conjunto com o Coletivo de Mães da UFRJ, são encontros mensais com mães do público interno e externo da universidade, facilitando a troca de experiências e vivências para tecer um espaço aberto e seguro de fala e escuta. Durante a pandemia, acontece online por meio de plataformas virtuais. É um projeto construído em conjunto utilizando a metodologia dialógica, realizando oficinas criativas, expressão de artes maternas, palestras temáticas e outras ações que envolvam as participantes com o objetivo de construção de rede de apoio. Minicurso “Introdução aos estudos críticos da maternidade”: Introdução aos estudos relacionados ao conceito/fenômeno da maternidade por intermédio de uma epistemologia feminista engajada com as perspectivas interseccionais, oportunizando, assim, o contato das alunas com uma base teórica crítica em estudos emergentes que sejam dedicados à maternidade. Composto por 10 encontros semanais com duração de 3 horas cada, é ministrado pela professora Luana Fontel e a cada semana conta com a participação de um ou mais palestrantes referência nas temáticas abordadas. Possui 40 cursistas - inicialmente foram ofertadas 30 vagas, porém, com a alta demanda na pré-inscrição, teve sua capacidade de alunos aumentada, além da inclusão de 10 vagas avulsas ofertadas a cada sessão. Escuta qualificada: Ação de acolhimento conjunto que oferece suporte às pessoas atravessadas por questões decorrentes das várias formas de parentalidade - abraçando maternidades cis, trans, adotivas e biológicas. Tem enfoque inicial em mães discentes e abordagem interseccional, que considera os diversos recortes biopsicossociais e culturais presentes na maternidade. Os encontros de caráter terapêutico ocorrem de forma virtual quinzenalmente, fundamentados na prática do acolhimento e da empatia, promovendo a elaboração de conflitos e fomentando a autoconfiança, autoconhecimento e direcionamento diante das necessidades apresentadas. Lives: Rodas de conversa transmitidas ao vivo nas redes sociais do Projeto Mães na Universidade, apresentando a ação de extensão como um todo - sua história, resumo, dados norteadores, objetivos e metas, eixos de trabalho, público alvo e parcerias firmadas. As lives dão voz ao debate sobre maternidade e equidade de gênero, abordando temas como “Os desafios da maternidade na universidade: caminhos para a construção de uma universidade equânime para mães" por meio de uma metodologia participativa para promover o diálogo, trocas de experiências e a reflexão entre estudantes, professores e outros profissionais. Além disso, trazem luz sobre as demandas de alunas-mães universitárias e democratizam os estudos de profissionais pesquisadores da área. O espaço virtual conjugado às vozes de suas participantes visa construir uma relação dialógica que impulsione oportunidades de acesso, permanência e progressão da carreira de mulheres-mães no ambiente acadêmico. Seminário “Maternidades Plurais em Diálogos”: fruto da parceria com o Núcleo Materna, contou com quatro mesas de debate acerca de temas que interseccionam a maternidade. Tal iniciativa parte do princípio de que as maternidades são plurais e seus estudos interseccionam-se com diversas áreas do conhecimento e diversas temáticas, buscando trazer visibilidade e ampliar os debates sobre o assunto dentro e fora da universidade. Através de uma pesquisa realizada com as participantes das ações do projeto, foi feito um levantamento de dados que culminou em uma análise primária do perfil do público alcançado. A faixa etária mais abarcada são mulheres de 25 a 34 anos (41,7%) e 66,7% se autodeclaram negras ou pardas. Mais da metade (58,3%) está cursando a graduação e apenas 6,3% cursa doutorado ou pós-doutorado. Quanto à localização geográfica, as ações alcançam 55,6% das unidades federativas, abrangendo todas as regiões do país - o que evidencia um bom alcance do projeto a nível nacional. Ainda com relação à pesquisa feita, um total de 56,3% das respostas foram de mulheres de fora da UFRJ. As ações que obtiveram maior número de participantes foram o Minicurso "Introdução aos estudos críticos da Maternidade" e o OcupaMãe!, respectivamente, indicando o interesse das mulheres-mães em estudos aprofundados sobre a temática materna e a busca por espaços de acolhimento e partilha de experiências. O Projeto Mães na Universidade: acesso, permanência e progressão de mulheres-mães conta também com diversas ações em estágio embrionário que contribuem para o objetivo de romper com as amarras do sistema patriarcal, impulsionando os estudos e carreiras de suas presentes e futuras participantes para a construção de uma sociedade mais justa e equânime. Referências bibliográficas Calaza, K., erthal, F., Pereira, M., Macario, K., Daflon, V., David, I., Castro, H. C., Vargas, M. D., Martins, L. B., Stariolo, J. B., Volchan, E. & Oliveira, L. (2021). Facing Racism and Sexism in Science by Fighting against Social Implicit Bias: A Latin and Black Woman Perspective. Frontiers in Psychology, in press. Fontel, L. (2019). Mães na universidade: Performances discursivas interseccionais na graduação. 102f. [Dissertação Mestrado em Linguística Aplicada]. Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Grisci, Carmen Lígia Iochins. (1995). Mulher-mãe. Psicologia: Ciência e Profissão, 15(1-3), 12-17.
  • RELAÇÕES DE PODER, INVISIBILIDADE E SEXUALIDADE NO CÁRCERE: DA NEGAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS À POPULAÇÃO LGBTQIA+
    Autor/es:
    » Josiane Petry Faria
    » Carolina Ghedini Poletti
    Descripción: Relações de poder, invisibilidade e sexualidade no cárcere: da negação de direitos humanos à população LGBTQI+ no sistema prisional brasileiro. 1- Josiane Petry Faria 2- Carolina Ghedini Poletti O projeto de extensão Projur Mulher e Diversidade tem como coordenadora geral a Profa. Dra. Josiane Petry Faria, a qual também coordena o projeto no campus universitário de Sarandi, sendo que podemos ser contatadas no email projursarandi@upf.br e/ou por meio de nossas redes sociais Instagram e Facebook ################. Somos um dos inúmeros projetos de extensão da Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo e o Projur Mulher e Diversidade Sarandi possui como equipe principal a Profa. Dra. Josiane Petry Faria e a aluna extensionista, Bolsista Paidex Carolina Ghedini Poletti. A Faculdade de Direito desenvolve há 17 anos o projeto de extensão Projur Mulher e Diversidade, sendo que desde o ano de 2017 atua na estrutura multicampi abrindo suas portas para o acolhimento e atendimento das mulheres e população LGBTQIA+ em Sarandi. Desde então atua conectado à pesquisa do grupo Dimensões do poder, gênero e diversidade, atendendo às diferentes demandas apresentadas pela comunidade e autoridades públicas, como é o caso da temática em questão trazida pela Pastoral Carcerária. O problema em questão aponta para o diagnóstico de um sistema prisional baseado em normativas heteropatriarcais, o qual invisibiliza e, portanto, nega a sexualidade diversa, acrescentando um plus no cenário de violações aos direitos humanos. Assim, embora a Lei de Execução Penal silencie sobre as questões da sexualidade, o Brasil possui a Resolução conjunta 1º 15/04/2014: Conselho nacional de política criminal e penitenciária e Conselho nacional de combate à discriminação, a qual reconhece a diversidade sexual e determina, em seu artigo 3º que às travestis e aos gays privados de liberdade em unidades prisionais masculinas, considerando a sua segurança e especial vulnerabilidade, deverão ser oferecidos espaços de vivência específicos, ficando tal possibilidade condicionada a sua manifestação de vontade. Já o artigo 4, estabelece que as pessoas transexuais masculinas e femininas devem ser encaminhadas para as unidades prisionais femininas. Entretanto, o descumprimento da Resolução é a prática corrente na execução penal, de modo que reconhecido o problema o Projur se volta para ações de informação e sensibilização, por meio das redes sociais, o que se efetivou no mês do Orgulho LGBT(junho), segue com reuniões com as equipes técnicas dos presídios da região e a seguir a entrega de parecer e pedido de providências ao Judiciário e, posteriormente, atuação conjunta com a Comissão da Diversidade da OAB/RS. Assim, sendo o planejamento está em execução, tendo concluído apenas a primeira fase. A conclusão preliminar acompanha o diagnóstico da Pastoral Carcerária, indicando que a prática enraizada e disseminada se sobrepõe à legislação e aos direitos humanos, todavia o caminho para a transformação já teve inicio. Pós-doutora em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande; Professora Permanente do Programa de Pós-|Graduação em Direito – Mestrado, Coordenadora Geral do Projeto de Extensão Projur Mulher e Diversidade ambos da Universidade de Passo Fundo, coordenadora do Grupo de pesquisa Dimensões do Poder, Gênero e Diversidade, jfaria@upf.br. Bolsista Paidex do Projeto de Extensão Projur Mulher e Diversidade, pesquisadora do Grupo de Pesquisa Dimensões do Poder, Gênero e Diversidade e acadêmica da Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo. 160959@upf.br
  • FEMINICÍDIO
    Autor/es:
    » Josiane Petry Faria
    » Eliziana Andriollo
    » Eliane Barbosa
    Descripción: Relações de poder, invisibilidade e sexualidade no cárcere: Da negação de direitos humanos à população lgbtqia+ no sistema prisional brasileiro Josiane Petry Faria1 Eliziana Andriollo2 Eliane Barbosa3 O projeto de extensão Projur Mulher e Diversidade tem como coordenadora geral a Profa. Dra. Josiane Petry Faria, a qual também coordena o projeto no campus universitário de Casca, sendo que podemos ser contatadas no email projurcasca@upf.br e/ou por meio de nossas redes sociais Instagram https://instagram.com/projurmulherediversidadecasca e Facebook https://www.facebook.com/projurmulhercasca/. Somos um dos inúmeros projetos de extensão da Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo e o Projur Mulher e Diversidade Casca possui como equipe principal a Profa. Dra. Josiane Petry Faria e as alunas extensionistas, Bolsistas Paidex Eliziana Andriollo e Eliane Barbosa. A Faculdade de Direito desenvolve há 17 anos o projeto de extensão Projur Mulher e Diversidade, sendo que desde o ano de 2017 atua na estrutura multicampi. Em 2020 foi a vez do campus Casca, onde abrindo as portas para o acolhimento e atendimento das mulheres e população LGBTQIA+. Desde então atua conectado à pesquisa do grupo Dimensões do poder, gênero e diversidade, atendendo às diferentes demandas apresentadas pela comunidade e autoridades públicas, como é o caso da temática em questão, ou seja, o feminicídio. Desde o ano de 2015 o Brasil reconhece oficialmente que é um país onde as mulheres são mortas em decorrência da desigualdade de gênero, todavia apesar da criminalização específica da conduta como homicídio qualificado, ausência de políticas públicas coordenadas e associadas fez com que se possa contabilizar as estatísticas e perceber o aumento da violência, sobretudo a letal contra a mulher. Pensando nessa ausência e motivadas pela possibilidade de transformação social e redução da violência, por meio da informação e da sensibilização e buscando amparo no equipamento das redes sociais, oficinas para educadores e trabalhadores de saúde o Projur iniciará sua campanha no mês do aniversário de 15 anos da Lei Maria da Penha, isto é, agosto, com uma série de ações, tais como as listadas acima para visibilizar a violência, conscientizar sobre a necessidade de atenção e atendimento, mapear e divulgar órgãos e instituições de proteção a fim de reduzir a violência e evitar que alcance o feminicídio. A proposta é ousada e ganhará reforço nas autoridades públicas municipais da região e na multiplicação social da informação, eis que também será objeto de trabalho no mês de novembro durante os 16 dias de ativismo contra a violência. 1 Pós-doutora em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito –Mestrado, Coordenadora Geral do Projeto de Extensão Projur Mulher e Diversidade ambos da Universidade de Passo Fundo, coordenadora do Grupo de pesquisa Dimensões do Poder, Gênero e Diversidade, jfaria@upf.br. 2 Bolsista Paidex do Projeto de Extensão Projur Mulher e Diversidade, pesquisadora do Grupo de Pesquisa Dimensões do Poder, Gênero e Diversidade e acadêmica da Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo. projurcasca@upf.br 3 Bolsista Paidex do Projeto de Extensão Projur Mulher e Diversidade, pesquisadora do Grupo de Pesquisa Dimensões do Poder, Gênero e Diversidade e acadêmica da Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo. projurcasca@upf.br
  • ARTICULACIÓN FEMINISTA BARRIAL EN LOS BARRIOS PRIMERO DE MAYO Y REPÚBLICA DE LA PROVINCIA DE SAN LUIS
    Autor/es:
    » Paula Macarena Videla Galamba
    » Keila Luisina Tuti
    » Milagros Dayana Rosales
    » Sofía Naim Tulco Pintor
    » Candela María Ávila
    » Malena Federica Niemetz
    Descripción: Responsable de la actividad: Malena Federica Niemetz Mail: maleniemetz@gmail.com Tel.: 2625-533630 Universidad y unidad académica o departamento: Universidad Nacional de San Luis (UNSL) Resto del equipo extensionista: Keila Luisina Tuti, Candela Ávila, Milagros Rosales, Sofía Naim Tulco Pintor, Paula Macarena Videla. Título: ‘’Articulación feminista barrial en los barrios Primero de Mayo y República de la provincia de San Luis’’ Partimos de la concepción de que el rol articulador de la Universidad con los diferentes territorios es fundamental, por lo cual, nos propusimos generar talleres en los barrios Primero de Mayo y República de la Ciudad de San Luis con el fin de generar lazos de sororidad en pos de impulsar la construcción de poder popular. De esta manera, iniciamos talleres vivenciales orientados a trabajar el rol fundamental de las mujeres en los barrios marginados y su capacidad de organización en los mismos.. Objetivos Generales: Generar empoderamiento y la construcción de redes de sororidad entre las mujeres/vecinas entendiendo la importancia del movimiento feminista como quien hoy acaudilla a los demás movimientos. Debatir el uso de la Extensión Universitaria de forma creativa y crítica, en camino hacia la articulación social entre los territorios Universidad y Feminismo. Objetivos Específicos: Realizar relevamientos completos, acompañades por las vecinas, en pos de reconocer a las mujeres interesadas en participar de los talleres y sus conocimientos populares sobre la temática. Generar debates sobre el género, partiendo de las temáticas conocidas, como violencias, trabajo y maternidad. Lograr obtener una sistematización más completa de la situación de las mujeres en barrios marginales de la provincia de San Luis. Actividades desarrolladas: Es de gran importancia considerar que, previo a realizar dichos talleres, se garantizaron dos reuniones previas con cinco mujeres, 2 (dos) de 1ro de Mayo y 3 (tres) del República. El uso de la relación con estas cinco vecinas fue un gran antecedente a la hora de garantizar la internalización de la temática a las mismas para que ellas sean quienes formen parte, en conjunto con el equipo estudiantil, de la organización de dichos talleres. Se llevaron a cabo las siguientes actividades: Realización de dos reuniones, una en el Barrio 1ro de Mayo y otra en el Barrio República, en donde se buscó que la organización del taller parta desde las 5 (cinco) vecinas previamente enlazadas. Realización de 2 (dos) relevamientos en el barrio 1ro de Mayo y República, con 147 mujeres interesadas. Generación de 4 talleres, con modalidad presencial, y previa división en comisiones, abordando las temáticas de: Maternidad Planificada; Mujeres, los derechos y el Trabajo; Educación y la Ley de Educación Sexual Integral; Violencia de Género y Ley Micaela. Las reuniones se realizaron tanto en las casas de las vecinas como así también en la Escuela N°23 ‘’Brigadier Juan Manuel de Rosas’’. Trabajo integral de todos los talleres y debate sobre el rol de las mujeres en los barrios de San Luis. Realización de ollas populares y colectas, que partieron de la iniciativa de las vecinas involucradas en los talleres. Instituciones y organizaciones involucradas Las instituciones y organizaciones involucradas en el trabajo extensionista fueron las siguientes: Feministas Autoconvocadxs Centro de Estudiantes San Luis Independiente Escuela N°23 ‘’Brigadier Juan Manuel de Rosas’’ Resultados Los talleres realizados resultaron en la articulación a largo plazo con las vecinas de ambos barrios. La concurrencia a los talleres fue del 50% en cada comisión, consolidando un grupo de 20 mujeres enlazadas. Esto evidencia una de las debilidades del programa, el cual es la convocatoria de la comunidad. Si bien se tuvo gran aceptación a la hora de convocar a las vecinas, al momento de asistir, ya sea por problemas familiares o laborales, las mujeres no asistieron en su mayoría. Esto lleva a pensar la necesidad de generar nuevas herramientas de convocatoria, entendiendo que en muchos casos las vecinas debían preguntar/consultar a la pareja si podían asistir. En suma, el grupo que asistió prosperó en actividades a largo plazo, entendiendo a conciencia su rol de generadoras de poder popular en los barrios. Se logró generar lazos de sororidad entre las mujeres participantes, en pos del intercambio entre ambos barrios, lo que se materializó en la necesidad de estar conectadas que dio lugar al armado de un grupo de Whatsapp que funciona de intercambio y organización de actividades como colectas y ollas populares hasta la actualidad. Conclusiones y proyecciones Observamos que la fuerza del movimiento feminista está siendo transformadora en cada rincón de nuestra sociedad. Es por esto que el trabajo realizado con las vecinas de ambos territorios fue una iniciativa que nace desde su percepción de las necesidades que perciben en su cotidianidad. Nuestro rol como parte de la comunidad universitaria no puede quedar fuera de estos procesos de transformación. Debemos construir una extensión que sea articuladora con cada sector de nuestra sociedad y que esté atravesada por un movimiento feminista a disposición de las necesidades reales de nuestra comunidad. El género es una temática que atraviesa todos los ámbitos de la vida, en el Trabajo y en los Barrios, como en la Salud y en la Educación, por lo que consideramos fundamental el uso de esta herramienta de forma integral en todos los proyectos de extensión entre la Universidad y todos los territorios e instituciones existentes, con el fin de la generación de conciencia en la sociedad en pos de la construcción de un mundo más justo, libre y soberano. ‘’Cuando todo se pone difícil, en ese instante en que el viento traspasa la ventana rota y se cuela en los agujeros del techo de chapa, hay un susurro familiar; reconocemos ese sonido, es el llamado para seguir en la lucha. Acá solo nos salva la organización y la inmensa sororidad de este mar de fueguitos, que pone su militancia y su corazón’’
  • RECURSOS TERRITORIALES SOBRE GÉNEROS SIN VIOLENCIAS
    Autor/es:
    » Agustina Lara
    » María Galluzzi
    » Marcela Coringrato
    » Griselda Castiglioni
    Descripción: https://recursosterritorialessinviolencias.wordpress.com/ Responsables de la actividad: Esp Lic. Griselda Castiglioni (grisel.cast@gmail.com) Esp Lic. Marcela Coringrato (amcorin@gmail.com) Esp Prof. María Galluzzi (mgalluzzister@gmail.com) Agustina Lara (agustinalara36@gmail.com) Universidad Nacional de Mar del Plata. Facultad de Humanidades. Departamento de Prácticas Socio comunitarias. Seminario de Prácticas Socio Comunitarias Facebook: Seminario de Prácticas Socio Comunitarias Humanidades Instagram: @seminariopsc Youtube : Prácticas Socio-comunitarias FH Equipo extensionista: Estudiantes de la cohorte 2020: Julieta Avalos, Lourdes Contreras, Rosana Bonifacio, Susana Quintero, Analía García, Lorena Sanhueza, Ana Rosa Rodríguez, Andrea Maidana. Objetivos generales del proyecto: 1. Reflexionar acerca de la violencia que sufren las mujeres y grupos disidentes de género en nuestra sociedad, y nuestro rol como personas y bibliotecarias. 2. Realizar un aporte a la sociedad como profesionales de la información, que propicie la amplitud de miradas y enfoques, así como el trabajo en redes. 3. Formar lazos y redes con otras organizaciones e instituciones para el trabajo con la comunidad sobre la temática VIOLENCIA de GÉNERO. 4. Promover información útil y actualizada en un formato organizado. Objetivos específicos del proyecto: 1. Elaborar un recursero que contenga información y recursos actualizados, adecuados y accesibles sobre violencias de géneros 2. Cooperar con las personas que trabajan en diferentes organizaciones e instituciones en problemáticas relacionadas con las violencias de géneros 3. Hacer visibles con este recursero los derechos y leyes con que cuentan las personas que se encuentran en una situación de violencia. Objetivos de aprendizaje: 1. Identificar problemáticas sociales en y con las comunidades 2. Reconocer posibles aportes de su disciplina a la solución de los problemas detectados 3. Diseñar e implementar en grupo un proyecto de aprendizaje-servicio solidario 4. Participar de todas las etapas del diseño y realización del proyecto Actividades desarrolladas: La primera actividad que propusimos fue la realización de un grupo de reflexión a partir de lecturas y discusiones sobre el tema, para comprender la dimensión social de la problemática de las Violencias por motivos de Género. Luego entrevistamos a referentes comunitarios para elaborar un diagnóstico participativo que nos situara en el territorio sobre el que nos proponíamos trabajar. Con esos elementos elaboramos nuestro Proyecto de Aprendizaje Servicio Solidario. El diseño del sitio fue realizado entre todas las participantes del proyecto con el asesoramiento de nuestra tutora técnica, y la búsqueda de la información contenida a través de entrevistas a representantes de los organismos, organizaciones comunitarias y redes incluidas en el Recursero. Instituciones Organismos gubernamentales: Dirección de Políticas de Género MGP, Secretaría de Desarrollo Social MGP, Secretaría de Salud MGP, Ce.P.De.N, SEDRONAR, Ministerio de Políticas de Género de la Provincia de Buenos Aires. Organismos no gubernamentales: C.A.M.M., A.M.I, ALAMEDA EN RED. Redes: Redes Inter institucionales Barriales, Comités Barriales de Emergencia, Multisectorial de la Mujer. Organizaciones comunitarias: Centro Educativo San Marcelino, Organización Barrial La Poderosa Resultados. Debilidades y fortalezas Nos resulta enriquecedor aplicar en nuestros trabajos la matriz FODA (Sarli, 2015) , de manera que analizaremos los resultados a través de esta mirada. Situación interna: fortalezas y debilidades. Una debilidad de este proyecto es que les estudiantes del Seminario van cambiando año a año y esto podría significar un retraso en la actualización del sitio web. Por otra parte la participación en este proyecto es voluntaria. Entre las fortalezas podemos mencionar que el carácter digital y virtual del RECURSERO, permite actualizarlo rápidamente cuando se cuenta con la información, como así también ampliarlo para incorporar nuevas propuestas. El compromiso ético y profesional del Equipo de docentes, tutoras y colaboradores con las causa, son sin duda, su mayor fortaleza. Situación externa: oportunidades y amenazas. Una de las dificultades que podemos identificar como amenaza, es el cambio reiterado en las modalidades de atención de las organizaciones, tanto gubernamentales como no gubernamentales, debido a las modificaciones de las medidas de seguridad sanitaria, que dificultan el mantenimiento actualizado de la información. En el mismo sentido, cambian los canales de comunicación con los referentes de instituciones y organizaciones. Para superarla es necesario lograr el compromiso de las instituciones y organizaciones para que sean quienes nos notifiquen de esos cambios. Otra amenaza, también debida a la pandemia y las consecuentes medidas sanitarias, es la imposibilidad de concurrir al territorio con les estudiantes que cursan el Seminario de Prácticas Socio comunitarias, para detectar organizaciones y redes comunitarias no formales, abocadas a la problemática. Para lograrlo, es necesario entonces, fortalecer la comunicación con referentes comunitarios y trabajadores, que puedan funcionar como nexos personales con esos contactos. Una oportunidad es sin duda el hecho de que la pandemia ha obligado a las instituciones a reforzar los canales virtuales de comunicación y a digitalizar parte de sus documentos. La visibilización de los problemas de violencia por motivos de género y la concientización cada vez mayor de les jóvenes en este tema, se traducen en la rápida respuesta y adhesión que este recursero genera en les estudiantes que año a año cursan el Seminario y eligen este espacio para realizar su Práctica Socio comunitaria. Sin ninguna duda esto es una gran oportunidad. Conclusiones El Seminario de Prácticas Socio comunitarias de la Facultad de Humanidades propone a sus estudiantes la planificación y realización de un Proyecto de Aprendizaje-Servicio Solidario (Tapia, 2010) . Una de sus características centrales, y sin duda la que justifica la inclusión en las carreras, es el fuerte anclaje en lo disciplinar. Para nuestros estudiantes de las carreras de Bibliotecología esto supone: • Valoración de la información • Obtención de información • Selección de Información • Organización de la Información • Difusión de la información A su vez, esta práctica confirma el sentido del trabajo bibliotecario: “El medio social es, pues, el cable a tierra que permite a los bibliotecarios meditar sobre últimas y fundamentales esencias de su quehacer. Si tuviéramos que definir…el acontecer bibliotecario, indudablemente, la esencia insoslayable, aquello que da sentido a su existencia, sería el servicio y la responsabilidad social.” (Parada, 1999 : p 75) A pesar de que se llevó adelante en un contexto muy particular, el Aislamiento Social Preventivo y Obligatorio (ASPO, implementado en todo nuestra territorio a causa de la epidemia de Covid-19), que impidió la realización de observaciones y entrevistas presenciales, cuidamos en todo momento que este trabajo respetara la condición de práctica participativa y comunitaria, representativa de nuestro Seminario. Este RECURSERO no es el resultado de una búsqueda por Internet, es producto de las reflexiones colectivas que compartimos a partir de lecturas y entrevistas realizadas con personas que trabajan en diferentes comunidades, de referencias interpersonales que buscamos y contactamos en cada caso para saber de su acción, del conocimiento que construimos con todas ellas, entre nosotras y con el bagaje de saberes y reivindicaciones que a lo largo de los años de lucha nos legaron los colectivos de defensa de los derechos humanos, de mujeres y de la diversidad.
  • PRODUCCIÓN COLABORATIVA DEL CALENDARIO DE PIONERAS DE LA CIENCIA ARGENTINA EN EL PROYECTO CIENCIA MARAVILLA
    Autor/es:
    » Ana Bortolotti
    » Florencia Hidalgo
    » Cecilia Beatriz Di Capua
    Descripción: Facultad de Ciencia Bioquímicas y Farmacéuticas Universidad Nacional de Rosario Rosario (Santa Fe) - ARGENTINA maravillaciencia@gmail.com www.cienciamaravilla.com Instagram – Facebook - Twitter: CienciaMaravilla Equipo de Ciencia Maravilla: Directoras del proyecto: Cecilia Beatriz Di Capua y Ana Bortolotti Docentes: Cecilia Lucía Balabán, Romina Denise Ceccoli, María Laura Tondo, María Belén Campero y Jorgelina Judith Franceschelli. Estudiantes: Florencia Hidalgo, María Bucci Muñoz, Agnes Masson, Priscilia Mena, Ainara Gomez, María Sol Sartori No docente: Fernando Díaz Pacífico. Instituciones involucradas: Equipo docente de la Escuela primaria Nº150 Cristóbal Colón de la ciudad de Rosario. Ciencia Maravilla es un proyecto de extensión radicado en la Facultad de Ciencias Bioquímicas y Farmacéuticas (FBIOyF) de la Universidad Nacional de Rosario (UNR). Nos hemos propuesto como objetivo el desarrollo de un vínculo interdisciplinario entre la Escuela y la comunidad universitaria (estudiantes, docentes, no-docentes y graduados/as) mediante el cual se compartan saberes científicos y pedagógicos para el abordaje de las Ciencias Naturales en las aulas. A través de este diálogo planteamos generar recursos didácticos que faciliten el acceso de niños, niñas y adolescentes a las prácticas y saberes científicos. Consideramos que este vínculo con la comunidad escolar posibilita la producción de mecanismos de inclusión educativa que promuevan desde la infancia la curiosidad, el entusiasmo por investigar y el pensamiento crítico así como fomentar la equidad de género en todas las disciplinas científicas. Este intercambio nos ayuda a la comunidad universitaria de carreras como Bioquímica y Licenciatura en Biotecnología a poner los saberes y aprendizajes que atraviesan nuestras curriculas en contextos diferentes a las cuatro frías paredes de un laboratorio. Desde el inicio del año 2020 hemos trabajado junto a la Escuela Primaria pública Nº150 de la ciudad de Rosario. Durante los meses de mayo y junio realizamos reuniones periódicas con tres maestras de la escuela en las que diseñamos actividades que fueron adaptadas a la modalidad de educación virtual. Como resultado los niños y las niñas de la escuela pudieron poner en práctica secuencias didácticas y experimentos sobre Microbiología así como aprender de forma lúdica con juegos interactivos digitales (de libre acceso en nuestra web) que diseñamos junto con las docentes. Fue una experiencia muy enriquecedora para ambas comunidades, la escolar y la universitaria. Nos queda pendiente la realización de actividades experimentales presenciales en el contexto de la escuela ya que la misma cuenta con un laboratorio equipado. En febrero de 2021 nos reunimos nuevamente de forma virtual para emprender un nuevo desarrollo colaborativo. En esta ocasión nos propusimos diseñar un calendario en el que se incluyeran efemérides científicos y feriados nacionales. El 11 de febrero se celebra el día de la Mujer y la Niña en la Ciencia por lo que decidimos investigar cuáles habían sido las mujeres científicas argentinas que fueron pioneras en sus campos de conocimiento. Descubrimos que a pesar de tener presente y conocer bien las historias de varios científicos de todo el mundo poco sabíamos sobre las mujeres científicas locales. Esta observación nos recordó el llamado “Efecto Matilda” que se relaciona con la falta de reconocimiento que han sufrido muchas mujeres científicas en sus trabajos e investigaciones quedando a la sombra de compañeros varones. Consideramos imprescindible revalorizar a nuestras científicas y lograr que sus nombres e historias sean parte de la memoria colectiva. Entre las mujeres de Argentina que han sobresalido en diferentes ámbitos de las STEMs (Science, Technology, Engineering, Mathematics) encontramos a: Elisa Bachofen, la primera mujer Ingeniera de Latinoamérica; Luisa Hirschbein, pionera en Biología Molecular; las cuatro de Melchior, que fueron unas intrépidas científicas que emprendieron una histórica expedición a la Antártida; Eugenia Sacerdote de Lustig, que trajo a Argentina la vacuna de la poliomielitis y promovió la vacunación masiva; y otras más que nos impactaron con sus interesantes historias. Investigando nos interiorizarnos en las biografías de estas pioneras de la Ciencia, charlamos sobre sus anécdotas y experiencias, reflexionamos sobre las dificultades que tuvieron que atravesar en sus carreras y los logros que las marcaron. Finalmente decidimos los aspectos a resaltar de cada una y la forma de ilustrar sus historias. Luego de un proceso de diseño gráfico obtuvimos como producto un calendario que va desde el mes de marzo 2021 a febrero 2022 y en el que cada mes se muestra la historia de alguna de estas mujeres científicas. Imprimimos numerosos ejemplares y los distribuimos en escuelas e instituciones educativas de la ciudad de Rosario. El material puede ser utilizado como consulta de efemérides científicos y feriados así como para reflexionar sobre la vida de las científicas de Argentina. La Escuela Nº150 distribuyó ejemplares en todos los espacios físicos de su establecimiento y cada docente realizó prácticas derivadas del calendario. Los chicos y las chicas charlaron sobre los estereotipos científicos, el rol de la mujer en la ciencia, sobre las historias de vida de las científicas, y hasta realizaron un desayuno virtual científico para compartir sus investigaciones. Dadas las condiciones de aislamiento social, lamentamos no haber podido participar de forma presencial en las actividades escolares. El diseño de este calendario nos ayudó a repensar el lugar que hemos dado a las mujeres científicas en la historia. Es una cuenta pendiente tanto para la población escolar como para la comunidad científica. Desde Ciencia Maravilla proyectamos continuar interpelando la participación de mujeres y niñas en la Ciencia para brindar herramientas que favorezcan la igualdad de género y la equidad social.
  • RELATOS QUE HACEN HISTORIA. CICLO DE ENTREVISTAS
    Autor/es:
    » Castaño Rita
    » Matías Martel
    » Micaela Bigalli
    Descripción: Responsable del proyecto o actividad: Micaela Bigalli Contacto: micaela.bigalli@azul.der.unicen.edu.ar / 2281 308949 / IG: @derunicen Universidad y unidad académica: Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires, Facultad de Derecho. Equipo extensionista: ● Matías Martel ● Castagno Rita Presentación “Relatos que hacen historia” es un proyecto que surge de un equipo de la Secretaría de Extensión, Bienestar y Transferencia de la Facultad de Derecho UNICEN. Se trata de un ciclo de entrevistas abiertas a lo largo de todo el año 2021, para abordar algunas efemérides en clave de diálogo entre experiencias en primera persona y el contexto nacional/internacional. En términos concretos, se habilitará un espacio de diálogo entre personas vinculadas a la ciudad de Azul cuya biografía o colectivo al que pertenece haya sido atravesada por algún acontecimiento de la historia de nuestro país o la región, y personas que puedan referir y caracterizar al contexto nacional y/o internacional en el que dicho período de la historia se inscribe. La conversación es guiada por unx entrevistadorx, también de la ciudad de Azul, quien oficia de “puente” entre estas voces. El presente resumen, acompaña una producción audiovisual que sintetiza una de las entrevistas realizadas para abordar el 3 de Junio, a seis años del primer “Ni Una Menos” en nuestro país. El proyecto “Relatos que hacen historia” se encuentra aún en proceso de desarrollo y entiende a las efemérides como hechos simbólicos que se constituyen en una posibilidad para resignificar nuestro pasado (reciente y no tanto) así como construir una memoria colectiva desde una perspectiva de respeto a la diversidad. Objetivos Los objetivos de la propuesta son: ● Visibilizar experiencias de la localidad a través de relatos en primera persona, habilitando espacios para aquellos sujetos o colectivos de personas que muchas veces fueron silenciados. ● Abordar efemérides que se consideran importantes para los procesos de enseñanza y aprendizaje de las, los y les estudiantes de la Facultad de Derecho. ● Construir un reservorio digital para instituciones educativas de la ciudad y la zona, que puedan utilizar las entrevistas como recursos pedagógico-didácticos. ● Tender puentes entre vivencias locales y referentes nacionales/internacionales. Actividades desarrolladas A la fecha, se han desarrollado dos encuentros para trabajar el 2 de Abril “Día de los veteranos y caídos en la Guerra de Malvinas” y el 3 de Junio a seis años del primer “Ni Una Menos”; y se encuentran planificadas 3 entrevistas más para conmemorar el 29 de Agosto “Día del Abogado/a”, el 12 de Octubre “Día del respeto a la Diversidad cultural” y el 10 de Diciembre “Día Internacional de los Derechos Humanos”. Producto de la pandemia por Covid-19, los encuentros son virtuales, vía Zoom y se graban unos días antes de la fecha conmemorativa. Las entrevistas duran entre 40 minutos y una hora pero se editan para realizar un producto audiovisual final de 20 minutos aproximadamente que es habilitado por el canal de YouTube de la Facultad el día de la efeméride de que se trate. Previo al estreno, se difunde un trailer de aproximadamente 40 segundos por las redes sociales de la Facultad de Derecho. La edición incluye (además de la entrevista grabada por plataforma zoom) una gráfica diseñada exclusivamente para el proyecto, imágenes y videos de archivo que hacen al acontecimiento que se esté abordando, una musicalización específica de acuerdo a los “climas” que se quiera mostrar y una voz en off que funciona como hilo conductor de cada fragmento editado. En relación a las guía de entrevista, es pensada en conjunto entre el equipo extensionista de la Secretaría y lxs moderadores, en acuerdo también con lxs entrevistadxs a los fines de delimitar algunas preguntas disparadoras. Como lema de cierre de los encuentros virtuales, siempre se invita a que la persona sintetice en tres palabras el acontecimiento que se esté tratando. Como se señaló en la presentación, el video que acompaña este resumen sintetiza la entrevista completa (disponible en: Relatos que hacen historia - Cap. 2 - Ni una menos) realizada en conmemoración de un nuevo 3 de Junio. Allí, se entrevistaron a la Decana de la Facultad de Derecho de la Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires, Porf. Laura Giosa y a la Subsecretaria de Abordaje Integral de las Violencias por Razones de Género, del Ministerio de las Mujeres, Géneros y Diversidad de la Nación, Laurana Malacalza. Se inició el encuentro consultando a las entrevistadas si recordaban dónde estaban y cómo vivieron aquel miércoles 3 de Junio de 2015. Luego se indagó en torno a los efectos o resonancias para nuestro país y en específico para la Facultad o la Universidad. Seguidamente, se explayaron sobre los desafíos pendientes en las instituciones educativas y académicas de la ciudad y la región para materializar el “NiUnaMenos”; así como las deudas como sociedad y Estado para poner fin a los femicidios en nuestro país. Instituciones y organizaciones involucradas Para cada efeméride, se pensaron diferentes instituciones y organizaciones cuyxs representantes pudieran dar cuenta de tales acontecimientos. En algunos casos se trataron de instituciones formales como la Facultad de Derecho, el Ministerio de Mujeres, Géneros y Diversidad, el Museo Malvinas, en otros casos fueron organizaciones sociales como el Centro de Veteranos o la comunidad Mapuche de la ciudad de Azul. Por otro lado, y como ya se explicó en los objetivos, el proyecto implica también vinculaciones con instituciones educativas de la ciudad y la zona, a los fines de entregar el reservorio final de entrevistas. Conclusiones y proyecciones Al tratarse de un proyecto que todavía está en proceso de ejecución, no podemos evaluar resultados concretos pero sí podemos pensar algunas debilidades y fortalezas para repensar posibles ediciones futuras. Una de las debilidades tiene que ver con entablar espacios de diálogo de forma virtual; si bien siempre se realizaron encuentros de forma sincrónica, sabemos que no es lo mismo una conversación presencial mediada por gestos que una instancia de entrevista virtual. Dentro de las fortalezas, podemos destacar, en primer lugar, la disposición desinteresada tanto de las y los entrevistados como de quienes moderaron los encuentros (que en la mayoría de los casos se trató de periodistas de nuestra localidad). Y en segundo lugar, el recurso humano de la Secretaría que cuenta con conocimientos en edición y gráfica, lo que permitió un producto final tal y como lo esperábamos.
  • NI UNA MENOS. FRAGMENTOS DE UNA INVESTIGACIÓN ACCIÓN PARTICIPATIVA CON MUJERES DEL ÁREA RECONQUISTA, SAN MARTÍN
    Autor/es:
    » Sofia Espul
    » Yesica Morales
    » Debora Gerbaudo Suarez
    » Natalia Gavazzo
    Descripción: Responsable: Natalia Gavazzo, Dra. en Antropología. Equipo extensionista: Débora Gerbaudo Suárez, doctoranda en Antropología; Sofía Espul, maestranda en Antropología; Yesica Morales, educadora popular y estudiante de Sociología; Teresa Pérez, diseñadora gráfica, docente y muralista. Mail: reconquista.idrc@gmail.com Fb: Migrantas en Reconquista | Ig: @migrantasreconquista | Tw:@MigrantasRec Palabras clave: Investigación-acción participativa, Medioambiente, Mujeres, Violencia de género, Juventudes Introducción: cruces de investigación y extensión en territorio El video presentado forma parte de una de las acciones desarrolladas en el proyecto Migrantas en Reconquista, financiado por el International Development Research Center (IDRC Canadá) e implementado por un equipo interdisciplinario de la Universidad Nacional de San Martín. A partir de un trabajo interdisciplinario, se busca evaluar los efectos desiguales del cambio climático en mujeres migrantes residentes de una zona específica de la cuenca del río Reconquista situada en el municipio de San Martín. A la vez, bajo una metodología de Investigación Acción Participativa (IAP) y junto a articuladoras/es territoriales se procura fortalecer las estrategias socioambientales de adaptación comunitaria desde una perspectiva transformativa de género. Históricamente la cuenca fue poblada por migrantes rurales, tanto del norte del país como de países limítrofes, en muchos casos expulsados por la degradación de recursos naturales en sus lugares de origen. Sus habitantes enfrentan a diario los desafíos de vivir no sólo en áreas inundables sino también contaminadas por derrames industriales, descargas cloacales y basurales a cielo abierto (Curutchet et al., 2012) en las cercanías del relleno sanitario de la Coordinación Ecológica Área Metropolitana Sociedad del Estado (CEAMSE). En este contexto, el riesgo ambiental se combina con vulnerabilidades interseccionales del origen migratorio, la clase, el género y la generación, entre otras variables, configurando complejos modos de producción social de la desigualdad en el territorio (Gavazzo et al. 2020). Para ello, orientamos la investigación dentro de una política de extensión que la universidad viene promoviendo en este territorio desde hace algunos años. Al respecto, vale aclarar que entendemos la “extensión” no como “transferencia” sino como una co-construcción de caminos en conjunto en el proceso de construir y hacer circular el conocimiento. En ambos casos se busca conocer para transformar, pero el rol de la universidad y el tipo de investigación involucrada es distinto. En el proyecto seguimos la tradición de extensión del IDAES en el programa Fals Borda, desde el que se plantea que “la extensión no es una “devolución”, ni tampoco una transferencia de conocimientos, sino una manera de enseñar, aprender e investigar que busca instaurar un diálogo. Un proceso comunicativo de ida y vuelta entre universidad y sociedad, entre los saberes académicos que se enseñan, aprenden y producen en la primera y los otros saberes derivados de la experiencia que circulan en la segunda (y también en la primera, aunque invisibilizados). Incluso se trata de que la extensión ayude a la redefinición de fronteras entre universidad y sociedad, a fin de enriquecer y adecuar nuestras herramientas pedagógicas y de investigación, e incluso de transformación de las realidades sociales de la que somos parte” (Gavazzo et al, 2018:4). El recurso a la investigación con metodologías participativas nos permite practicar la extensión a través de un doble proceso de ida y vuelta entre la universidad y la comunidad. Por un lado, quienes partimos de la academia interactuamos con la comunidad haciendo trabajo de campo en el marco de nuestras investigaciones y/o siendo formadas como tal en el proceso. Por otra parte, quienes vivimos y trabajamos en la comunidad construyendo redes en el territorio, a la vez, elegimos involucrarnos en la universidad desde proyectos que buscan soluciones a problemáticas que nos interpelan. En ese marco desarrollamos una línea de investigación sobre “Juventudes, generaciones y familias”, e identificamos que son mayormente las mujeres -adultas, niñas y/o jóvenes- quienes asumen la responsabilidad de los cuidados, tanto en sus hogares como en relación al medio ambiente que habitan. En un contexto de segregación urbana y degradación medioambiental, las mujeres son el corazón de la organización de sus barrios, y al mismo tiempo quienes también padecen múltiples desigualdades atravesadas por la violencia de género. Ante ello decidimos co-producir conocimiento sobre la interseccionalidad de la problemática que las afecta y construir estrategias de lucha con ellas, principalmente con adolescentes y jóvenes que son quienes hoy más están contribuyendo en su visibilización mediante el activismo feminista. Un ejemplo de trabajo colaborativo audiovisual con perspectiva de género El 3 de junio el movimiento de mujeres en Argentina conmemora el Ni Una Menos, jornada consagrada a la visibilización de la violencia de género y la lucha contra los femicidios. En el 2020 el aislamiento ante la crisis sanitaria por COVID-19 no sólo imposibilitó la expresión de la lucha en las calles, sino que también derivó en el incremento exponencial de la violencia de género en los barrios. En el Área Reconquista, la situación se agravó por condiciones de hacinamiento en los hogares, así como también la violencia institucional y, en algunos casos, por los consumos problemáticos que exponen a las mujeres a mayores riesgos que los varones. En ese marco, creamos una serie de piezas audiovisuales como una herramienta de comunicación que nos permitiera producir información, fortalecer redes y promover prácticas educativas dialógicas a pesar del contexto de aislamiento por la pandemia. La actividad apuntó a la construcción colectiva de una agenda y un lenguaje común desde el territorio sobre la violencia de género y su impacto entre las distintas generaciones en la familia –madres e hijas– y en la escuela –educadoras y estudiantes. Las articuladoras territoriales del proyecto planificaron junto a docentes y estudiantes de la Escuela Secundaria Nº45 de San Martín la difusión y conmemoración de jóvenes mujeres asesinadas en los últimos cinco años en el Área Reconquista. La propuesta de la actividad fue la reconstrucción de las historias de esas jóvenes y el hecho del femicidio en sí mismo. Se trabajó en la redacción de los relatos y en la interpretación de los mismos en sus propias voces y las de sus madres bajo el mensaje “Te lo cuento yo porque ellas no pueden”. A esos relatos se los diseñó junto a videos de talleres realizados durante 2019 y de distintas movilizaciones del movimiento feminista en los últimos años. Así se escuchan las historias de las que se fueron en las voces de las que están. Melina Romero tenía 17 años y le gustaba ir a bailar. Araceli Fulles de 22 amaba la música del Indio Solari. María Angélica Andrada chaqueña de 19 años, trabajaba en una de las plantas sociales de reciclaje del CEAMSE. Si bien las tres son distintas tienen algo en común, todas fueron víctimas de femicidio y sus cuerpos fueron hallados en José León Suárez. Un arroyo, un basural o incluso el patio de una casa. Lugares olvidados donde muchas veces las autoridades no las buscan porque como dicen “la basura acá nos atraviesa en la vida y en la muerte... en un territorio donde ser mujer es sobrevivir a la violencia cotidiana y al abandono” (Comunicado de la Mesa Reconquista). De hecho, María Angélica fue asesinada en plena pandemia del 2020 mientras se desarrollaban los talleres y actividades educativas para la confección de los videos. Se decidió incluirla en los relatos, ya que su historia movilizó fuertemente a las jóvenes participantes, siendo esta tarea la más sostenida en su propio trayecto educativo. Hoy las une algo más en común. Sus rostros inmortalizados en murales en las calles del barrio. Sus imágenes e historias también viven en el espacio virtual y en la memoria de distintas generaciones que comparten la lucha. En este sentido, se produjeron cuatro materiales: un video por cada joven y otro que resume la experiencia de “la Tere”, articuladora del proyecto y muralista que pintó sus retratos. Los videos circularon por varios espacios incluso más allá de los pensados. En primer lugar, fueron compartidos con las madres de las jóvenes víctimas de los femicidios quienes agradecieron y los difundieron para que nadie olvide, para seguir demandando justicia. Segundo, fueron compartidos también con “No Queda Otra”, el podcast de la Escuela Secundaria Técnica UNSAM una herramienta para seguir conectando estudiantes, familias, vecinxs y docentes en pandemia, y transmitida por la radio FM Reconquista. Con el paso del tiempo los videos fueron solicitados también por docentes y educadorxs de otras instituciones para trabajar contenidos de la Ley N°26.150 de Educación Sexual Integral en sus materias. Algunas reflexiones finales Pasó un año de esta experiencia, los femicidios continúan y los materiales creados siguen circulando, esta vez en un congreso académico, entonces pensamos hoy ¿qué sentidos adquiere en relación a la extensión universitaria? Más allá de la escritura académica, el uso de otros lenguajes como el audiovisual nos permite encontrar y revalorizar diálogos comunes que alimentan lo otro y poner en práctica dos de los pilares de la IAP: la simplicidad en la comunicación y la vulgarización técnica (Fals Borda, 1981:188) . Sobre todo para la Antropología la escritura de tesis y artículos se presume como la forma por excelencia de construir conocimiento, sin embargo “la monografía etnográfica es sólo uno de los varios posibles productos de investigación” (Rappaport, 2007: 199). Más aún cuando en las etnografías colaborativas son otros los lenguajes que la comunidad utiliza y demanda para resolver sus problemáticas. Otros productos pueden ser talleres, discusiones en reuniones, videos, audios, notas periodísticas, material escolar, performances artísticas, etc. Además, las prácticas extensionistas guiadas por metodologías participativas nos permiten ampliar los modos de investigar. En este sentido, la construcción del video y de la reflexión sobre el mismo abrió la posibilidad de unir colaboración y co-teorización, esta última entendida como el diálogo entre conceptos de la antropología y de aquellos desarrollados por la comunidad (Rappaport, 2007). Ello implica un ejercicio de autoetnografía de las interlocutoras en el trabajo de campo quienes aportan sus saberes poniendo atención a lo que los otros escriben de ellos como a su propia cultura (Rappaport, 2018). En este caso, las articuladoras revisitan su propia experiencia como mujeres y jóvenes en la construcción de reflexiones sobre la violencia de género en el territorio. Esperamos a futuro profundizar los intercambios entre antropólogas y articuladoras territoriales sobre la violencia de género y también sobre el propio proceso de extensión que llevamos adelante, sus implicancias para la comunidad y para la universidad. Bibliografía Curutchet, G., Gutiérrez, R. y Grinberg, S. (2012). Degradación ambiental y periferia urbana: un estudio transdisciplinario sobre la contaminación en la Región Metropolitana de Buenos Aires”. Revista Ambiente y Sociedad, 15, 173-194. https://doi.org/10.1590/S1414-753X2012000200010. Fals Borda, O. (1981). La ciencia y el pueblo: nuevas reflexiones sobre la investigación-acción. III Congreso Nacional de Sociología. Gavazzo, N., Gerbaudo Suárez, Espul, S. y Morales, Y. (2020). Intersecciones entre migración, clase, género y generación. Las estrategias de movilidad social de mujeres migrantes en el Gran Buenos Aires. RevIISE - Revista De Ciencias Sociales y Humanas, 16(16), 115-130. http://www.ojs.unsj.edu.ar/index.php/reviise/article/view/488. Gavazzo, N., Espina, R, Arango, C., González, S. y Canuto, D. (2018). El diálogo de saberes como estrategia metodológica para la articulación de investigación y extensión. La experiencia del Programa Fals Borda en el IDAES. Papeles de Trabajo, edición extra, 55-71. Rappaport, J. (2018). Más allá de la observación participante: la etnografía colaborativa como innovación teórica. En Xochitl Leyva et. al. (Coords.) Prácticas otras de conocimiento(s). Entre crisis, entre guerras (pp. 323-352). México: Editorial RETOS. Rappaport, J. (2007). Más allá de la escritura: la epistemología de la etnografía en colaboración”. Revista Colombiana de Antropología, 43, 197-229.
  • DÍA DE LA MUJER RURAL. AGRICULTURA FAMILIAR CON ENFOQUE DE GÉNERO
    Autor/es:
    » RODRIGO PALLERES BALBOA
    » EDGARDO GABRIEL GONZALEZ
    » SOFIA HANG
    » LAURA PATRICIA CAMERA
    » CAROLINA MURGA
    Descripción: Centro de Atención Jurídica Gratuita para la Agricultura Familiar - Equipo extensionista: Laura Camera, Edgardo Gonzalez, Sofía Hang, Carolina Murga, Rodrigo Palleres - Contacto: centrojuridicoagrario@gmail.com // Facebook: /centrojuridicoagrario - Universidad Nacional de La Plata Introducción El Centro de Atención Jurídica Gratuita para la Agricultura Familiar funciona desde el año 2011 como una propuesta integral e interdisciplinaria de trabajo con perspectiva de género. Constituye una instancia de integración de profesionales, estudiantes, diversos actores de la sociedad civil e instituciones con las que se desarrolla el trabajo diario. Es un espacio de confluencia interinstitucional entre la Facultad de Ciencias Jurídicas y Sociales, la Facultad de Ciencias Agrarias y Forestales ambas de la Universidad Nacional de La Plata y el Instituto de Investigación y Desarrollo Tecnológico para la Agricultura Familiar de la Región Pampeana del Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (IPAF Región Pampeana – INTA). Objetivos del Centro Jurídico - Fortalecimiento de una propuesta integral y sustentable para la agricultura familiar de la región, aportando trabajo colaborativo en el asesoramiento y la asistencia técnica-legal a un sector vulnerable de la población, facilitando el acceso a la justicia. - Acercar a les estudiantes y futuros profesionales del derecho a la realidad social, generando un espacio de intercambio crítico y transformador en su formación. - Abarcar las dificultades que deben afrontar les profesionales recién recibides, brindando la posibilidad de adquirir experiencia bajo la supervisión de abogados y abogadas referentes. Problemáticas y temáticas que se abordan 1- Contratos agrarios (arrendamientos, aparcerías, medierías, innominados, etc.) 2- Trabajo agrario 3- Migraciones 4- Asociativismos (asociaciones civiles, cooperativas y otras figuras jurídicas) 5- Propiedad y tenencia de la tierra 6- Políticas públicas 7- Estrategias y conflictos en la comercialización 8- Cuestiones de género en el ámbito agrario 9- Abordaje de problemáticas de violencia de genero 10- Fumigaciones, agroquímicos 11- Aspectos legales de la sanidad animal, vegetal y agroalimentaria Actividades desarrolladas El Centro de Atención Jurídica Gratuita atiende consultas particulares semanalmente y desarrolla talleres en territorio para abarcar problemáticas colectivas, generalmente en conjunto con las organizaciones del sector. Esta dinámica entre lo individual y lo colectivo permite compartir conocimientos y saberes con productores y productoras de la zona. A partir de estos encuentros se logra identificar problemáticas y situaciones reales que se encuentran atravesando en el ámbito rural y periurbano y por lo tanto, reflexionar sobre las mismas y la incidencia y construcción de lo cotidiano por sobre lo que determina la normativa. Como consecuencia de la pandemia la atención de consultas se realiza por teléfono, WhatsApp y correo electrónico. También desarrollamos talleres virtuales por diferentes plataformas y cursos de derechos por WhatsApp. La perspectiva de género y trabajo con mujeres del ámbito agrario Las mujeres de la agricultura familiar cumplen un rol fundamental en la producción de alimentos, pero muchas veces su trabajo resulta invisibilizado y deben enfrentarse a múltiples problemáticas para desarrollarse en su rol productivo. Por este motivo, desde el Centro de Atención Jurídica Gratuita realizamos un video de difusión de derechos y demandas del sector para el día de las mujeres rurales. Conclusiones y proyecciones Entendemos la extensión universitaria como una instancia de enseñanza y aprendizaje del derecho con el objetivo de generar un espacio crítico y transformador de todes les participantes. Además, promovemos el compromiso con la realidad social a través de la generación de una perspectiva teórica y práctica del derecho acorde a las necesidades sociales. De esta manera, se generan posibilidades de integración entre estudiantes, graduados y docentes trabajando en equipo interdisciplinariamente en pos de la concreción de los objetivos del Centro, mejorando la calidad de vida de los productores y productoras familiares Nos proponemos la jerarquización y visibilización de la agricultura familiar de la mano de diferentes modos de entender, conocer y aplicar el derecho y para ello resulta indispensable el trabajo interinstitucional e interdisciplinario.